quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Considerações sobre mudança de Adjunto

 ADJUNTO OU RAIZ : CONSIDERAÇÕES SOBRE A MUDANÇA DE ADJUNTO

A formação de Adjuntos Koatay 108 (atualmente Arcanos) foi feita para estabelecer uma hierarquia dentro da Corrente, um elo de sustentação das forças, cada um recebendo sua consagração que o vincula a um Ministro. Passou, assim, a se constituir no poder básico da Corrente do Amanhecer, sendo seus componentes integrados pelos médiuns – Doutrinadores e Aparas – que a ele devem filiar-se após o Curso de Pré-Centúria, no caso de médiuns desenvolvidos no Templo-Mãe. Os Adjuntos Presidentes de Templos Externos já compõem seus povos com a totalidade dos médiuns locais.

Em carta datada de 01.09.77, Tia Neiva afirma: Sabendo que tudo que atinge a Humanidade tem a sua Raiz ou Adjunto, que trabalha distintamente em seus Oráculos, em sintonia cabalística, vamos, meu filho, penetrar no mundo encantado de Simiromba, nosso Pai e de seus Ministros.

E possível depreender-se dessa afirmação da Clarividente que cada Adjunto ou Raiz representa um Ministro, o qual trabalha de forma inconfundível, distinta, em seu respectivo Oráculo. Assim, por exemplo, se ele é um doutrinador, de acordo com sua especificidade, pode exercer seu trabalho no Oráculo de Simiromba ou no Oráculo de Obatalá. Caso esse Adjunto seja um Apará, sua sintonia cabalística será o Oráculo de Olorum.

No dia 1° de maio de 1978, na Estrela Candente, foram consagrados os Adjuntos Rama e em 23 de julho do mesmo ano, foram consagrados os povos dos Adjuntos Koatay 108 – Arjuna Rama -, que receberam a sua Lei, em ritual feito por Tia Neiva, realizado na Cabala especialmente construída para a realização desse importante evento doutrinário do Amanhecer.

Tia Neiva esclarece o significado desse ritual: Um grande tribo partia para a guerra de suas novas conquistas quando um despertar de amor a fez voltar até o Santuário, pedindo a Amon-Rá que abençoasse aquele povo. Esta iniciação, atravessando séculos, chegou até aqui. Arjuna Rama entra no Oráculo – ou Santuário, com uma lança na mão, escoltado por ninfas Dharman Oxinto. No portão do Santuário pergunta à I Solitária Yuricy se pode se espiritualizar. Esta vai à presença do Sacerdote, que está com os poderes de Koatay 108, que lhe responde: se for por bem, diga-lhe que entre. Ele entra e recebe os poderes que lhe são merecidos, sal e perfume, pelas seguintes palavras: EU TE CONSAGRO KOATAY 108! Em seguida toma o vinho e vai até o Trino, que lhe concede a graça pedindo que traga à sua frente o seu povo, a sua tropa, como disse Amon-Rá, fazendo daquele valente comandante de outrora um Arjuna Rama. Depois do consentimento do Trino, volta ao Santuário, onde Koatay 108 ou seu representante lhe dará a Lei, que significa o Roteiro de sua jornada. Com a mudança de seus sentimentos, vai pedir outra vez a Koatay 108 para espiritualizar seu povo, que entra no Santuário e se espiritualiza. Arjuna Rama recebe o sal e o vinho e, em frente aos seus Capu-Anês – Sétimos Raios – faz, de joelhos, seu termo: o Juramento. Então, segue com o seu povo.

O Adjunto ou Raiz tem toda a regalia na Doutrina, porém, tem que respeitar as Leis do Amanhecer. Sendo Adjunto, seus direitos envolvem todos os trabalhos existentes na Corrente Indiana do Oriente Maior, na Linha do Amanhecer, quero dizer: Linha Iniciática. A Corrente Mestra vem dessa Corrente Indiana. Simiromba é a junção de sete Raízes, segundo sua necessidade, porque filho, saiba, pois, que as forças não se deslocam em vão.  Segundo posso explicar, cada Raiz tem o seu conceito, porque atrai sempre a origem.

Uma Raiz é algo, por exemplo, com um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. Podemos considerar que as Raízes foram formadas pelos Grandes Iniciados na Terra, assim como nós estamos tentando homogeneizar a Raiz do Amanhecer, bem como, também, uma contagem para um Adjunto. Uma contagem só se forma pelos seguintes médiuns: Orixá, na Linha Afro, Arjuna Rama, na Corrente Indiana, que tem como sinônimo o Primeiro Sétimo, Adjunto Koatay 108 Arjuna Rama (tradução: Multiplicação Divina); VII Raio – D’Havaki Gita (tradução: Ilimitado); VI Raio – D’Hira (tradução: Continuação). As Ninfas Sol Yuricy são as Ninfas classificadas para as invocações e consagrações. (Tia Neiva, 23.7.78).

Vê-se, pois, que é obrigação de um Adjunto o absoluto respeito às Leis do Amanhecer. Por força de suas atribuições deve zelar pela manutenção de todos os trabalhos que estão sobre a égide da Corrente Mestra, a qual é originária da Corrente Indiana do Oriente Maior. É esta Corrente que ordena o intercâmbio dos Trabalhos Oficiais e dos Retiros, desde que sejam observados os horários e, além disso, deposita nos plexos dos Orixás ali escalados, as energias necessárias ao atendimento na Lei de Auxílio.

Observe-se que compete aos Orixás a invocação da Corrente Mestra, porém com o entendimento de que as forças ali invocadas não se deslocarão em vão. Toda força é enviada na medida exata ao atendimento da necessidade do trabalho. Nem mais, nem menos.

É com muita propriedade que nossa Mãe Clarividente afirma que cada Raiz ou Adjunto tem o seu conceito, porque atrai sempre a origem. Não há um Adjunto igual ao outro, assim como não há um ser humano igual ao outro. A característica que o torna diferente é a sua individualidade. Cada um de nós é um ser singular, único e um dia fomos por Deus criado à sua imagem e semelhança. A Prece de Sabah nos dá essa convicção: Eu sou nascido de Deus, puro dos puros e sendo feito à sua imagem e semelhança, sou puro. A vida de Deus é a minha vida e com ele vibro em harmonia e integridade.

O pequeno detalhe é que essa Raiz ou Adjunto, não obstante suas particularidades, atrai sempre a origem. E nesse ponto emerge, de forma límpida, a razão pela qual não é recomendável a mudança de Adjunto. Se dentre as funções do Adjunto ou Raiz está a de atrair sempre a origem, não seria temerário retirar um componente dessa Raiz para emitir em outra, cujo conceito e origem diferem completamente de sua Raiz originária? Claro que sim! O prejuízo, no caso, será o de procrastinar, adiar ou inviabilizar o retorno desse componente à sua origem. Nesse ponto, salutar é a mensagem de Pai Seta Branca de 31 de dezembro de 1980: O homem é uma entidade espiritual que só pode ser feliz conhecendo o caminho de volta ao seu lar espiritual de sua origem, o seu reino, a personalidade em Deus. O processo para se voltar ao Supremo é um ramo de conhecimento diferente, e é preciso aprendê-lo no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A missão do Adjunto ou Raiz junto ao povo que por Deus lhe foi confiado é eminentemente transcendental. O Pai Seta Branca o confiou. É o que se depreende de sua Mensagem de 31 de dezembro de 1972: Filhos, voltemos a 1959, quando geograficamente distribuí vossa jornada às árduas estradas, que os conduziram até 1972 e os conduzirão a 1984, onde as grandes dores só encontrarão alívio nos simples olhares extraídos dos vossos corações. Por conseguinte, em cada cidade onde se ergue um Templo do Amanhecer, há o aval de Seta Branca a sustentar a jornada missionária daquele Adjunto que para ali se dirigiu por força de suas metas cármicas ou juras transcendentais. Por isso que Seta Branca nos adverte: “Filhos, o homem que tentar fugir de suas metas cármicas ou juras transcendentais será devorado ou se perderá como um pássaro que tenta voar na escuridão da noite!

Assim como o Adjunto ou Raiz não deve fugir de seus compromissos transcendentais, seus componentes por idênticos laços, também não. Por isso que o Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya tem sido taxativo sempre que está presente nos Templos para cumprimentar novos Mestres e Ninfas que acabaram de concluir o segundo passo iniciático. Ali ele recomenda que naquele Templo do Amanhecer, a responsabilidade pela condução daquele Povo foi entregue ao Adjunto que ali preside. Prossegue dizendo que se por acaso algum dia se tornar difícil a convivência com aquele Adjunto, o componente deve refletir intensamente e caso não encontre uma forma de se harmonizar com seu Adjunto é preferível que deixe a Corrente.

 Por sua vez o Trino Triada Tumarã, Mestre José Carlos é menos severo que o Trino Ajarã ao afirmar:  existem numerosos casos de componentes que entram em choque com seus Adjuntos, por motivos variados, que vão desde aspectos materiais até questionamentos sobre comportamento moral ou a conduta doutrinária do Adjunto. Essa é uma questão delicada, porquanto envolve uma série de ligações e ações transcendentais, devendo ser muito pesado na consciência e no coração do mestre. Dependendo do grau de incompatibilidade entre componente e Adjunto, é melhor que seja feito uma troca do que o médium deixar a Corrente.

 Por ter consciência das conseqüências de uma mudança abrupta de Adjunto ou Raiz disse-nos Koatay 108, nossa Mãe Clarividente: O teu sacerdócio é o teu Oráculo. Quando entras para um Adjunto, tu depositas tua herança transcendental nas mãos de um Ministro, que passa a te reger. Não deve ser tão fácil tomares daquele Ministro o que depositastes e dar a outro Ministro. Alguma coisa não fica bem naquela Contagem. O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado no teu Ministro. Tu te esqueces, porém o Ministro não! Por isso eu digo sempre a todos: venho de um mundo onde razões se encontram. Não temos erros! Existem muitas causas que podem levar a mudar de Adjunto. Há os que não precisam, mas sofrem  influências. É preciso falar com o Coordenador dos Templos Externos, Gilberto Zelaya, meu filho, Trino Herdeiro Ajarã e receba dele as explicações, e escute  onde estão as causas. Graças a Deus, foi uma das coisas boas que Deus colocou em meu caminho, porque ele tem a capacidade de ver os motivos pelos quais chegastes até mim. Com carinho, Gilberto Zelaya, Trino Herdeiro Ajarã, tenho certeza que fará ao meu lado, numa harmonia mandada por Pai Seta Branca, tudo o que eu sempre preciso (Tia Neiva, Lei Dharman Oxinto, 17.5.84).

As orientações claras da Clarividente podem ser compreendidas, com perfeição, até por alguém que não professe a Doutrina do Amanhecer, quanto mais por quem se encontre nela inserida. Com certeza, o integrante da Doutrina terá mais facilidade de assimilar o alerta deixado por nossa mãe Koatay 108.
                                                             
Esclarece nossa Mãe que o corpo físico é ornamentado pela herança transcendental – o mesmo que Charme. Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças. (Tia Neiva, 9.10.84). Todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sivans, poder absoluto que traz na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder, também, da reintegração e desintegração. (..). Venho ensinando que o Homem recebe de Deus, para sua encarnação, a centelha divina. Saindo de uma estufa, onde faz a sua cultura, ele vem até a Terra, onde escolhe a sua mãe. Volta, e recebe a centelha divina, que é uma energia extra-etérica que nos sustenta, no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém. Ora sai, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra e começar a recebê-la para as curas de suas enfermidades e de seus entes queridos. Isso quando o Homem foi bom – automaticamente ele vai recebendo. (Tia Neiva, 28.1.85).

Portanto, é essa herança transcendental ou charme que é depositada nas mãos do Ministro, o qual passa a reger aquele componente. Daí não ser tarefa fácil tomar essa herança transcendental desse Ministro  e dá-la a outro Ministro. Alguma coisa não ficará bem nessa Contagem.

Ensina o Trino Tumarã:  o sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito destes charmes, de como o espírito irá manipular as energias cármicas deixadas por ele. É pelo charme que os nossos cobradores nos descobrem e nos identificam. Como tivemos diversas encarnações, são diversos os charmes ou heranças transcendentais deixadas por cada um de nós. No entanto, de oitenta em oitenta dias mudamos nossa roupagem. Cada uma desta está relacionada com uma de nossas encarnações. O objetivo é resgatar todos os nossos charmes, o que implica, também, em nos reajustarmos por amor com todos aqueles espíritos que um dia tombaram pela força irredutível dos nossos tristes pensamentos.

Nesse particular o Adjunto ou Raiz tem crucial importância na evolução espiritual de seus componentes, pois sendo seu Ministro o responsável em administrar as heranças transcendentais daqueles integrantes, certamente também será o mediador nas questões relacionadas com a Lei de Causa e Efeito. Daí porque em alguns casos, o componente não tem bônus espiritual para pagar aquele débito transcendental e o Ministro nele investe, na perspectiva de que irá ressarci-lo com seu trabalho na Lei de Auxilio (O Ministro gastou muito contigo ou tu gastastes muito, confiado no teu Ministro. Tu te esqueces, porém o Ministro não!).

Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu, o seu Aledá, o seu posto de receptividade na linha do seu Adjunto. (...). Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que é seu! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo. Não há condições de um mestre, sem as suas devidas consagrações, atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é Ciência, precisão e amor. (...). Não há fenômenos sem a causa porque não há causas sem o fenômeno! E, dentro destes princípios, pensamos que valem a pena nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse, que vemos, a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza, mesmo, é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, tem registrado: são as chegadas dessas forças nas origens, onde quer que haja necessidade. Porque essa força – energia vital – é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados, das vibrações da Terra (Tia Neiva, 9.10.79).

É de se concluir, pois, que um Adjunto ou Raiz tem uma relação bastante estreita com  aqueles que se encontram sob sua regência. Daí porque orienta a Clarividente: Um Adjunto é um Sétimo Raio de seu Ministro. Em outra passagem diz: Não te iludas, Adjunto Koatay 108, busque incessantemente as coisas duradouras. O teu dever é espalhar ao teu redor alegria, otimismo e caridade. Tolerância e amor são o teu lema, são a tua base eterna. Sejas tu mesmo a acender o teu Sol Interior, fazendo iluminar o Teu Aledá, onde abrigaste a Centelha Divina. Porque recebestes na seqüencia o Mantra de Koatay 108. Portanto, tu poderás dominar as rédeas dos teus atos. Busque dentro de ti mesmo a luz da compreensão, sabendo constantemente assimilar a dor. Sejas, exatamente, o que tu desejas ser. Não tentes te trair e nunca tentes, também, andar pelas sombras. Se um dia, por vaidade, fizeres o mal ou traíres a tua tribo, sentirás, então, chorar copiosamente o teu próprio EU, de arrependimento e frustração. Sim filho, serão necessários os teus sacrifícios.

O Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7° Raio Adjuração Arcanos Rama 2000 tem maiores poderes e de seu plexo saem focos luminosos de luz curadora e desobsessiva. Dependendo de sua mente, de sua sintonia, de sua conduta e do amor, humildade e tolerância, poderá emitir sua FORÇA-LUZ por todo este Universo, em Cristo Jesus. Realizará curas e dará paz aos desesperados apenas à sua passagem. Somente o amor e a humildade tornam o Homem iluminado. Este é o verdadeiro mago do evangelho, este é o meu verdadeiro filho! Este é o meu Adjunto Koatay 108, Herdeiro Triada Harpásios, 7° Raio Adjuração Arcanos Rama 2000. (Tia Neiva, 8.10.85).

Quanto à mudança de Adjunto Tia Neiva nos adverte: Existem muitas causas que podem levar a mudar de Adjunto. Há os que não precisam, mas sofrem  influências. Na atual conjuntura do Amanhecer, muitos componentes dos Templos do Amanhecer estão sendo influenciados a mudarem de Adjunto. Nossa Mentora é clara quando afirma que esses não precisariam dessa mudança. Destarte, uma mudança nessas circunstâncias alterará a contagem daquele componente. Qual seria o risco nessa hipótese? Tal mudança implicaria, forçosamente, na alteração da emissão. Daí não olvidarmos da lição da Clarividente: O mestre que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e, consequentemente, não será ouvido  e nem registrado pelos planos espirituais.

Por fim, não devemos esquecer as recomendações deixadas pela Clarividente, quanto à mudança de Adjunto. Somente o Trino Herdeiro Ajará, Mestre Gilberto Chaves Zelaya, está legitimado a autorizá-la. Nenhum outro Mestre recebeu dela tal incumbência. Destarte, o mestre que porventura tenha se afastado de sua Raiz ou Adjunto sem a permissão do Trino Ajarã deve refletir melhor sobre tal decisão, para que não venha a desperdiçar sua rica e feliz oportunidade reencarnatória. Adjunto Ogarian (Mestre Araujo)

terça-feira, 8 de julho de 2014

UMA REFLEXÃO SOBRE OS RUMOS DA DOUTRINA DO AMANHECER

MENSAGEM AO POVO OGARIAN – 08/07/2014

Salve Deus!
            Mestres e Ninfas da Doutrina do Amanhecer, estamos em julho do ano de 2015, ou seja, ano em que se completa 30 (trinta) anos que Neiva Chaves Zelaya, por nós carinhosamente chamada de Tia Neiva[1], concluiu sua tarefa missionária neste Plano Físico.
            Após sua partida para os mundos espirituais, a doutrina que ela nos legou, continuou a ser aplicada de forma gradual, ininterrupta e progressiva. A estrutura hierárquica por ela deixada, não obstante os reveses oriundos da personalidade transitória, permitiu que seus dirigentes, de uma forma ou de outra, dessem continuidade ao sacerdócio evangélico e iniciático deixados pela fundadora da UESB-União Espiritualista Seta Branca, a qual, posteriormente, se transformou na OSOEC – Obras Sociais da Ordem Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer.
Destarte, não houve solução de continuidade na aplicação dos conhecimentos doutrinários integrantes do seu acervo, nem tampouco se deixou de praticar o mediunismo[2] nos moldes por ela traçados.
            A Doutrina do Amanhecer, após a partida de Tia Neiva, expandiu-se no território nacional[3] e no exterior já começa a despontar com a instalação de alguns Templos do Amanhecer.
Tal movimento expansionista tem sido coordenado e dirigido pelo primeiro Doutrinador do Amanhecer e filho primogênito de Tia Neiva[4], Gilberto Chaves Zelaya – Trino Ajarã, chamado pelos médiuns de Beto[5], ladeado de sua esposa e Primeira Aponara Missionária[6] Nair Chaves Zelaya.
O Trino Ajarã, em 1984, recebeu por escrito, de Pai Seta Branca e de sua mãe, a missão de ser o Coordenador Geral dos Templos do Amanhecer, incumbindo-se a partir daí de realizar nesses Templos, a pedidos de seus respectivos Adjuntos Presidentes, todos os rituais e consagrações pertinentes à Doutrina do Amanhecer, como forma de permitir o progresso evolutivo e doutrinário dos médiuns neles existentes.
Em março de 2009, com a alteração do Estatuto da OSOEC e introdução nele de dispositivos incompatíveis com os Templos do Amanhecer e, também, por inobservância do princípio hierárquico deixado pela Clarividente, baseada no respeito aos Trinos por ela consagrados, o Trino Ajarã houve por bem registrar a então Coordenação Geral dos Templos do Amanhecer – CGTA,  como entidade jurídica, o que foi feito com o arquivo de seu Estatuto no cartório competente, obedecendo-se, com rigor, a legislação vigente.
Tal iniciativa gerou o repúdio da OSOEC, a qual tentou perante o Poder Judiciário, através de ação judicial, a nulidade do registro da CGTA, não conseguindo, porém, seu intento, eis que julgada improcedente em primeira e segunda instâncias, sua pretensão anulatória.
No entanto tal iniciativa da OSOEC provocou na maioria dos Templos do Amanhecer até então instalados, cerca de seiscentos (600), dúvidas e incertezas que atingiu de chofre seus integrantes, visto que muitos foram levados a crer que tal atitude por ter sido originada no Templo-Mãe estaria passível de credibilidade, visto que ali convivera a mentora responsável pela Doutrina do Amanhecer.
Com o andamento do processo judicial, a Justiça concluiu que a Coordenação Geral dos Templos do Amanhecer tinha legitimidade para o exercício de sua principal finalidade, qual seja, a de exercer o gerenciamento dos Templos do Amanhecer, através do seu Coordenador Geral, Mestre Gilberto Zelaya, sem prejuízo dos Templos do Amanhecer sob sua direção, se utilizarem de todo o acervo doutrinário deixada pela Clarividente e fundadora da Ordem Espiritualista Cristã Vale do Amanhecer.
O processo judicial, porém, tramitou durante mais de dois (2) anos, razão pela qual durante esse interregno os dirigentes da OSOEC, induziram dezenas e centenas de médiuns oriundos dos Templos do Amanhecer a compactuarem com suas orientações e disposições inseridas em seu novo Estatuto.
Isso foi o bastante para aqueles que aderiram àquelas orientações se insurgissem contra sua própria Raiz ou Adjunto, violando, pois, um dos pilares da Doutrina, qual seja o princípio da hierarquia, de observância obrigatória nos Templos do Amanhecer.
Ao contrariarem esse elementar princípio tão bem ensinado pela Clarividente durante sua estadia terrena, os seus infratores se permitiram de livre e espontânea vontade não observarem o respeito à força decrescente, força essa coordenada e dirigida pelo Adjunto de Povo (o Presidente do Templo).
E assim o fizeram embalados pela falsa assertiva de que as raízes principais da doutrina se encontravam no Templo-Mãe, nas figuras dos veteranos arcanos classificados pela Clarividente. Assim, se o Adjunto Presidente fosse originário de uma Raiz, cujo representante se encontrasse no Templo-Mãe, nela poderiam ingressar sem quaisquer prejuízos às suas jornadas missionárias, o que não é verdade. 
Esse o grande equívoco a que muitos foram submetidos, visto que ao procederem dessa forma violaram flagrantemente a LEI DO ADJUNTO, colocando em risco a missão que a cada um foi confiada, pois implicou, forçosamente, em alteração de suas emissões e, quiçá de suas metas cármicas ou juras transcendentais. Como nos adverte Pai Seta Branca: “O homem que tentar fugir de suas metas cármicas ou juras transcendentais será devorado ou se perderá como um pássaro que tenta voar na escuridão da noite.
É sabido que quando o médium ingressa em um Adjunto ele deposita suas heranças transcendentais nas mãos de um Ministro que passa a regê-lo. Segundo nossa Mãe Clarividente, não é tão fácil tirar das mãos de um Ministro e colocar nas mãos de outro, alguma coisa não fica bem nessa contagem, dizia ela. O Ministro investiu muito em você ou você gastou muito confiado nesse Ministro. Você se esquece, porém, o Ministro não. Por isso ela afirmava: venho de um mundo onde as razões se encontram.
Assim, em princípio, se poderia vislumbrar uma conduta não compatível com as orientações trazidas dos Mundos Espirituais Superiores. Porém, para não se cometer nem uma injustiça e, considerando-se que no âmbito de nossa corrente, os reajustes cármicos ocorrem com muita frequência, visto que somos um grupo com diversas encarnações vividas neste Planeta, por cautela, não devemos cair no padrão do julgamento, imputando responsabilidade ao dirigente A ou B. Nessa intrincada teia cármica, às vezes não é possível definir com nitidez quem seria a vítima ou o algoz.
Dessa maneira, não se pode afirmar com precisão, quem é o detentor da razão e da verdade, mormente considerando-se que a razão que nos guia, às vezes é a mesma que nos condena. O fato é que temos de agir com absoluta isenção e jamais tomarmos partido de A ou de B. Não sabemos se o que estamos vivenciando faz parte de um planejamento cármico meticuloso ou, se tudo isso, não passa de um descuido daqueles que teriam a obrigação maior de nos conduzir com segurança para uma Nova Era.
 A ausência de uma resposta precisa sobre essa trama cármica nos induz a, pelo menos, acendermos a luz da desconfiança. Por cautela, convém ao missionário da última hora, uma atitude mais consentânea com os princípios doutrinários que nos foram ensinados, tais como o amor, a tolerância, a humildade, o perdão, a compreensão, dentre outros.  Se nada acontece por acaso e tudo tem sua razão de ser, até neste triste episódio que estamos vivenciando, dele é possível extrair uma lição.
A primeira é a de que a Doutrina do Amanhecer, no geral, não restou abalada. Os trabalhos mediúnicos têm sido feitos em todos os Templos do Amanhecer. Com raríssimas exceções, os aspectos ritualísticos têm sido preservados. A libertação dos espíritos acrisolados no ódio, na inveja, no ciúme e no desespero, tem sido processada regularmente. Nota-se, que houve evidente expansão da Doutrina do Amanhecer fora das dependências do Templo-Mãe.
Para tanto, não se pode negar o trabalho ininterrupto, hercúleo, exaustivo, que tem sido realizado pelo Mestre Gilberto Zelaya – Trino Ajarã, no âmbito dos Templos do Amanhecer. Ele tem se desdobrado para permitir aos mestres e ninfas desses Templos a disporem das mesmas oportunidades de trabalho mediúnico que dispõem aqueles médiuns que frequentam o Templo-Mãe. Assim, têm autorizado, nos Templos do Amanhecer, em algumas localidades, a construção de novas Estrelas Candentes, Quadrantes, Turiganos e Estrelas Sublimação.
Não restam dúvidas que esses trabalhos têm proporcionado a libertação de milhares e milhares de espíritos encarnados e desencarnados. Em outras palavras, a Doutrina do Amanhecer aumentou consideravelmente seu potencial na Lei de Auxílio. Esse fato é inegável. Destarte, se raciocinarmos por esse ângulo, caso não tivessem ocorrido todos esses acontecimentos, talvez hoje estaríamos acomodados e apenas desfrutando das maravilhas do misticismo.
Por tudo isso, impõe-se que reflitamos com isenção sobre todos os acontecimentos ocorridos no âmbito da Doutrina do Amanhecer, para que não sejamos levados, por precipitação, a erguermos bandeiras, as quais não têm o condão de nos conduzirem de volta às nossas origens.
Sabemos todos que a maneira de retornarmos ao Supremo é um meio de conhecimento diferente e devemos aprendê-lo no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, antes de criticarmos quem quer que seja ou atribuirmos responsabilidade ao dirigente A ou B, porque não sermos, como nos ensina o Mestre da Clarividente, Umarran, mais severo conosco mesmos?
O crescimento e a expansão doutrinária, certamente, deverão ser processados com cautela, respeito e, acima de tudo, com absoluta coerência e fidelidade ao grande acervo trazido do Plano Espiritual por Tia Neiva, condição essencial para o completo êxito de nossa missão terrena.
Não acredito que os mentores e guias das Correntes Brancas do Oriente Maior e Indiana do Espaço têm deixado seus filhos à mercê de seus próprios desatinos, de seus próprios carmas. No meu singelo modo de ver, tudo que tem ocorrido está sob a benção de Deus. Chegará o dia em que não haverá mais razão para triunfar os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, os quais representam a desventura, a ira, a epidemia e a fome.
Não é possível acreditar que a missão do Jaguar neste planeta em fase de transição irá naufragar por ações isoladas de alguns. Os investimentos dos Planos Siderais para que fosse permitido a volta do Jaguar foram elevados. Assim, ele pode sim desempenhar a missão que lhe foi confiada e ser um feliz instrumento da libertação de espíritos que se encontram acrisolados no ódio e em busca de uma vingança desproporcionada. Somente o Jaguar, poderá colocá-lo a caminho de Deus Pai Todo Poderoso.
Essas são as minhas modestas impressões. Peço ao Povo Ogarian que não compactuem com bandeiras que estão se erguendo, todas elas com o propósito de união, porém, no íntimo, defendendo com dureza e inflexibilidade seus posicionamentos. A união virá, com certeza, porém, pelo amor incondicional, pela prática dos princípios que nos foram ensinados por nossa Mãe e Mentora.
No mais, para não desperdiçarmos nosso precioso tempo por estes carreiros terrestres, vamos trabalhar com afinco na Lei de Auxílio, confiantes de que o exercício pleno de nosso sacerdócio nos evoluirá e nos conduzirá de volta às nossas origens, ao nosso Planeta Mãe (Capela).
      
Adjunto Ogarian (Mestre Araujo).



[1] Tia Neiva desencarnou no dia 15 de novembro de 1985.
[2] Mediunismo é o conjunto técnico-doutrinário que estabelece as maneiras de manipulação da mediunidade. (SASSI, Mário.  No limiar do Terceiro Milênio, 2ª.ed. Brasília: Editora Vale do Amanhecer, 1974. p. 20.
[3] A Coordenação dos Templos do Amanhecer já tem cadastrado em seus arquivos 800 (oitocentos) Templos no Brasil.
[4] Os demais são Carmem Lúcia, Raul e Vera. Gerturdes (Tistude) é considerada filha adotiva de Tia Neiva.
[5] Sua classificação doutrinária é Trino Ajarã, Presidente Triada Arcanos, Raio Adjuração Harpasios Rama 2000.
[6] A falange missionára Aponara é composta em sua maioria por ninfas companheiras ou esposas dos Presidentes dos Templos do Amanhecer.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Mensagem de Tia Neiva


MENSAGEM DO ADJUNTO OGARIAN, MESTRE ARAUJO – 31.12.2013

MENSAGEM DO ADJUNTO OGARIAN, MESTRE ARAUJO – 31.12.2013 (Obs.: deve ser lida antes da chegada no Ano Novo nos Templos Ogarian de Catalão/GO e Coromandel/MGP).

Povo que por Deus me foi confiado, Salve Deus!

Ao desperdirmos-nos do Ano de 2013, agradeço a Deus Pai Todo Poderoso, a Jesus Divino e Amado Mestre, a Pai Seta e Mãe Iara, bem como aos demais mentores luminosos que regem esta Corrente Iniciática do Amanhecer, especialmente ao Ministro que me rege,  por nos terem permitido concluir mais esta etapa com absoluta consciência de nossa responsabilidade perante àqueles que tombaram pela força irredutível de nossos tristes pensamentos.
Foi um ano de muita luta, no qual cada um se esforçou na medida de suas capacidades e limitações. Acredito que superamos muitas dificuldades, porém o que nos fez crescer foi o sentimento de união e de uma vontade latente de seguirmos adiante em nossos propósitos e compromissos com o Grande Simiromba de Deus. Sei que todos que acreditaram em sua bagagem transcendental não encontraram empecilhos ao cumprimento da missão a cada um confiada.
Trago, na oportunidade, alguns trechos da última mensagem de Pai Seta Branca, em que o aparelho condutor dessa feliz mensagem foi a Clarividente Neiva Chaves Zelaya – Tia Neiva. Em que pese ter sido transmitida aos seus filhos jaguares há trinta (30) anos, não deixa de ter como característica, sua adequabilidade aos tempos em que vivemos. Diz-nos Seta Branca:
Filhos! Livre é o homem que se considera escravo de uma grande ideia. É aquele que entrega toda a sua energia. O seu auxílio mais poderoso foi o seu caso com a humanidade, lutando bravamente nas profundezas, pronto a voltar-se ao espírito mais uma vez. Continuar na sua habitação, sabendo conhecer, entrelaçando-se com seus irmãos. Então, os homens passam a viver entre irmãos, onde é a hora do homem ser feliz em toda sua vida, e os seus mistérios serem esclarecidos, apenas para aqueles que mergulham no seu 5º Reino. Estes fenômenos esclarecidos apenas na pureza de motivos.
Meus Filhos Jaguares já são capazes de penetrarem nas palavras claras e obscuras, manobrando de uma vida para outra, no domínio de suas fatais dimensões e nas luzes que virão ao vosso encontro.
Todos os filhos mergulharam nas cegantes profundezas do materialismo, em suas lutas para obter o domínio do mundo físico. Esqueceram as tarefas que lhes foram designadas. É o caminho do amor incondicional que oferece Filhos, a inteligência, a cura desobsessiva, o respeito a todas as coisas e ser ouvido por toda a humanidade. (...). Apressa-te filho, para não deixar escapar nenhuma ovelha do teu rebanho, que o teu karma lhe entregou. Não deixe que partam sem a tua compreensão, sem o teu calor vital. É feliz, Filho, aquele que sabe o que quer!  (...).
Temos a vida em outra dimensão, que avança no limiar deste Terceiro Milênio. Vós, Mestre Jaguares, filhos deste Amanhecer, na Faixa Evolutiva que vos encontrais, eu, o teu Pai Seta Branca, nada tenho a desejar. Seta Branca.”  (31.12.1984).
Esta sublime mensagem de Seta Branca, por sua clareza dispensaria comentários. Porém, ao reler uma mensagem de Tia Neiva, a qual não restou datada, porém tudo me leva a crer que ela foi redigida pela Clarividente após essa Mensagem de Pai Seta Branca. Vejamos alguns trechos:
“Sabemos que estamos vivendo o QUINTO CICLO da Terra e que já atravessamos as escabrosidades dos carreiros que clamamos na Prece de Cáritas.(...). Sim, vivendo o quinto período, o que quer dizer que a nossa Terra já passou à Era madura. Há algum tempo atrás ela atingira a sua expressão de matéria física mais baixa e mais densa. Daqui para frente ela irá fluir o Processo de Transmutação, tornando-se cada vez mais etérea e altamente poderosa, até que estejam terminados os seus SETE PERÍODOS de existência física. (...). Sim filhos, fala-se de um elo entre o Céu e a Terra! Nesta era do QUINTO CICLO, no Homem, a visão dos olhos físicos ainda não alcançou a vida etérea, porém suas mentes já a encontram e somente não se ama, quem recusa o amor em Cristo Jesus. Sim, quem não tem força para enfrentar a verdade de um Deus Todo Poderoso. Em meus olhos de clarividente, em Cristo Jesus, vejo os dois planos simultaneamente. Porém, como sabem, fico imobilizada. A Terra é uma obra de Deus, é uma obra divina, com os seus sábios, nesta evolução física atual. (...). Sucessivas ondas de civilizações se espalharam por toda a Terra. Depois a história se dividiu em duas partes com a chegada de Jesus Cristo. Sim filhos, Jesus simplificou o Homem, que até então era um pouco de deus, um pouco animal, às vezes civilizado, às vezes selvagem.
Sim filhos, uma vez que a nossa Terra estava estabelecida no plano físico, sua vida foi dividida em SETE GRANDES PERÍODOS. Durante estes períodos a vida se desenvolveu sobre estes grandes continentes. SETE GRANDES RAÍZES do Reino Animal-Vegetal, ficando provado que o próprio ser humano constitui as próprias células mentais desse planeta. Na medida em que evolue, reencarna sempre num estágio de desenvolvimento sempre mais elevado. (...). A Terra é um ser vivo porque vive sob a ação e reação do mineral, que constitui seus três eixos. Palpita o seu desenvolvimento. Jesus formou o grande continente que se fez nos SETE. Poderoso espírito, diante do trono, o espírito de um Deus Todo Poderoso e humano.
Jesus condensou as SETE RAÇAS em SETE PLANOS dito evolução. Verdade. Jesus separou os seus mundos em espécies, fazendo sentir as suas diferenças. E assim, a Terra se dividiu em dois corpos! Sim, este é o segredo da grande obra de Jesus na luz astral, por emissão soberana, que é o grande Deus, que significa o Ser antes do Ser. A razão é a ciência que demonstra toda a existência harmoniosa e a hierarquia, a maior e a mais santa de todo este universo, esta grandeza incomparável que fez Jesus descer para operar as três substâncias necessárias para que a Terra entrasse na Faixa de Transmutação Celestial.
E então, somente agora a obra foi efetivada conforme o seu princípio reproduzido. Sim filho,  somente agora começamos nós outros a sentir os efeitos da obra Crística. O QUINTO CICLO se faz no Amanhecer e, sem crepúsculo, esperamos por mais dois ciclos finais. O Homem é, portanto, um microcosmo: matéria, força, corpo e função. (...); os seres orgânicos atuam no centro atmosférico da função matéria, (...). Os animais são seres organizados pela Terra. Conforme Jesus vai evoluindo a Terra, vão terminando também as animalidades. Já estamos em nosso atual estado, na existência material perfeita. Se JESUS nos conseguiu o QUINTO CICLO, devemos estar alertas, porque não sabemos quando chegará o SÉTIMO. Sim, a Terra já conta seu segundo tempo!  Em Cristo Jesus. TIA NEIVA.”
Povo Ogarian, vos convido a refletir sobre esses trechos de Pai Seta Branca  e Tia Neiva. Na incerteza da chegada do SÉTIMO PERIODO, vamos contribuir, nesse ano que se aproxima, com o processo de transmutação celestial do Planeta Terra que ora flui de maneira inequívoca, paulatina e ininterrupta.
Feliz 2014! Ano de consolidação de ensinamentos doutrinários nos Templos do Amanhecer, os quais, através de seus Presidentes, deverão ministrar perante seus povos, uma abordagem das técnicas mediúnicas por nós utilizadas, tendo como ponto de partida o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que todos tenham disposição, perseverança e fé, bem assim, saúde, determinação e grande dedicação à tarefa de auxílio aos menos esclarecidos. Assim serão colocados em posição de destaque perante a Espiritualidade Maior e assim cumprirão com amor e devoção os desígnios de seus próprios mentores. Uma boa sorte a todos e, mais uma vez, Feliz 2014!

Adjunto Ogarian (Mestre Araujo) e familiares.


REFLEXÃO SOBRE A LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO

REFLEXÃO SOBRE A LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO


            Disse-nos nossa mãe Clarividente: Não podemos ficar alheios ao nosso passado, no que fizemos ou deixamos de fazer, pois no ciclo evolutivo da vida não podemos deixar marcas por onde passamos. Às vezes, por inconsciência, vaidade ou mesmo auto-afirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido, mas, um dia, vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão, é o meio mais sutil, pois há amor e consciência, (...).
            Após essa introdução, Tia Neiva conta a história de ARAGANA, onde afirma que hoje ela é um espírito evoluído, uma Guia Missionária. Porém, em sua estadia terrena assassinou seu marido, o qual morreu com muito ódio e ficou aprisionado na escuridão. ARAGANA, por ser um espírito bom e trabalhador nos mundos espirituais, não podia retornar à Terra, nem tampouco retornar à sua origem, por estar em débito com aquele espírito, seu obsessor. Reuniu-se um Conselho de Entidades, incluindo Ministros e decidiram num plano superior fazer um Tribunal para julgar ARAGANA na presença daquele espírito sofredor, que sentia por ela um ódio terrível. Deu-se início ao julgamento. Foi um choque para ARAGANA que chorava muito, sentindo vergonha daqueles que se achavam presente naquele cenário, Cavaleiros, Guias Missionárias e Ministros. Após os intensos debates, o espírito foi sendo doutrinado e o amor de ARAGANA alcançou a mente e o coração daquele espírito, pondo-se fim aquele sofrimento. A libertação total daquele espírito proporcionou-lhe fácil adaptação, tornando-se tempos depois um Cavaleiro da Legião do Divino Mestre Lázaro.
            A libertação de um espírito acrisolado no ódio não decorre apenas da vontade unilateral de quem deseja libertar-se. É uma relação bilateral em que a vítima e o algoz devem estar em condições de merecerem, reciprocamente, essa libertação. Em linhas gerais, um espírito que desencarnou com ódio, pelo fato de seu oponente ter-lhe causado um grande mal, seja de ordem física, material ou moral, não se conforma enquanto não for feita a reparação do mal cometido. Na verdade, o desejo de quem se tornou vítima é fazer com que seu algoz sofra as mesmas agruras que ele, vítima, sofrera em um passado distante. Se ele desencarnou por que lhe retiraram a vida, idêntico desejo ele cultivará em seu interior, no que tange a quem foi responsável por esse ato. Assim, não sossegará enquanto não alcançar esse objetivo. Nesse caso é o que se chama reajuste fatal. O perseguido paga o seu débito transcendental com sua própria vida. Essa forma de reajuste, normalmente decorre da ação implacável dos elítrios que são instalados no próprio perispírito (macro-plexo ou plexo etérico). Esse tipo de cobrança espiritual resulta na detecção de doenças graves em que a medicina terrena não encontrou, ainda, um medicamento para afastá-las.
            Nenhuma enfermidade, porém, se manifesta no espírito em débito, sem que antes seja dado a este a feliz oportunidade de redimir-se por amor. A reencarnação é programada pelo próprio espírito que deseja evoluir-se. Antes de partir para a jornada terrena ele se reúne nos mundos etéricos com seus mentores, guias e entidades que irão auxiliá-los em sua trajetória cármica, bem como faz suas juras e assume os compromissos para o reajuste de seus débitos, o qual não é obrigado a assumi-lo, porém tão logo o assuma terá que pagar centil por centil. Assim, tudo é previamente acordado e, diga-se de passagem, nos mínimos detalhes. Cada ser encarnado leva consigo um pesado fardo, resultado dessas juras e compromissos assumidos para aquela etapa evolutiva.
            O espírito endividado nos planos etéricos só encontra a dor e a angústia, pois sofre o constante assédio dos espíritos que ele prejudicou em encarnações pretéritas, os quais o perseguem ininterruptamente. O sofrimento desse espírito cujo débito é imenso só encontra alívio, quando ele se dispõe de livre e espontânea vontade a reparar todo o mal que praticou.  A partir dessa vontade ele é colocado em uma imensa fila de outros espíritos que estão igualmente dispostos a enfrentarem o processo de regeneração e redenção espiritual. Todos pretendem se redimirem de seus tristes atos. Nessa fila podem permanecer por diversos anos, até que sejam retirados por padrinhos que se predisponham a acompanhá-los em sua estadia terrena.
            Esses padrinhos, em sua maioria, são velhos contemporâneos do passado, quiçá até membros de sua família espiritual em estágios evolutivos mais elevados. O propósito deles é contribuir para que seus tutelados possam cumprir com amor os compromissos firmados, pagando com amor suas vítimas do passado, para, ao final, poderem retornar em paz e obterem o salvo-conduto para retornarem às suas origens, sempre com absoluto respeito ao livre-arbítrio desses espíritos a caminho de Deus.
            Não é tarefa fácil essa empreitada. Cada um desses espíritos, já tem programado em sua rota cármica, com pequena margem de erro, o instante em que estará se reencontrando com suas vítimas. Algumas destas estarão como ele, reencarnadas. Outras, porém, por não terem tido a oportunidade de reencarnarem ou por não terem aceitado a reencarnação - alguns por meros princípios religiosos -, farão suas cobranças na qualidade de espíritos desencarnados.
A senda da reencarnação se sujeita, pois, a toda sorte de imprevisto. Nunca se sabe se o espírito concluirá com êxito o caminho que se propôs a trilhar. Muitos não resistem às primeiras provações. Outros se acovardam e se põem em retirada. Alguns, além de não adimplirem seus débitos ainda contraem outros, agravando ainda mais sua situação transcendental. Inúmeros são os espíritos que se entregam aos vícios terrenos, figurando entre os principais, o álcool, o tabaco, as drogas ilícitas, além daqueles que passam a cultivar sentimentos inferiores, tais como a luxúria, a cupidez, a soberba, o orgulho, a vaidade, a ambição, a inveja, a gula, o egoísmo, a ira, entre outros. É muito fácil um espírito se enveredar pelo caminho do infortúnio, do retrocesso. É nessa via de mão única que esse espírito irá desperdiçar sua rica oportunidade reencarnatória.
            Nesse ponto vem a calhar a preciosa lição da Clarividente Neiva: são fáceis os contatos físicos nos mundos físicos quando não temos muita terra no coração. Porém, com o coração pesado só encontramos a dor e a angústia do espírito conturbado pela subdivisão dos seus três reinos no Sistema Coronário. (...). Porque a tua alma divina exige o teu bom comportamento.
            Nessa mesma missiva, Tia Neiva nos adverte: Quando embarcamos nesta viagem viemos equipados do bem. Assumimos um compromisso o qual não fomos obrigados, porém tão logo chegamos pagamos centil por centil do que prometemos.
            A verdade que emerge dessas reflexões é uma só. O espírito tem consciência de tudo que assumiu e jamais poderá alegar em seu favor que foi induzido a erro por terceiros. Nesse ponto vale a lembrança de que nossos mentores respeitam nosso livre-arbítrio e não interferem em nossas atitudes, mesmo que estas atentem contra suas próprias metas e juras transcendentais. Nesse ponto é importante ressaltar: por maior que seja o débito a ser reajustado, por maiores que sejam os compromissos feitos por esse espírito, ele sempre será dotado de condições de suportar as provações, visto que a ele será dada a oportunidade de pagar com amor o que destruiu por não saber amar.
            Seguindo esse raciocínio, ninguém é responsável pelos nossos fracassos. A dor não vem do céu e sim de nossas próprias falhas, nos diz o Simiromba de Deus, Seta Branca nosso Pai. Atribuir aos outros a culpa de nossos fracassos e erros é transferir aos outros um fardo que a eles não pertence. Não devemos olvidar de que Deus Pai Todo Poderoso, em sua infinita misericórdia, jamais irá colocar fardos pesados em ombros frágeis. Cada um  dispõe de força e de capacidade para suportar o peso de sua cruz.
            Todo espírito em trânsito por estes carreiros terrestres tem a oportunidade de reparar seus males por amor, posto que o sofrimento é apena o feliz instrumento dos espíritos endurecidos, sem fé em Deus Pai Todo Misericordioso. Observem que o espírito embora dispondo da escolha de se reajustar por amor, onde lhe é oferecido a oportunidade de trabalhar na seara do amor ao próximo e, assim, praticar a caridade sofredora ou trabalhar na Lei de Auxílio, como se diz no Amanhecer, se ele deliberadamente decide se enveredar por caminho oposto ao que ele assumiu, não deixará de continuar seu processo evolutivo, porém desta feita optará pelo caminho do sofrimento e da dor, visto que ficará a mercê de suas próprias vítimas, razão pela qual passará pelos mesmos dissabores, padecimentos  e infortúnios sofridos por suas próprias vítimas.
            A lei dos mentores é a lei do amor e não da vingança, como é a lei daqueles que um dia os prejudicamos. Se não tivermos a inteligência, a percepção para entendermos que somente o trabalho constante na Lei de Auxílio é que nos leva à evolução, é porque desejamos trilhar o caminho mais sofrido, mais dolorido. A opção por essa forma evolutiva também é respeitada pelos mentores. Nessa hipótese nos sujeitamos à Lei de Causa e Efeito em sua forma tradicional: o que se fez na Terra aqui se paga, como já dizia nossos antepassados.
            No Amanhecer o trabalho de prisioneiro é o instrumento feliz da libertação do médium e de suas vítimas. Dependerá da conduta do prisioneiro. Se ele encarar esse trabalho com amor, responsabilidade, respeito, terá grande chance de se libertar de um espírito que o vem atormentando há séculos, cujo triste propósito é encontrar seu algoz para um reajuste trágico, às vezes até fatal. Porém, através dos bônus e trabalhos mediúnicos feitos por esse prisioneiro ele terá as condições de aliviar o ódio e o sentimento de vingança, os quais estão impregnados nesse espírito a que ele se propõe libertá-lo.
            Dependendo do quadro transcendental entre o prisioneiro e sua vítima, os bônus adquiridos naquela prisão não são suficientes àquela libertação. Não obstante, com certeza, amenizará seu ódio e rancor por aquele prisioneiro. A cura desobsessiva ou cura do espírito, na verdade, é um processo demorado. Basta imaginar que determinados espíritos foram por diversas vezes prejudicados por um de nós quando, na verdade, tínhamos o compromisso de resgatá-lo. Essa impossibilidade de resgate gerou apenas mais revolta e ódio nesse espírito, levando-o às vezes a se tornar feroz obsessor. O obsessor nessas circunstâncias fica totalmente alucinado, cego, surdo e mudo. Sua cobrança é avassaladora.  Ele será capaz de produzir verdadeiro estrago na vida de seu algoz, induzindo-o, às vezes, a cometer delitos criminais que redundarão em seu recolhimento aos cárceres, onde terá de privar-se de um dos bens mais preciosos para o espírito em trânsito na terra, que é a liberdade de ir e vir, sem prejuízo, é claro, de padecer das demais agruras existentes nos seios destas penitenciárias.
            É comum um espírito obsessor levar sua vítima à completa miséria. Ele se empenha com toda sua alma para que sua vítima, de maneira fácil e desonesta, venha a ocupar os píncaros sociais, fazendo-a amealhar uma riqueza material à custa do prejuízo de outrem e, com agressão à legislação vigente. Quando esse espírito encontra-se nesse patamar de sucesso material, vem o acerto de contas transcendental. Esse tipo de cobrança pode ocorrer com espíritos reencarnados ou através da projeção desse espírito em determinada pessoa, a qual se encarregará de fazer cessar aquela súbita acessão material. Em alguns casos, a dor moral pela derrocada é tão grande que esse espírito se acovarda e comete um desatino contra sua própria vida.
             As cobranças por espíritos obsessores são breves, porém com resultados concretos e imediatos. Um obsessor pode prejudicar toda uma família se esta em um passado remoto o tiver levado por alguma razão a esse quadro obsessivo. No seio familiar já se tem o ambiente propício aos grandes reajustes. É raro ver-se uma família na mais completa harmonia, no permanente cultivo da união e da concórdia. Entre eles sempre haverá em algum momento desentendimentos, discussões, às vezes até reajustes fatais. É comum em uma família, um de seus integrantes, ser o feliz instrumento da evolução dos demais. É o caso daquele espírito que escolhe encarnar com deficiências físicas, com doenças que nele se manifesta desde tenra idade, com perturbações e transtornos psicológicos, com tendências suicidas, com propensão ao cometimento de crimes, entre outras anomalias que atingem o caráter ou geram  desvirtuamento da personalidade transitória. A cobrança espiritual nesses casos normalmente alcança todo o grupo familiar.    
             O planeta Terra há milênios tem sido o palco da evolução espiritual dos antigos habitantes do Planeta Capela. A cada ciclo ela passa por transformações e experiências variadas, com reflexos em sua estrutura sistêmica. Os três principais reinos do Planeta (animal, vegetal e mineral) são atingidos nessa mudança cíclica. O ser humano é o que mais sofre as conseqüências das modificações ocorridas nessa forçosa transição.
            Destarte, para que haja o progresso evolutivo dos espíritos que estão em trânsito, multivariadas formas de reajustes são oferecidas a todos, os quais de uma maneira ou de outra terão a oportunidade de reparar seus males. Alguns serão levados por seu próprio crepúsculo e serão tragados pela própria natureza. Outros farão seus acertos de contas trabalhando na seara do amor incondicional. Alguns escolherão o caminho do choro e do ranger de dentes.

O fato é que a Terra necessita sair dessa faixa na qual se encontra, faixa essa caracterizada pela Lei do Carma, o que faz deste Plano um mundo tão-somente de expiação e de provas. Urge, pois, que atendamos o chamado de Jesus, o qual nos vem preparando há mais de dois mil anos para sermos o socorro no final desta Era. A arma que temos hoje para enfrentar essa grande batalha é a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. É com ela que teremos condições de encaminhar os três cavaleiros do apocalipse, que simbolizam a desventura, a morte, a epidemia e a fome. Estes cavaleiros milenares vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada. Cada um deles tem um poder destruidor. Quis a vontade de Deus nos colocar diante desses Cavaleiros. Nossa missão é detê-los colocando-os a caminho de Deus. Somente o Jaguar, o espírito preparado em diversas encarnações, poderá impedir o avanço de tão impetuosos Cavaleiros, Cavaleiros do Apocalipse. Salve Deus!    (Adjunto Ogarian, Mestre Araujo, 30.04.2011).       

HINO DO OGARIAN DO AMANHECER

HINO DO OGARIAN DO AMANHECER


                 ESTE MANTRA FOI INTUÍDO PELA ESPIRITUALIDADE MAIOR AOS MÉDIUNS DESSE AMANHECER, NUM MOMENTO DE PAZ, HARMONIA E TRABALHO, PARA TRAZER A ENERGIA, A PAZ E O CONFORTO A TODOS QUE ALI SE ENCONTREM. TRADUZ, EM SÍNTESE, A CERTEZA DA CONTINUIDADE DA DOUTRINA DO AMANHECER, UM SACERDÓCIO EVANGÉLICO-INICIÁTICO VINDO DOS PLANOS ESPIRITUAIS ATRAVÉS DA CLARIVIDÊNCIA DE NEIVA CHAVES ZELAYA (TIA NEIVA).



                               OGARIAN DO AMANHECER
                        É MAIS UMA LUZ A BRILHAR
                        AQUI NESTA TERRA ALTANEIRA    (BIS)
                        JESUS VEIO CONSAGRAR

                                               UM POVO VIBRANTE ABNEGADO
                                               OGARIAN COM SEU AMOR CONDUZ
                                               VINDE A NÓS JESUS QUERIDO (BIS)
                                               TRAZER AQUI  SUA  LUZ

                        JESUS NESTA NOVA ERA
                        AQUI ESTAMOS VIBRANDO COM AMOR
                        A DOUTRINA QUE NÓS ESPERÁVAMOS (BIS)
AMANHECER NESTA TERRA CHEGOU

                                               SÃO LUZES QUE SE MOVIMENTAM
                                               JAGUAR, APARÁ, DOUTRINADOR
                                               KOATAY 108 CRIOU     (BIS)
                                               MESTRE SOL, MESTRE LUA COM AMOR

                        SETA BRANCA DE AMOR E ESPERANÇA
                        MÃE IARA A CONDUTA NOS ENSINA
                        VINDE A NÓS POVO ABNEGADO    (BIS)
                        O AMANHECER NESTA TERRA CHEGOU

                                               FORÇAS QUE SE ENTRELAÇAM
                                               HERANÇAS QUE BUSCAMOS COM AMOR
                                               NO EVANGELHO DO CRISTO REDIVIVO
                                               SALVE DEUS! A MISSÃO DO JAGUAR COMEÇOU
                                               SALVE DEUS! A MISSÃO DO JAGUAR COMEÇOU.
                              

                (15.10.86)

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