Ogarian do Amanhecer
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
MAYANTY
MAYANTI
INTRODUÇÃO
Mayanty (grafado também Mayanti ou Mayante) é uma palavra originariamente cunhada na doutrina do amanhecer. Quem a trouxe
foi nossa mãe Clarividente, como se depreende de sua missiva escrita
posteriormente, visto que nela expressa que no dia 09 de novembro de 1959
recebeu Mayante, o rico mantra de
abertura dos trabalhos oficiais e retiros.
Naquele dia ela ouvira esse
mantra. Em sua clarividência surgiu um general da época da queda da Bastilha,
que se identificou com o nome de Claudionor
de Plance Ferrate, o qual, após contar sua história, ditou a letra da
melodia, com o seguinte teor:
Mayanty, Mayanty
Do Astral Superior
Tu que és refúgio
De enfermeiros do Senhor
Sopro Divino do Senhor
Prana, Oh! Prana, tu em favor
Sei que atendes onde hasteias
A bandeira rósea do amor.
Aqui neste Templo hasteamos
A bandeira rósea do Astral
Velhos marcianos ingressados
No Pronto Socorro Universal
Mayanty, querida Mayanty
Que o Senhor nos concedeu
Guardas querida Mayanty
Tudo o que for em favor meu.
Destarte,
em sede de introdução ao tema, este hino (ou mantra) é cantado nas aberturas
dos Retiros e Trabalhos Oficiais. Sua propriedade é de auxiliar o corpo mediúnico
a se mediunizar. Mayanty se identifica com a própria doutrina do amanhecer, visto que em sua
linguagem iniciática significa
amanhecer, alvorecer, clarear.
Na
escassez de informações que temos sobre Mayanty,
porém confiando no poder da individualidade existente em cada um de nós,
haveremos de estender o assunto sobre Mayanty,
para que, ao final deste artigo, tenhamos uma compreensão mais aprofundada de
seu significado no âmbito da doutrina do
amanhecer.
MAYANTY
– CASA TRANSITÓRIA
Mayanty é uma
casa transitória, regida por Simiromba nosso Pai Seta Branca, de onde chega toda a força desobsessiva para os trabalhos nos Templos do Amanhecer.
No interior do Templo,
observem os bandôs amarelos e vermelhos. Em suas partes inferiores vemos ondas
pintadas de preto e prata. Esses bandôs circundam toda a parte evangélica e sob
elas estão instaladas as luminárias. Vamos encontrar esses bandôs amarelos no
aledá da Cura Iniciática, na Junção, no Sanday dos Tronos, na Pira, no aledá do Cristo, no aledá de Pai Seta Branca, na Cruz do Caminho; os bandôs vermelhos, o
vemos na Indução, no lado direito da
parte evangélica, em frente aos Tronos
Vermelhos e Amarelos e em outros locais do Templo.
A idealização desses bandôs
teve como objetivo a captação de energias vindas de Mayanti. Aquelas ondas pintadas de preto e na cor prateada são
como antenas ali instaladas para essa captação energética e favorecimento das forças mediúnicas que são manipuladas
ao atendimento na Lei de Auxílio.
Mestre Bálsamo – Adjunto Jaruã – Regente
Araken, ao editar o livro Cartas Abertas,
ao referir-se sobre Mayanty fez
a seguinte observação:
Mayante é o nome da “Casa Transitória” que
começou a ser estruturada no Plano Espiritual, especificamente para atender
esta missão (Mayante na linguagem espiritual significa: Amanhecer...).
Como se vê, o Simiromba de Deus, Seta Branca nosso Pai, esse iluminado
espírito irmão de Nosso Senhor Jesus
Cristo, desde o começo de nossa missão neste Plano Físico, como integrante
da Tribo de Jaguares, nos tem proporcionado
total segurança e tranquilidade ao cumprimento da missão que por Deus nos foi confiada.
Imaginem
o trabalho que a Espiritualidade Maior
tem para construir nos planos etéricos uma Casa
Transitória. A sorte dos Jaguares que ainda se encontram por estes
carreiros terrestres reside no fato de que milhares de seus entes queridos,
também Jaguares, já alcançaram a iluminação de seus espíritos e hoje trabalham
incessantemente para resgatar nós outros, os remanescentes da Tribo.
Somos
verdadeiramente um grupo de privilegiados e a maioria desse grupo não se deu
conta disso. Pelo que sabemos, há dois mil anos, com a presença neste Plano de
nosso Divino e Amado Mestre Jesus, tem-se notícia trazida pela Espiritualidade
que Ele, com um grupo de iniciados, no período em que se encontrava no Tibet
(mas precisamente no Mosteiro de Lhasa), num lapso temporal de dezoito anos,
criou o Sistema Crístico (a criação
por Jesus de planos intermediários
(casas transitórias), os quais propiciam oportunidades de evolução ao espírito
a caminho de Deus Pai Todo Poderoso,
ou seja, ao retorno desse espírito à sua origem divina, ao seu mundo original,
à sua família espiritual.
Em
nossa doutrina Tia Neiva designou
esse plano intermediário e que se situa próximo ao nosso Planeta Terra, como
sendo o Canal Vermelho, uma imensa Casa Transitória com inúmeros
departamentos e locais de atendimentos aos espíritos que se desvencilham de
suas vestes terrenas. Mundo vasto em
que se observam espíritos luminosos ou não em diversos estágios evolutivos em
planos e dimensões variados.
Na
criação de Mayante, nosso querido
Pai equipou essa Casa Transitória
com uma especialidade que a diferencia de outras Casas Transitórias existentes nas imediações deste Plano.
Mayanty é uma casa transitória com missão específica ao atendimento dos Templos do Amanhecer, posto que nela
são preparadas inúmeras falanges de espíritos para atuarem nos diversos
trabalhos evangélicos e iniciáticos que nesses Templos são executados pelo corpo mediúnico. Os guias e mentores
aprenderão técnicas precisas para atuarem em cada um desses trabalhos.
Por
exemplo, algumas falanges de pretos velhos e caboclos, por força de suas
missões tiverem que manter contato com seus tutelados, em Terreiros de Umbanda
e Centros Espíritas, visto que foram para esses locais que seus tutelados se
dirigiram em busca de ajuda espiritual. Ali trabalham durante alguns anos e se
adaptam às orientações que recebem de seus dirigentes.
Esses
médiuns, por força de seus destinos cármicos, posteriormente ingressão em um Templo do Amanhecer. Os seus mentores
que até então se manifestavam nesses médiuns, com técnicas anteriormente
aprendidas naqueles Terreiros e Centros Espíritas, serão automaticamente
levados à Mayanty, para assimilação
de novas técnicas que serão doravante aplicadas no âmbito dos Templos do Amanhecer.
A
falange de médicos que presta
atendimento aos Templos do Amanhecer,
a qual restou formada nos planos
etéricos no início do século XIX, sendo composta em sua maioria de médicos alemães, recebe o aprimoramento
da medicina espiritual em Mayanty.
Ali adquirem técnicas
precisas para proceder à libertação de espíritos acrisolados no ódio, cuja
forma original espiritual restou modificada, como é o caso dos elítrios e ovóides, os quais pela benção de Deus, encarnam neste plano para os acertos de contas com seus
algozes do passado, o que os faz vir atrelados ao perispírito daqueles que sofrerão suas atuações.
A plataforma de Tapir como a conhecemos, emite suas
raízes, raios ou adjuntos aos Templos do
Amanhecer de Mayanty. Tapir é
o Comandante máximo dessa legião e sua função é coordenar a distribuição
das energias que serão manipuladas na execução dos trabalhos na Lei de Auxílio.
Vê-se que nessa plataforma
tem-se a projeção de três grandiosos Oráculos: Obatalá, Olorum e Simiromba. Cada um deles emite uma
energia diferenciada, de forma que seja assimilada e manipulada em conformidade
com a categoria mediúnica.
O
mantra Mayanty transmite informações
preciosas. A Casa Transitória Mayanty tem as seguintes
características:
a)
Ela se encontra numa dimensão espiritual elevada, ou seja, no Astral Superior;
b) Ela é refúgio, isto é,
morada transitória, de enfermeiros do
Senhor;
c) Ela atende aos velhos marcianos (médiuns e entidades) que trabalham na Lei de Auxílio, no Pronto
Socorro Universal, cuja representação é o próprio Templo do Amanhecer;
d) Por fim, ela é o local
onde depositamos os bônus espirituais que resultam dessa atividade constante na
Lei de Auxílio.
Vamos discorrer, em rápidas
pinceladas sobre cada uma dessas caraterísticas de Mayanty.
Mayante
encontra-se no Astral Superior
Como se disse alhures, Mayanty é uma Casa
Transitória regida por Simiromba,
nosso querido Pai Seta Branca e dali
é enviada toda a força desobsessiva
para os trabalhos do Templo do Amanhecer,
do Pronto Socorro Universal.
São forças precisas que são conjugadas com as forças ectoplasmáticas do corpo mediúnico ali presente. Essa Casa Transitória se localiza no Astral Superior, como prenuncia o
mantra, razão pela qual temos nela uma fonte legítima de amparo aos espíritos
necessitados, encarnados ou desencarnados que estão ali no Templo sendo
atendidos.
Os orixás escalados para a Corrente Mestra, invocam a Chave
Mestra ou Trino. Nessa invocação se deslocam diversas forças para a
realização do trabalho. Tais forças emanam dos grandiosos oráculos, porém são
regidas pelo Grande Oriente de Oxalá,
o qual de forma singela o conhecemos como Nosso
Senhor Jesus Cristo. Em suma, quem ordena o intercâmbio de um Trabalho
Oficial ou Retiro é o Divino e Amado
Mestre Jesus.
É fácil observar que a abertura de qualquer trabalho de
atendimento na Lei de Auxílio,
somente é possível com o aval de Nosso
Senhor Jesus Cristo, com a permissão do Divino Mestre. Em seu Evangelho sua lição dada há dois mil anos
permanece intacta: Porque, onde estiverem
dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. (Mateus 18.20).
Por isso que, uma vez puxada a Corrente Mestra (Chave Mestra ou Trino), os mentores espirituais,
através dela, se manifestam no corpo mediúnico e executam as tarefas destinadas
para aquele dia de trabalho na Lei de
Auxílio.
A Corrente Mestra
é a força extracósmica da Legião de
Tapir, que emana de Mayanty e
chega à Pira, a qual agasalha a presença divina e se estabelece em cada
Sanday ou Setor de Trabalho, de acordo com suas efetivas necessidades. As forças jamais se deslocam em vão.
Para a manipulação
dos Sandays o Templo do Amanhecer conta com a Corrente Indiana do Espaço (única força crística iniciática em
atuação no Planeta Terra) e com as Correntes
Brancas do Oriente Maior (que são raios ou raízes projetadas pelo Oráculo de Olorum e polarizadas com as
forças dos Himalaias.
Dessas Correntes fazem parte as Linhas dos Pretos Velhos (Ex: Aruanda, Guiné, Congo, Almas, Enock,
Cachoeiras, Águas, Matas, etc.), dos Caboclos,
das Princesas, das Sereias, dos Médicos do Espaço.
Todo esse conjunto de forças emanadas das diversas fontes
espirituais aqui referidas são trazidas de Mayanty,
tornando o Templo do Amanhecer
ou Pronto Socorro Universal, num
verdadeiro manancial de forças positivas
destinadas à recuperação dos espíritos acrisolados no ódio, na inveja, no ciúme
e no desespero.
Portanto, em Mayanty
tem-se um local propício e adequado para que os missionários da última hora, no caso os Jaguares do Amanhecer, iluminem seus caminhos de volta às suas
origens, às suas moradas celestiais,
às suas personalidades em Deus, como
disse Nosso Senhor Jesus Cristo: 1. Não se turbe vosso coração; credes em Deus,
crede também em mim. 2. Na casa de meu
Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. (João 14:1,2).
Os mentores luminosos que atuam nessa casa transitória com suas ações benfazejas resgatam membros
remanescentes de suas famílias
espirituais, além de aumentarem a luminosidade de seus espíritos.
Refúgio
de enfermeiros do Senhor
O que é um refúgio? É um
lugar ou local para onde alguém foge a fim de estar em segurança. Pode ser
entendido também como um lugar onde se recebe apoio, asilo, proteção, amparo,
socorro.
Nesse refúgio em Mayanty se encontram esses enfermeiros do Senhor, os quais recebem
as instruções para auxiliarem os médicos
do espaço no atendimento aos espíritos enfermos que acorrem ao Pronto Socorro Universal, em busca da
cura das enfermidades que os afligem, visto que, por serem de origem
espiritual, dificilmente são diagnosticadas pelos médicos da Terra.
Quem seriam, portanto, esses enfermeiros do Senhor? Os missionários Jaguares, potencialmente,
são preparados na ciência e na fé, para serem enfermeiros do Senhor; tanto é verdade, que após o desenvolvimento
de suas mediunidades se despojam da condição de pacientes e tornam-se enfermeiros do Senhor.
Nessa condição, com
frequência são levados pelos mentores e
guias que os assistem nesta encarnação, à Mayanty, para complementarem seus trabalhos de cura mediúnica (ou
espiritual) iniciada no Pronto Socorro
Universal.
É que nossos mentores
necessitam do ectoplasma dos médiuns
para a cura do espírito. Parte desse
fluído é liberado no decorrer do atendimento físico no Templo. Porém, se os
médiuns que o atenderam têm com aquele paciente laços transcendentais, certamente o atendimento espiritual se dará,
também, nos planos etéricos, seja em Mayante,
seja em outro hospital localizado no Canal
Vermelho.
Um Templo do Amanhecer, na qualidade de Pronto Socorro Universal é um hospital para atendimentos
emergenciais. Ali os pacientes recebem os primeiros socorros e são aliviados de
suas dores e enfermidades. Todavia, o tratamento
espiritual deve continuar e a
recuperação plena desses pacientes dependerá
do merecimento de cada um.
Daí a importância desses
enfermos continuarem recebendo a assistência por parte daqueles que os
atenderam, sejam médiuns (doutrinadores e aparás) ou entidades espirituais
(pretos velhos, caboclos e médicos de cura). Em Mayanty, portanto, tem-se esse local seguro, esse refúgio de enfermeiros do Senhor.
Reduto
dos Velhos Marcianos
Em
Mayante, são preparados também,
milhares de guias e mentores que
irão auxiliar seus entes queridos que se encontram neste plano cumprindo suas metas cármicos e juras transcendentais.
A
informação que se extrai do mantra é a de que espíritos que tiveram vidas no Planeta Marte, encontram-se em
atividade nos Templos do Amanhecer,
eis que ingressados no Pronto Socorro
Universal.
Tais espíritos podem ser
nossos abnegados mentores, como também os médiuns deste Amanhecer, visto que
desconhecemos nossas verdadeiras origens. É possível que em priscas eras essa
tribo de Jaguares tenha vivenciado uma jornada evolutiva nesse Planeta. O fato
é que eles foram remanejados ao Planeta
Capela. Ali cumpriam suas missões quando foram enviados há trinta e dois
mil anos para uma missão específica neste Planeta.
Os Capelinos aqui chegaram em suas chalanas e desembarcaram em sete pontos de nosso Planeta. Chamados
de Equitumans, para poderem cumprir
sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram
necessidade de criar corpos intermediários – as almas.
Os Equitumans detinham altos conhecimentos e traziam orientações
precisas de seus Mestres Capelinos
para a colonização deste Planeta. Com seus poderes e capacidade, se utilizavam
das forças cósmicas do sol e da lua. Se deslocavam por todo o planeta com
equipamentos atômicos e aqui realizaram grandes transformações na morfologia da
Terra atingindo os três reinos de sua natureza: mineral, vegetal e animal.
Porém, em determinado momento
de sua estadia terrena, por não atenderem às orientações de seus Mestres Capelinos foram recolhidos ao
etérico. Isso ocorreu há cerca de trinta mil anos, num fenômeno desencadeado
por uma nave espacial – a Estrela
Candente – que sepultou o núcleo central da civilização dos Equitumans num lago entre o Peru e a
Bolívia – o Titicaca. O comandante
dessa nave gigantesca foi o Simiromba de
Deus, Seta Branca nosso Pai.
Vê-se, portanto, que a
jornada espiritual dos habitantes do Planeta
Marte é anterior ao do Planeta
Capela, o que nos leva a crer que os velhos
marcianos que o mantra de abertura alude, são espíritos milenares e, certamente, de ricas experiências e conhecimentos, porém, já ingressados na tônica crística e em busca da evolução de seus
familiares e entes queridos, os quais se encontram às portas de sua
redenção espiritual neste Planeta.
Sabe-se
que a encarnação de um espírito neste planeta
Terra é totalmente planejada. Não obstante o exíguo tempo que um espírito
permanece encarnado, os mentores e guias que irão assisti-lo traçam com ele os
detalhes de sua curta estadia.
E para mantê-lo em sua
trajetória delineada, grande é o desafio assumido pelos mentores e seus
tutelados. Por mais detalhada que seja
uma encarnação, sempre haverá o risco de o espírito encarnado modificar, por
sua livre e espontânea vontade, suas metas cármicas e juras transcendentais.
A mudança repentina de um planejamento
cármico não depende dos mentores e guias. A espiritualidade não tem a
capacidade de prever a reação de um espírito que se encontra em trânsito por
este plano físico e, além disso, não pode interferir em seu livre-arbítrio.
Urge,
portanto, que aceitemos com humildade, as orientações desses abnegados e velhos marcianos, também Capelinos, cujo propósito é a eliminação
completa das formas inferiores de vida, para que este Planeta ingresse,
efetivamente, em sua fase de
transmutação celestial.
Banco
Espiritual
Em Mayanty se guarda tudo que for em nosso favor, em favor dos Jaguares do Amanhecer. Nesse particular Mayanty se assemelha a uma instituição bancária, na qual
depositamos o fruto do nosso trabalho na
Lei de Auxílio. São os bônus espirituais,
que proporcionarão o resgate de
nossos inúmeros débitos transcendentais.
Sem a aquisição de bônus espirituais não há a libertação
do espírito que se encontra em dívida e assumiu o compromisso de resgatá-la.
Sua evolução depende disto. O trabalho
constante desse espírito o livrará das dores e de seus credores, suas pobres
vítimas do passado. Ao trabalhador da última hora lhe é facultado reparar com amor o que destruiu por não
saber amar.
A
escolha do caminho evolutivo é uma decisão individual. Por
mais que o espírito assuma o compromisso de resgatar com sofrimento e dor as
suas dívidas pretéritas, a misericórdia
divina está em primeiro lugar.
Ao espírito endividado lhe é
ofertado a possibilidade de efetivar esse resgate, através do cultivo de
propósitos elevados, os quais se destinem, em linhas gerais, ao favorecimento do bem acima de tudo.
É a prática da caridade em
favor dos seus semelhantes que colocará o espírito a caminho de Deus. Quanto
maior o débito, maior também será sua força para prestar a caridade. Deus
não coloca fardos pesados em ombros frágeis. O fardo é proporcional à sua
capacidade de suportá-lo. Nenhum
espírito que retorna aos mundos etéricos pode reclamar de que não teve sua
oportunidade de se redimir com amor. Ele sempre terá um momento em sua vida
que essa oportunidade lhe será ofertada.
Daí a importância de se
atender ao chamado para trabalhar na seara de Jesus, o que em nossa doutrina se traduz, na oportunidade que temos
de exercer nossa mediunidade em favor do próximo, seja encarnado ou
desencarnado. Através desse trabalho constante, os bônus espirituais serão adquiridos e depositados em nosso favor
nessa bendita Casa Transitória
(Mayanty).
CONCLUSÃO
Uma Casa Transitória como Mayanty
não diverge de outras Casas Transitórias criadas nos mundos etéricos e
destinadas ao favorecimento dos espíritos em suas diversas etapas evolutivas.
Um
Casa Transitória é um lugar no plano
etérico para atendimento aos espíritos encarnados na Terra ou quem sabe em
outros planetas. Por exemplo, nas proximidades de Capela, existe o umbral
capelino, um plano etérico, uma Casa
Transitória destinada à recuperação de espíritos que já estão próximos de
retornarem às suas origens.
Existem
vários tipos de Casas Transitórias,
as quais atendem aos diversos planos vibracionais dos vários grupamentos espirituais. Nelas, os
Ministros e entidades luminosas ministram instruções, atendem aos espíritos
enfermos e prestam relevantes serviços em favor do seu aperfeiçoamento
evolutivo.
O
deslocamento para essas Casas
Transitórias se dá através de veículos apropriados, naves espaciais
denominadas de Chalanas, nas quais
são acomodados os espíritos que serão transportados.
As amacês
também realizam esse transporte, eis que são os veículos dos Sandays, que são também Casas Transitórias. A grande conquista de Koatay 108 foi deslocar
em nosso favor 21 Estrelas ou Sandays (sete para cada um dos Oráculos que nos
regem – Simiromba, Olorum e Obatalá).
As Amacês são naves espaciais, verdadeiros
laboratórios energéticos, invisíveis aos nossos olhos, porque em outra
dimensão, que se deslocam com precisão, podendo desempenhar as funções de portal de desintegração, de rodoviária
espacial, portando potentes energias destinadas a vários pontos do Universo.
Neste Planeta, o trabalho das
Amacês é transportar as energias e
espíritos luminosos, sempre a serviço dos grandiosos Oráculos de Simiromba, Obatalá e Olorum.
Uma amacê é denominada também de estufa.
Nesta são acomodadas naves menores, as chalanas.
Os Mestres Capelinos se utilizam
desse meio de transporte para o deslocamento físico por todo este Universo.
No local onde se situa uma amacê é como se estivesse à beira de um
abismo, como por exemplo no Triângulo
das Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, nossas necessidades
reencarnatórias, que são as energias extra-etéricas.
As amacês são transitórias, isto é, não se fixam permanentemente em um
só lugar. A mobilidade delas obedece a um Comando Superior. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs, que
são, também, nossos iniciados no Reino Físico – Mestres do Amanhecer ou Alufãs de Mayanty, ou na representação
de seus regentes.
Esses iniciados no Reino
Físico são nossos contemporâneos transcendentais, nossos irmãos e Mestres Capelinos, eis que Capela é um plano físico, porém, de uma
outra modalidade energética. Os mestres
Capelinos para chegarem a este Planeta, fazem uma parada em Agamor (este satélite da Terra que
conhecemos como Lua).
Ali eles colocam uma veste adequada,
uma proteção, a qual recebe o nome de roupagem.
O Trino Araken, Mestre Nestor,
em suas aulas doutrinárias ensinava que essa roupagem era uma espécie de um escafandro, que os antigos
mergulhadores faziam uso para descerem às profundezas dos oceanos e não
sofrerem a pressão das águas.
Os Capelinos para terem acesso à densa camada que envolve este Planeta
e para não serem atingidos por sua força
magnética, vêm na roupagem de pretos velhos, caboclos, médicos de cura,
guias missionárias, cavaleiros, ministros, princesas e
outras vestes de caráter protecional.
Não obstante a roupagem, para
maior segurança, essas entidades se mantêm a uma distância razoável de seus
intermediários, os médiuns do Amanhecer,
os quais através de seus plexos e chacras preparados dão-lhes oportunidades de
executarem as tarefas que lhes competem.
Esses grandes iniciados Capelinos nos dão orientações precisas
e colaboram constantemente na cura
desobsessiva dos espíritos encarnados e desencarnados que acorrem aos Prontos Socorros Universais, no caso,
os Templos do Amanhecer que se
encontram em pleno funcionamento, proporcionando aos Jaguares do Amanhecer a oportunidade feliz de se redimirem de seus
débitos transcendentais e, assim, poderem retornar à sua pátria espiritual, ao
seu planeta-mãe (Capela).
A missão designada aos Jaguares
do Amanhecer tem grande chance de ser concluída com êxito, visto que os
meios e mecanismos que foram trazidos para levá-la a bom termo, tem a
assistência permanente dos Grandes Iniciados,
os quais se desdobram ininterruptamente para que os planos siderais sejam
executados na forma planejada.
Para tanto, a espiritualidade desloca dos planos etéricos e
extra-etéricos inúmeras Casas Transitórias,
as quais, como no exemplo de Mayanty, projetam
com intensidade suas forças a este Planeta, na importante tarefa de favorecer a
evolução espiritual de seus habitantes transitórios, os quais, em sua maioria,
já estão próximos à efetiva redenção espiritual.
Salve Deus!
Brasília (DF), 08 de agosto de 2018.
Adjunto Ogarian (Mestre Araujo)
segunda-feira, 26 de março de 2018
A NOVA FORMATAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER APÓS A MISSÃO DO TRINO AJARÃ - MESTRE GILBERTO CHAVES ZELAYA
AUTONOMIA DOS TEMPLOS DO AMANHECER
Jaguares do Amanhecer, Salve
Deus!
No dia primeiro de maio do corrente ano, o doutrinador do
Amanhecer completa cinquenta e nove (59) anos.
Antes de sua criação, um ano antes nossa mãe Clarividente – NEIVA CHAVES
ZELAYA – TIA NEIVA, fez o seguinte juramento: Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da
verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele,
que venho nesta bendita hora te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de
protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a
minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o mal, tentar
escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me
procurem. Serei sábia, porque viverás em mim! (Tia Neiva, 1.5.58).
Em primeiro de maio de 1981, Tia Neiva ao editar a Biografia
do Doutrinador destacou: Um mundo se
descortinou à minha frente – o mundo onde as razões se encontram. Foi no dia
primeiro de maio de 1959. Por Deus, em uma reunião na UESB, nasceu o
DOUTRINADOR! Hoje, tenho que guiar esta imensa nave que é a Doutrina do
Amanhecer. (...). Junto a mim, na longa estrada em direção à porta estreita,
está comigo o Doutrinador, em sintonia! Vinte e um anos se passaram, legiões de
espíritos foram para o Céu... Legiões de espíritos trabalharam comigo na
Terra... O enigma do mundo tem agora um farol que brilha: o mundo tem, agora, o
Doutrinador! (Tia Neiva – Biografia do Doutrinador, 1.5.81).
Ao explicar o que é um Doutrinador Tia Neiva esclarece: Meu filho, o Doutrinador é um poderoso foco
de luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da
vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando
racionalmente suas deduções, os porquês da vida astral e física. É o canto
universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber
a mais viva luz. Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um
cientista. Sim, cientista é ter o conhecimento das coisas, dos fatos e dos
fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a sua origem da evolução humana; a criação das matérias, o significado de átomos e células,
a formação dos seres, a força psíquica proporcionadamente. O Doutrinador
utiliza seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara. É ciência da luz e do fenômeno simples,
dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu
caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador.
Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no
alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida
fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o “extraordinário”, sublime
palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extra-sensoriais e no
homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões; sempre exposto à
Justiça Universal. Expressivo atento é o Doutrinador confiante. Assim é o
Doutrinador. Com carinho, a Mãe em Cristo. Tia Neiva.
O amor da Clarividente aos seus filhos doutrinadores e
aparás no decorrer de seus vinte e sete (27) de missão no Amanhecer está
plenamente comprovado em suas cartas, reuniões doutrinárias, gestos, atitudes,
ensinamentos, áudios e vídeos que foram nesse período condensados.
O coroamento da missão do Doutrinador deu-se no momento em
que a Clarividente o consagrou como Adjunto Koatay 108, Raio Adjuração Rama
2000, dando-lhe forças e poderes à continuação do sacerdócio evangélico e
iniciático implantado neste Planeta em transição para uma Nova Era.
Inicialmente foi autorizado a esse Adjunto a formação de um
povo em sua força decrescente, daí chamar-se Adjunto Maior ou de Povo. A Clarividente auxiliou a distribuição e
ingresso de componentes nos primeiros Adjuntos de Povos. No ano de 1978 esses
Adjuntos de Povos foram consagrados. Essa consagração somente foi possível, em
virtude do deslocamento de poderosas raízes milenares que até então tinham sido
recolhidas pelos Soberanos Espíritos.
Com o aval de três grandes Oráculos, Olorum, Simiromba e
Obatalá, ressuscitou-se as Raízes Tumuchy (Tumarã), Jaguar (Araken) e Sumanã, cujos
representantes foram o Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi, o
Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken, Mestre Nestor Sabatovicz e o Primeiro
Mestre Sol Trino Sumanã, Mestre Mikhael Hanna, os quais tornaram-se os Mestres
de maior hierarquia na Doutrina do Amanhecer.
Cada
uma dessas raízes transcendentais, com suas características intrínsecas, seus conceitos,
forças e potencialidades, proporcionaram a consagração dos primeiros Adjuntos
de Povos, em ritual que retrata a jornada de antigas tribos que antes de partir
para uma guerra retornavam ao Santuário, pedindo a Amon-Rá que abençoasse
aquele povo.
O
Arjuna Rama entra no Oráculo ou Santuário, com uma lança na mão, escoltado por
Ninfas Dharman Oxinto. No portão do Santuário pergunta à 1ª. Solitária Yuricy
se pode se espiritualizar. Esta vai à presença do Sacerdote, que está com os
poderes de Koatay 108 que lhe responde: se
for por bem, diga-lhe que entre!
Ele
entra e recebe os poderes que lhe são merecidos, sal e perfume, pelas seguintes
palavras: EU TE CONSAGRO KOATAY 108! Em
seguida, toma o vinho e vai até o TRINO, que lhe concede a graça pedindo que
traga à sua frente o seu povo, a sua tropa, como disse Amon-Rá, fazendo daquele
valente comandante de outrora um Arjuna Rama.
Depois
do consentimento do TRINO, volta ao Santuário, onde Koatay 108 ou seu
representante lhe dará a Lei, que significa o Roteiro de sua jornada. Com a
mudança de seus sentimentos, vai pedir outra vez a Koatay 108 para
espiritualizar seu povo, que entra no Santuário e se espiritualiza. Arjuna Rama
recebe o sal e o vinho e, em frente ao seus Capu-Anês – Sétimos Raios, faz, de
joelhos, seu termo: o Juramento. Então segue com o seu povo.
No dia
Primeiro de Maio de 1978, ao alvorecer, Tia Neiva ao saudar o Doutrinador por
seu aniversário, prenuncia a chegada de novas forças, novos Adjuntos, Adjuntos
Koatay 108, que firmes haverão de percorrer por todo esse universo,
doutrinando, emanando e curando. Surgem, assim, os novos Adjuntos de Povos, os Adjuntos Presidentes dos Templos do
Amanhecer. Em novembro de 1985 nossa mãe mentora conclui sua jornada terrena,
deixando em seu lugar, como afirmara em entrevista a um repórter, o
Doutrinador.
Inicia-se,
assim, a missão do Doutrinador nos Templos do Amanhecer. A clarividente, antes
de sua partida aos Planos Espirituais, com o aval de Pai Seta Branca, designou
seu filho Gilberto Chaves Zelaya, para ser o Coordenador dos Templos Externos,
missão que cumpriu honrosamente até novembro do ano de 2017.
Em sua
jornada junto aos Templos do Amanhecer, proporcionou que neles se realizassem
os rituais e consagrações à continuidade do progresso evolutivo e doutrinário
de seus médiuns., bem como, o acesso a todos os trabalhos iniciáticos
existentes no Templo-Mãe.
Ao
Coordenador dos Templos do Amanhecer foi dado pela fundadora da Ordem a
classificação doutrinária de Trino Presidente Triada e autorizada a inclusão de
seu nome na Chave da Corrente Mestra e da Estrela Candente.
Uma
dessas consagrações foi a da falange Aponara. Com o devido respeito a quem tem
entendimento contrário, entendo que a criação dessa falange careceu do aval do
Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã, Mestre Mikhael Hanna e da regência dos
Mestres Adjuntos, visto que somente houve concordância do Primeiro Mestre
Jaguar Trino Araken, Nestor Sabatovicz e do Jaguar Mestre Sol Primeiro Doutrinador
do Amanhecer Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya, como se depreende do Canto da
Aponara publicado na CGTA – SEMANÁRIO DO VALE DO AMANHECER Nº 113 –
01/ABRIL/2010 – QUI (página 19).
Meus
irmãos Jaguares, tudo que está relacionado à Doutrina do Amanhecer foi trazido
dos planos espirituais por nossa mãe Clarividente, sob orientação precisa dos
mentores que nos regem. A partir do mestrado (cujo início deu-se com o Ritual
de Elevação de Espadas – segundo passo iniciático, isto é, cruzamento da força
evangélica com a força iniciática), Tia Neiva recebeu autorização para a
formação das falanges missionárias de Nityamas, Samaritanas e Gregas. Com o
crescimento do corpo mediúnico e a introdução de novos Sandays (trabalhos
iniciáticos), surgiram novas falanges missionárias, as quais movimentavam
heranças transcendentais para suas realizações.
Assim,
foram criadas pela Clarividente as demais falanges: Mayas, Magos, Príncipes
Mayas, Yuricys, Dharman Oxinto, Muruaicys, Jaçanãs, Arianas da Estrela
Testemunha, Madalenas, Franciscanas, Narayamas, Rochanas, Cayçaras, Tupinambás
Ciganas Aganaras, Ciganas Taganas, Agulhas Ismênias e Niatras. Tia Neiva chegou
a criar as Falanges de Zíngaras, Esmênias e Tatiaras, porém, suas primeiras se
afastaram da Doutrina, razão pela qual foram desativadas, restando,
tão-somente, vinte e um (21) falanges missionárias. Cada falange missionária
tem seu canto específico, com exceção das falanges Agulhas Ismênias e Niatras,
as quais emitem o Canto da Escrava ou Ninfa do Cavaleiro Especial.
Para
concluir sobre o assunto em exame, a criação da Falange Aponara foi uma
conquista pessoal da Ninfa Lua Nair Zelaya, cujo entendimento foi no sentido de
que as Ninfas Escravas dos Adjuntos Presidentes deveriam se agrupar em uma
única falange. Daí sua sugestão que restou acolhida por seu Mestre Gilberto Zelaya
– Trino Ajarã e pelo 1º Mestre Jaguar Nestor Sabatovicz – Trino Araken, porém,
sem o aval do Trino Sumanã e da regência dos Adjuntos, como se frisou
acima.
Abro
um parêntese para esclarecer que Tia Neiva após a criação dos primeiros
Adjuntos de Povos, no ano de 1979, percebeu que suas respectivas Ninfas, com
raras exceções, não se afinavam às falanges missionária até ali existentes. Por
essa razão, em seu amor incondicional e na sua capacidade de conhecer a
trajetória espiritual de todos seus filhos e filhas, escreveu uma carta
dirigida às “minhas filhas Aponas”, como ela denominou tais ninfas e escravas
dos Adjuntos de Povos. Portanto, o canto da aponara, na verdade, são pequenos
trechos que foram extraídos dessa missiva dirigida àquelas ninfas. Fecha-se o
parêntese.
Destarte,
para que a falange aponara fosse, efetivamente, consagrada, a anuência dos
trinos e da regência dos Adjuntos deveria ter ocorrido. Aliás, a própria
clarividente ao designar seu filho o primeiro doutrinador do amanhecer disse-lhe:
Em acordo com o Primeiro Mestre Sol Trino
Tumuchy, com o Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken e com o Primeiro Mestre Sol
Trino Sumanã, e em acordo com a regência dos mestres Adjuntos, GILBERTO ZELAYA,
Ministro Ajarã, força decrescente, meu filho herdeiro desta Doutrina, será
Coordenador dos Templos Externos e tem a minha LEI para executar qualquer
CONSAGRAÇÃO nesta Doutrina.”. Acrescenta
a Clarividente: Este mestre tem a sua LEI
dirigida por Pai Seta Branca e deverá executá-la a bem dos Trinos e Adjuntos,
(...).”.
Retornando
ao assunto inicial. Tia Neiva foi preparada na alta magia de Nosso Senhor Jesus
Cristo e conduzida por Humarrã ao Oráculo de Simiromba, onde recebeu o direito
de trazer a Estrela Candente e formar os Trinos, os quais seriam os
representantes das Raízes do Amanhecer: Tumuchy, Araken (Jaguar) e Sumanã.
Os
Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e às
grandes missões científicas. Araken (Jaguar) é um grande iniciado que domina
sua legião. É poder na linha cármica, encantos, manifestações materializadas,
calor, transformação (indução). Sua força é igual a dos Tumuchys, porém,
absurdamente diferente em suas finalidades.
Sumanã
representa a força ligada às grandes organizações curadoras e desobsessivas. É
uma legião de iniciados que se dedica às grandes curas. Não é força vibradora,
como Tumarã e Araken, porém, tem igual poder.
Com o
resgate dessas três Raízes milenares, foi possível a consagração dos Herdeiros
de Koatay 108, na figura dos Adjuntos Arjunas Rama (multiplicação divina) ou
Adjuntos de Povos.
Os
primeiros Adjuntos de Povos foram consagrados no dia 1º de maio de 1978 e
reconsagrados no dia 23 de julho do mesmo ano. Receberam de Koatay 108 o
direito de formarem um povo em sua força decrescente. Na época Tia desejou que
alguns Adjuntos fossem Ramas Adjuração e outros Rajas Adjuração, o que
permitiria a vinda de heranças transcendentais distintas. Porém, prevaleceu o
ingresso de todos como Ramas Adjuração.
Posteriormente
Tia consagrou o Adjuntos Sivans, segundo ela, continuação dos Adjuntos Ramas e
Rajas. Diz a clarividente: O Mestre
Adjunto Koatay 108 SIVANS, continuação da ordem dos Ramas e Rajas, é o Adjunto
para qualquer iniciação, até mesmo a presidência evangélica iniciática nos
Templos, ou no seu próprio Templo, se assim lhe convier, porque o Adjunto
Koatay 108 Triada Sivans é também um herdeiro, como os Ramas e os Rajas são
herdeiros.
Apesar
de não se ter firmado o Adjunto Koatay 108 Raio Raja Adjuração, nem por isso
perdemos a força dessa herança transcendental. Com efeito, Tia determinou a
inclusão na emissão dos Mestres Adjuntos Koatay 108 Herdeiros: Acabo
de receber de Deus Pai Todo Poderoso, na minha legião, o título de Mestre
Instrutor Universal, das três forças ligadas aos poderes deste
Amanhecer.
Essas
três forças são representadas pelos Ramas, Rajas e Sivans e estão ligadas aos
Oráculos de Olorum, Obatalá e Simiromba, bem assim, às Raízes Tumuchy, Jaguar
(Araken) e Sumanã.
Cumpre
acentuar que essa três Raízes já cumpriram a finalidade para a qual foram
trazidas dos altiplanos espirituais. Elas já estão consagradas na Chave da
Corrente Mestra e, portanto, são registradas a cada Trabalho Oficial, Retiro,
Julgamento e Estrela Candente que se realize no âmbito dos Templos do Amanhecer,
independentemente da existência física de seus respectivos representantes.
O
propósito originário dessas Raízes foi atendido. Através dos Trinos
consagrou-se os Adjuntos de Povos. Estes, por sua vez, darão continuidade ao
Roteiro de Koatay 108, nos Templos do Amanhecer, cada um cumprindo a Lei do
Adjunto que lhe foi outorgada.
O
Adjunto de Povo ou Adjunto Maior dispõe de todo acervo de forças, poderes e
conhecimento para melhor conduzir o Povo que por Deus lhe foi confiado, povo
esse que a ele está ligado por laços transcendentais.
Tudo
que atinge a humanidade na Terra tem sua Raiz ou Adjunto, que trabalha
distintamente em seus Oráculos, em sintonia cabalística. Os acontecimentos de
qualquer natureza em nosso Planeta são regidos por essas Raízes milenares.
Assim é possível afirmar com convicção que nada acontece por acaso, tudo tem
uma razão de ser. As forças de um Adjunto, porém, não se deslocam em vão.
O Adjunto de Povo ou Adjunto Maior tem o
comprometimento com todos os trabalhos na Corrente Indiana do Espaço e nas
Correntes Brancas do Oriente Maior. Por exemplo, a Corrente Mestra tem a força
dos três Oráculos. Porém, para que estes Raios e forças cheguem ao Templo, são
necessários que três Orixás as invoquem com a Chave Mestra ou Trino.
O
deslocamento das forças para o Trabalho Oficial ou Retiro dar-se-á de acordo
com a necessidade e a herança transcendental do Mestre designado como Orixá,
visto que tais forças não se deslocam em vão. É um trabalho perfeito e
cabalístico. Por isso que o Templo é a realização da verdade e da razão sobre a
Terra, Por ele o homem domina a ciência e, pela sabedoria, emana seus
conhecimentos.
O que
é um Adjunto de Povo ou Adjunto Maior em um Templo do Amanhecer? Os dirigentes
de um Retiro ou Trabalho Oficial são soberanos na qualidade de Orixás do dia.
No retiro, por exemplo, estando o Adjunto Maior daquele Templo, trata-se de um
Retiro Especial. Dessa forma, manifestam-se no Templo duas forças distintas. A
primeira regida pelos três Orixás que invocaram a Chave Mestra ou Trino e a segunda
pela presença do Adjunto Maior do Templo.
A
soberania dos Mestres Orixás tem caráter transitório e se dá em cada trabalho,
mormente se estão dando cumprimento à Escala de seu Adjunto Maior. A soberania
do Adjunto Maior ou de Povo é permanente. Esteve ele presente em um Retiro ou
Trabalho Oficial, as forças ali presentes serão potencializadas, por ser o
Arjuna Rama (multiplicação divina) daquele Templo.
O
Adjunto Maior ou de Povo tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que
seja evangelizado e comandado por ele, pelos menos uma vez por mês, razão pela
qual esse Adjunto é um médium perfeito. Para ser perfeito é preciso conhecer a
Lei de Auxílio em todos os seus ângulos, pois o Mestre Adjunto que não comanda
seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta. O Adjunto Maior tem que
ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos trabalhos, deve
escolher um dia para realizar o seu retiro.
Filhos,
hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e
promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de fatos
contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta doutrinária,
os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a
impedir ou mudar uma ordem de um Mestre Adjunto (Tia Neiva s/d).
Em
linhas gerais, o Adjunto Maior tem plena capacidade de realizar tudo que bem
lhe convier para favorecer o bem acima de tudo e atender o povo que se encontra
sob sua força decrescente. As ordens de um Adjunto Maior dadas em harmonia com
a doutrina, com as leis e chaves ritualísticas do Amanhecer, devem ser
acolhidas, acatadas e executadas.
Cada
componente que ingressa nesse Adjunto Maior deposita suas heranças
transcendentais nas mãos do Ministro que ele representa. Não é fácil tirar das
mãos desse Ministro e colocar nas mãos de outro Ministro. Segundo a
Clarividente dizia, alguma coisa não fica bem nessa contagem. O Ministro
investiu muito no componente ou este gastou muito confiado nele. O componente
por suas limitações esquece, porém, o Ministro jamais se esquecerá do
investimento efetivado.
Como
dito alhures, somente um Trino Presidente Triada autorizado por Koatay 108 pode
impedir ou mudar uma ordem de um Mestre Adjunto. A autorização dada por Koatay
108 não pode ser transferida a Trino Regente. Este apenas representará o Trino
Presidente Triada nos trabalhos que por ele for designado. O Adjunto de Povo ou Adjunto
Maior é um governo doutrinário autônomo. Ele governa pelo amor e pela justiça,
dando a cada um conforme suas obras.
O Adjunto
Maior ou de Povo na hierarquia doutrinária do Amanhecer está abaixo dos Trinos
Presidentes Triadas, porém não sofrerá a interferência destes senão naquelas
hipóteses descritas pela Clarividente, quais sejam, na iminência de fatos
contrários à Doutrina, princípios sociais e conduta doutrinária. Fora disso,
exercerá plenamente os poderes recebidos em sua consagração.
Nessa
linha de raciocínio, com todo o respeito a quem adota entendimento diferente,
entendo que um ritual ou consagração em um Templo do Amanhecer, para ser
registrado nos Planos Espirituais basta ter a autorização do Adjunto Maior ou
de um Trino Presidente Triada (ver Livro de Leis e Chaves Ritualísticas: fls. 85,
89-90, 92, 111, 123, 176, 182, 183, 186-189, 190-192 e 206-210).
É que
com o desencarne do Mestre Gilberto Chaves Zelaya – Trino Ajarã, Coordenador-Geral
dos Templos do Amanhecer, em novembro/2017, algumas autorizações de trabalhos
que eram por ele dadas, estarão sendo agora implementadas pelo próprio Adjunto
Maior ou de Povo.
A
responsabilidade do Adjunto Maior ou de Povo perante o povo que lhe foi
confiado, com o término de missão do Trino Ajarã junto aos Templos do Amanhecer
passou a ser total. Antes contavam os Templos com a orientação e apoio do
Coordenador-Geral dos Templos do Amanhecer, que para eles enviavam equipes de
Mestres e Ninfas, com o objetivo de prestar-lhes auxílio durante os rituais e
consagrações solicitados por seus respectivos Adjuntos Presidentes.
A
missão do Coordenador-Geral dos Templos do Amanhecer, Mestre Gilberto Zelaya,
restou concluída. Ele entregou o cajado à sua mãe Clarividente, como houvera
prometido. Assim, doravante, terá que
trilhar nos mundos etéricos caminho próprio para retornar ao Supremo.
A
Coordenação-Geral dos Templos do Amanhecer, sem a presença de seu Coordenador
designado pela Clarividente perdeu sua razão de ser. O que legitimava essa Coordenação foi a carta escrita pela Clarividente que nomeava seu filho Gilberto Zelaya para ser o Coordenador-Geral dos Tempos Externos. Tia Neiva não deixou expresso que com a ausência do Coordenador por ela designado outro o sucederia. Assim, não obstante essa Coordenação ter se transformado em entidade jurídica, para a continuidade de seus propósitos originários, carece de respaldo da Clarividente.
Se
fosse da vontade do Trino Ajarã que a entidade jurídica desse continuidade à
missão que lhe foi confiada, certamente teria se manifestado expressamente. Ao
contrário, em reunião no Templo Nerano do Amanhecer, em São Lourenço da
Mata/PE, antes de seu desencarne, deixou bem claro que não deixaria substituto. Aliás, frisou alto e em
bom som, que seu sucessor seria o Templo do Amanhecer que estivesse com Deus
Pai Todo Poderoso, com Jesus e que respeitasse as leis, normas, chaves
ritualísticas e ensinamentos do Amanhecer.
Destarte,
pedindo vênia aos que acham que devem dar continuidade à missão Ajarã, entendo
que tal missão era intrínseca, individual e específica do Mestre Gilberto
Zelaya. Os Templos do Amanhecer que no decorrer da estadia do Trino Ajarã
tiveram as condições de proporcionar ao mestrado todos os trabalhos evangélicos
e iniciáticos devem trilhar com autonomia doutrinária, administrativa e
financeira e, acima de tudo, com respeito a todos os valores trazidos dos
planos espirituais por nossa mãe Clarividente, firmando-se, tão-somente, na
orientação de seus Adjuntos Maiores ou de Povos.
Os
Templos do Amanhecer que ainda não se encontram estruturados para caminharem de
forma autônoma devem solicitar atendimento aos seus componentes aos Templos que
dispõem dessa estrutura, os quais atualmente não ultrapassam 60 (sessenta) e,
dentre estes, pouco mais da metade dispõem de Castelos Iniciáticos e em
condições de realizações de todos os rituais e consagrações.
Quando um repórter perguntou a Tia Neiva quem
seria seu substituto quando ela partisse deste Plano, ela respondeu que seria
seu filho doutrinador. Quando indagaram ao Trino Ajarã quem seria seu
substituto como Coordenador-Geral, ele respondeu que seria o Templo que tivesse
com Deus, Jesus e de acordo com as Leis do Amanhecer.
Em
conclusão, o Adjunto Maior ou de Povo é esse doutrinador que Tia Neiva afirmou que a
substituiria. O substituto do Coordenador-Geral Mestre Gilberto Zelaya – Trino
Ajarã é o Templo regido por esse Adjunto Maior que segue o sacerdócio na forma
já delineada neste texto. Para que esse Mestre Adjunto cumpra seu papel na
plenitude da confiança que a Clarividente e o Trino Ajarã lhe outorgaram, deve
ele se guiar com autonomia doutrinária, administrativa, financeira e acima de
tudo, com respeito às leis, normas, chaves ritualísticas e ensinamentos do
Amanhecer, sem prejuízo do essencial: - muito amor em seu coração. Salve Deus!
Brasília, 26 de março de 2018.
Adjunto Ogarian – Mestre Araujo
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