segunda-feira, 26 de março de 2018

A NOVA FORMATAÇÃO DOS TEMPLOS DO AMANHECER APÓS A MISSÃO DO TRINO AJARÃ - MESTRE GILBERTO CHAVES ZELAYA


AUTONOMIA DOS TEMPLOS DO AMANHECER

         Jaguares do Amanhecer, Salve Deus!

         No dia primeiro de maio do corrente ano, o doutrinador do Amanhecer completa cinquenta e nove (59) anos.  Antes de sua criação, um ano antes nossa mãe Clarividente – NEIVA CHAVES ZELAYA – TIA NEIVA, fez o seguinte juramento: Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador! É por ele, e a bem dele, que venho nesta bendita hora te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurem. Serei sábia, porque viverás em mim! (Tia Neiva, 1.5.58).
         Em primeiro de maio de 1981, Tia Neiva ao editar a Biografia do Doutrinador destacou: Um mundo se descortinou à minha frente – o mundo onde as razões se encontram. Foi no dia primeiro de maio de 1959. Por Deus, em uma reunião na UESB, nasceu o DOUTRINADOR! Hoje, tenho que guiar esta imensa nave que é a Doutrina do Amanhecer. (...). Junto a mim, na longa estrada em direção à porta estreita, está comigo o Doutrinador, em sintonia! Vinte e um anos se passaram, legiões de espíritos foram para o Céu... Legiões de espíritos trabalharam comigo na Terra... O enigma do mundo tem agora um farol que brilha: o mundo tem, agora, o Doutrinador! (Tia Neiva – Biografia do Doutrinador, 1.5.81).
         Ao explicar o que é um Doutrinador Tia Neiva esclarece: Meu filho, o Doutrinador é um poderoso foco de luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas, explicando racionalmente suas deduções, os porquês da vida astral e física. É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão sempre a receber a mais viva luz. Ser um Doutrinador é ser um profundo conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter o conhecimento das coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas origens. Analisa e expõe a sua origem da evolução humana; a criação das matérias, o significado de átomos e células, a formação dos seres, a força psíquica proporcionadamente. O Doutrinador utiliza seus conhecimentos fundamentais, cuja linguagem é sempre clara.  É ciência da luz e do fenômeno simples, dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador. Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o “extraordinário”, sublime palpitante de sua silenciosa manifestação doutrinária nos extra-sensoriais e no homem, até sentir estar penetrando em suas três emissões; sempre exposto à Justiça Universal. Expressivo atento é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador. Com carinho, a Mãe em Cristo. Tia Neiva.
         O amor da Clarividente aos seus filhos doutrinadores e aparás no decorrer de seus vinte e sete (27) de missão no Amanhecer está plenamente comprovado em suas cartas, reuniões doutrinárias, gestos, atitudes, ensinamentos, áudios e vídeos que foram nesse período condensados.
         O coroamento da missão do Doutrinador deu-se no momento em que a Clarividente o consagrou como Adjunto Koatay 108, Raio Adjuração Rama 2000, dando-lhe forças e poderes à continuação do sacerdócio evangélico e iniciático implantado neste Planeta em transição para uma Nova Era.
         Inicialmente foi autorizado a esse Adjunto a formação de um povo em sua força decrescente, daí chamar-se Adjunto Maior ou de Povo. A Clarividente auxiliou a distribuição e ingresso de componentes nos primeiros Adjuntos de Povos. No ano de 1978 esses Adjuntos de Povos foram consagrados. Essa consagração somente foi possível, em virtude do deslocamento de poderosas raízes milenares que até então tinham sido recolhidas pelos Soberanos Espíritos.
         Com o aval de três grandes Oráculos, Olorum, Simiromba e Obatalá, ressuscitou-se as Raízes Tumuchy (Tumarã), Jaguar (Araken) e Sumanã, cujos representantes foram o Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi, o Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken, Mestre Nestor Sabatovicz e o Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã, Mestre Mikhael Hanna, os quais tornaram-se os Mestres de maior hierarquia na Doutrina do Amanhecer.
Cada uma dessas raízes transcendentais, com suas características intrínsecas, seus conceitos, forças e potencialidades, proporcionaram a consagração dos primeiros Adjuntos de Povos, em ritual que retrata a jornada de antigas tribos que antes de partir para uma guerra retornavam ao Santuário, pedindo a Amon-Rá que abençoasse aquele povo.
O Arjuna Rama entra no Oráculo ou Santuário, com uma lança na mão, escoltado por Ninfas Dharman Oxinto. No portão do Santuário pergunta à 1ª. Solitária Yuricy se pode se espiritualizar. Esta vai à presença do Sacerdote, que está com os poderes de Koatay 108 que lhe responde: se for por bem, diga-lhe que entre!
Ele entra e recebe os poderes que lhe são merecidos, sal e perfume, pelas seguintes palavras: EU TE CONSAGRO KOATAY 108! Em seguida, toma o vinho e vai até o TRINO, que lhe concede a graça pedindo que traga à sua frente o seu povo, a sua tropa, como disse Amon-Rá, fazendo daquele valente comandante de outrora um Arjuna Rama.
Depois do consentimento do TRINO, volta ao Santuário, onde Koatay 108 ou seu representante lhe dará a Lei, que significa o Roteiro de sua jornada. Com a mudança de seus sentimentos, vai pedir outra vez a Koatay 108 para espiritualizar seu povo, que entra no Santuário e se espiritualiza. Arjuna Rama recebe o sal e o vinho e, em frente ao seus Capu-Anês – Sétimos Raios, faz, de joelhos, seu termo: o Juramento. Então segue com o seu povo.
No dia Primeiro de Maio de 1978, ao alvorecer, Tia Neiva ao saudar o Doutrinador por seu aniversário, prenuncia a chegada de novas forças, novos Adjuntos, Adjuntos Koatay 108, que firmes haverão de percorrer por todo esse universo, doutrinando, emanando e curando. Surgem, assim, os novos Adjuntos de Povos, os Adjuntos Presidentes dos Templos do Amanhecer. Em novembro de 1985 nossa mãe mentora conclui sua jornada terrena, deixando em seu lugar, como afirmara em entrevista a um repórter, o Doutrinador.
Inicia-se, assim, a missão do Doutrinador nos Templos do Amanhecer. A clarividente, antes de sua partida aos Planos Espirituais, com o aval de Pai Seta Branca, designou seu filho Gilberto Chaves Zelaya, para ser o Coordenador dos Templos Externos, missão que cumpriu honrosamente até novembro do ano de 2017.
Em sua jornada junto aos Templos do Amanhecer, proporcionou que neles se realizassem os rituais e consagrações à continuidade do progresso evolutivo e doutrinário de seus médiuns., bem como, o acesso a todos os trabalhos iniciáticos existentes no Templo-Mãe.
Ao Coordenador dos Templos do Amanhecer foi dado pela fundadora da Ordem a classificação doutrinária de Trino Presidente Triada e autorizada a inclusão de seu nome na Chave da Corrente Mestra e da Estrela Candente.
Uma dessas consagrações foi a da falange Aponara. Com o devido respeito a quem tem entendimento contrário, entendo que a criação dessa falange careceu do aval do Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã, Mestre Mikhael Hanna e da regência dos Mestres Adjuntos, visto que somente houve concordância do Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken, Nestor Sabatovicz e do Jaguar Mestre Sol Primeiro Doutrinador do Amanhecer Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya, como se depreende do Canto da Aponara publicado na CGTA – SEMANÁRIO DO VALE DO AMANHECER Nº 113 – 01/ABRIL/2010 – QUI (página 19).
Meus irmãos Jaguares, tudo que está relacionado à Doutrina do Amanhecer foi trazido dos planos espirituais por nossa mãe Clarividente, sob orientação precisa dos mentores que nos regem. A partir do mestrado (cujo início deu-se com o Ritual de Elevação de Espadas – segundo passo iniciático, isto é, cruzamento da força evangélica com a força iniciática), Tia Neiva recebeu autorização para a formação das falanges missionárias de Nityamas, Samaritanas e Gregas. Com o crescimento do corpo mediúnico e a introdução de novos Sandays (trabalhos iniciáticos), surgiram novas falanges missionárias, as quais movimentavam heranças transcendentais para suas realizações.
Assim, foram criadas pela Clarividente as demais falanges: Mayas, Magos, Príncipes Mayas, Yuricys, Dharman Oxinto, Muruaicys, Jaçanãs, Arianas da Estrela Testemunha, Madalenas, Franciscanas, Narayamas, Rochanas, Cayçaras, Tupinambás Ciganas Aganaras, Ciganas Taganas, Agulhas Ismênias e Niatras. Tia Neiva chegou a criar as Falanges de Zíngaras, Esmênias e Tatiaras, porém, suas primeiras se afastaram da Doutrina, razão pela qual foram desativadas, restando, tão-somente, vinte e um (21) falanges missionárias. Cada falange missionária tem seu canto específico, com exceção das falanges Agulhas Ismênias e Niatras, as quais emitem o Canto da Escrava ou Ninfa do Cavaleiro Especial.
Para concluir sobre o assunto em exame, a criação da Falange Aponara foi uma conquista pessoal da Ninfa Lua Nair Zelaya, cujo entendimento foi no sentido de que as Ninfas Escravas dos Adjuntos Presidentes deveriam se agrupar em uma única falange. Daí sua sugestão que restou acolhida por seu Mestre Gilberto Zelaya – Trino Ajarã e pelo 1º Mestre Jaguar Nestor Sabatovicz – Trino Araken, porém, sem o aval do Trino Sumanã e da regência dos Adjuntos, como se frisou acima. 
Abro um parêntese para esclarecer que Tia Neiva após a criação dos primeiros Adjuntos de Povos, no ano de 1979, percebeu que suas respectivas Ninfas, com raras exceções, não se afinavam às falanges missionária até ali existentes. Por essa razão, em seu amor incondicional e na sua capacidade de conhecer a trajetória espiritual de todos seus filhos e filhas, escreveu uma carta dirigida às “minhas filhas Aponas”, como ela denominou tais ninfas e escravas dos Adjuntos de Povos. Portanto, o canto da aponara, na verdade, são pequenos trechos que foram extraídos dessa missiva dirigida àquelas ninfas. Fecha-se o parêntese.
Destarte, para que a falange aponara fosse, efetivamente, consagrada, a anuência dos trinos e da regência dos Adjuntos deveria ter ocorrido. Aliás, a própria clarividente ao designar seu filho o primeiro doutrinador do amanhecer disse-lhe: Em acordo com o Primeiro Mestre Sol Trino Tumuchy, com o Primeiro Mestre Jaguar Trino Araken e com o Primeiro Mestre Sol Trino Sumanã, e em acordo com a regência dos mestres Adjuntos, GILBERTO ZELAYA, Ministro Ajarã, força decrescente, meu filho herdeiro desta Doutrina, será Coordenador dos Templos Externos e tem a minha LEI para executar qualquer CONSAGRAÇÃO nesta Doutrina.”.  Acrescenta a Clarividente: Este mestre tem a sua LEI dirigida por Pai Seta Branca e deverá executá-la a bem dos Trinos e Adjuntos, (...).”.
Retornando ao assunto inicial. Tia Neiva foi preparada na alta magia de Nosso Senhor Jesus Cristo e conduzida por Humarrã ao Oráculo de Simiromba, onde recebeu o direito de trazer a Estrela Candente e formar os Trinos, os quais seriam os representantes das Raízes do Amanhecer: Tumuchy, Araken (Jaguar) e Sumanã.
Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e às grandes missões científicas. Araken (Jaguar) é um grande iniciado que domina sua legião. É poder na linha cármica, encantos, manifestações materializadas, calor, transformação (indução). Sua força é igual a dos Tumuchys, porém, absurdamente diferente em suas finalidades.
Sumanã representa a força ligada às grandes organizações curadoras e desobsessivas. É uma legião de iniciados que se dedica às grandes curas. Não é força vibradora, como Tumarã e Araken, porém, tem igual poder.
Com o resgate dessas três Raízes milenares, foi possível a consagração dos Herdeiros de Koatay 108, na figura dos Adjuntos Arjunas Rama (multiplicação divina) ou Adjuntos de Povos.
Os primeiros Adjuntos de Povos foram consagrados no dia 1º de maio de 1978 e reconsagrados no dia 23 de julho do mesmo ano. Receberam de Koatay 108 o direito de formarem um povo em sua força decrescente. Na época Tia desejou que alguns Adjuntos fossem Ramas Adjuração e outros Rajas Adjuração, o que permitiria a vinda de heranças transcendentais distintas. Porém, prevaleceu o ingresso de todos como Ramas Adjuração.
Posteriormente Tia consagrou o Adjuntos Sivans, segundo ela, continuação dos Adjuntos Ramas e Rajas. Diz a clarividente: O Mestre Adjunto Koatay 108 SIVANS, continuação da ordem dos Ramas e Rajas, é o Adjunto para qualquer iniciação, até mesmo a presidência evangélica iniciática nos Templos, ou no seu próprio Templo, se assim lhe convier, porque o Adjunto Koatay 108 Triada Sivans é também um herdeiro, como os Ramas e os Rajas são herdeiros.
Apesar de não se ter firmado o Adjunto Koatay 108 Raio Raja Adjuração, nem por isso perdemos a força dessa herança transcendental. Com efeito, Tia determinou a inclusão na emissão dos Mestres Adjuntos Koatay 108 Herdeiros:  Acabo de receber de Deus Pai Todo Poderoso, na minha legião, o título de Mestre Instrutor Universal, das três forças ligadas aos poderes deste Amanhecer.
Essas três forças são representadas pelos Ramas, Rajas e Sivans e estão ligadas aos Oráculos de Olorum, Obatalá e Simiromba, bem assim, às Raízes Tumuchy, Jaguar (Araken) e Sumanã.  
Cumpre acentuar que essa três Raízes já cumpriram a finalidade para a qual foram trazidas dos altiplanos espirituais. Elas já estão consagradas na Chave da Corrente Mestra e, portanto, são registradas a cada Trabalho Oficial, Retiro, Julgamento e Estrela Candente que se realize no âmbito dos Templos do Amanhecer, independentemente da existência física de seus respectivos representantes.
O propósito originário dessas Raízes foi atendido. Através dos Trinos consagrou-se os Adjuntos de Povos. Estes, por sua vez, darão continuidade ao Roteiro de Koatay 108, nos Templos do Amanhecer, cada um cumprindo a Lei do Adjunto que lhe foi outorgada.
O Adjunto de Povo ou Adjunto Maior dispõe de todo acervo de forças, poderes e conhecimento para melhor conduzir o Povo que por Deus lhe foi confiado, povo esse que a ele está ligado por laços transcendentais.
Tudo que atinge a humanidade na Terra tem sua Raiz ou Adjunto, que trabalha distintamente em seus Oráculos, em sintonia cabalística. Os acontecimentos de qualquer natureza em nosso Planeta são regidos por essas Raízes milenares. Assim é possível afirmar com convicção que nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser. As forças de  um  Adjunto, porém, não se deslocam em vão.
 O Adjunto de Povo ou Adjunto Maior tem o comprometimento com todos os trabalhos na Corrente Indiana do Espaço e nas Correntes Brancas do Oriente Maior. Por exemplo, a Corrente Mestra tem a força dos três Oráculos. Porém, para que estes Raios e forças cheguem ao Templo, são necessários que três Orixás as invoquem com a Chave Mestra ou Trino.
O deslocamento das forças para o Trabalho Oficial ou Retiro dar-se-á de acordo com a necessidade e a herança transcendental do Mestre designado como Orixá, visto que tais forças não se deslocam em vão. É um trabalho perfeito e cabalístico. Por isso que o Templo é a realização da verdade e da razão sobre a Terra, Por ele o homem domina a ciência e, pela sabedoria, emana seus conhecimentos.
O que é um Adjunto de Povo ou Adjunto Maior em um Templo do Amanhecer? Os dirigentes de um Retiro ou Trabalho Oficial são soberanos na qualidade de Orixás do dia. No retiro, por exemplo, estando o Adjunto Maior daquele Templo, trata-se de um Retiro Especial. Dessa forma, manifestam-se no Templo duas forças distintas. A primeira regida pelos três Orixás que invocaram a Chave Mestra ou Trino e a segunda pela presença do Adjunto Maior do Templo.
A soberania dos Mestres Orixás tem caráter transitório e se dá em cada trabalho, mormente se estão dando cumprimento à Escala de seu Adjunto Maior. A soberania do Adjunto Maior ou de Povo é permanente. Esteve ele presente em um Retiro ou Trabalho Oficial, as forças ali presentes serão potencializadas, por ser o Arjuna Rama (multiplicação divina) daquele Templo. 
O Adjunto Maior ou de Povo tem por obrigação registrar em sua Lei um Retiro, que seja evangelizado e comandado por ele, pelos menos uma vez por mês, razão pela qual esse Adjunto é um médium perfeito. Para ser perfeito é preciso conhecer a Lei de Auxílio em todos os seus ângulos, pois o Mestre Adjunto que não comanda seu Retiro perde a sequência de sua sintonia direta. O Adjunto Maior tem que ser completo em todos os setores. Apesar de suas obrigações nos trabalhos, deve escolher um dia para realizar o seu retiro.
Filhos, hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um Mestre Adjunto (Tia Neiva s/d).
Em linhas gerais, o Adjunto Maior tem plena capacidade de realizar tudo que bem lhe convier para favorecer o bem acima de tudo e atender o povo que se encontra sob sua força decrescente. As ordens de um Adjunto Maior dadas em harmonia com a doutrina, com as leis e chaves ritualísticas do Amanhecer, devem ser acolhidas, acatadas e executadas.
Cada componente que ingressa nesse Adjunto Maior deposita suas heranças transcendentais nas mãos do Ministro que ele representa. Não é fácil tirar das mãos desse Ministro e colocar nas mãos de outro Ministro. Segundo a Clarividente dizia, alguma coisa não fica bem nessa contagem. O Ministro investiu muito no componente ou este gastou muito confiado nele. O componente por suas limitações esquece, porém, o Ministro jamais se esquecerá do investimento efetivado.
Como dito alhures, somente um Trino Presidente Triada autorizado por Koatay 108 pode impedir ou mudar uma ordem de um Mestre Adjunto. A autorização dada por Koatay 108 não pode ser transferida a Trino Regente. Este apenas representará o Trino Presidente Triada nos trabalhos que por ele for designado. O Adjunto de Povo ou Adjunto Maior é um governo doutrinário autônomo. Ele governa pelo amor e pela justiça, dando a cada um conforme suas obras.
O Adjunto Maior ou de Povo na hierarquia doutrinária do Amanhecer está abaixo dos Trinos Presidentes Triadas, porém não sofrerá a interferência destes senão naquelas hipóteses descritas pela Clarividente, quais sejam, na iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais e conduta doutrinária. Fora disso, exercerá plenamente os poderes recebidos em sua consagração.
Nessa linha de raciocínio, com todo o respeito a quem adota entendimento diferente, entendo que um ritual ou consagração em um Templo do Amanhecer, para ser registrado nos Planos Espirituais basta ter a autorização do Adjunto Maior ou de um Trino Presidente Triada (ver Livro de Leis e Chaves Ritualísticas: fls. 85, 89-90, 92, 111, 123, 176, 182, 183, 186-189, 190-192 e 206-210).
É que com o desencarne do Mestre Gilberto Chaves Zelaya – Trino Ajarã, Coordenador-Geral dos Templos do Amanhecer, em novembro/2017, algumas autorizações de trabalhos que eram por ele dadas, estarão sendo agora implementadas pelo próprio Adjunto Maior ou de Povo.
A responsabilidade do Adjunto Maior ou de Povo perante o povo que lhe foi confiado, com o término de missão do Trino Ajarã junto aos Templos do Amanhecer passou a ser total. Antes contavam os Templos com a orientação e apoio do Coordenador-Geral dos Templos do Amanhecer, que para eles enviavam equipes de Mestres e Ninfas, com o objetivo de prestar-lhes auxílio durante os rituais e consagrações solicitados por seus respectivos Adjuntos Presidentes.
A missão do Coordenador-Geral dos Templos do Amanhecer, Mestre Gilberto Zelaya, restou concluída. Ele entregou o cajado à sua mãe Clarividente, como houvera prometido.  Assim, doravante, terá que trilhar nos mundos etéricos caminho próprio para retornar ao Supremo.
A Coordenação-Geral dos Templos do Amanhecer, sem a presença de seu Coordenador designado pela Clarividente perdeu sua razão de ser. O que legitimava essa Coordenação foi a carta escrita pela Clarividente que nomeava seu filho Gilberto Zelaya para ser o Coordenador-Geral dos Tempos Externos. Tia Neiva não deixou expresso que com a ausência do Coordenador por ela designado outro o sucederia. Assim, não obstante essa Coordenação ter se transformado em entidade jurídica, para a continuidade de seus propósitos originários, carece de respaldo da Clarividente. 
Se fosse da vontade do Trino Ajarã que a entidade jurídica desse continuidade à missão que lhe foi confiada, certamente teria se manifestado expressamente. Ao contrário, em reunião no Templo Nerano do Amanhecer, em São Lourenço da Mata/PE, antes de seu desencarne, deixou bem claro que não deixaria substituto. Aliás, frisou alto e em bom som, que seu sucessor seria o Templo do Amanhecer que estivesse com Deus Pai Todo Poderoso, com Jesus e que respeitasse as leis, normas, chaves ritualísticas e ensinamentos do Amanhecer.
Destarte, pedindo vênia aos que acham que devem dar continuidade à missão Ajarã, entendo que tal missão era intrínseca, individual e específica do Mestre Gilberto Zelaya. Os Templos do Amanhecer que no decorrer da estadia do Trino Ajarã tiveram as condições de proporcionar ao mestrado todos os trabalhos evangélicos e iniciáticos devem trilhar com autonomia doutrinária, administrativa e financeira e, acima de tudo, com respeito a todos os valores trazidos dos planos espirituais por nossa mãe Clarividente, firmando-se, tão-somente, na orientação de seus Adjuntos Maiores ou de Povos.
Os Templos do Amanhecer que ainda não se encontram estruturados para caminharem de forma autônoma devem solicitar atendimento aos seus componentes aos Templos que dispõem dessa estrutura, os quais atualmente não ultrapassam 60 (sessenta) e, dentre estes, pouco mais da metade dispõem de Castelos Iniciáticos e em condições de realizações de todos os rituais e consagrações.
 Quando um repórter perguntou a Tia Neiva quem seria seu substituto quando ela partisse deste Plano, ela respondeu que seria seu filho doutrinador. Quando indagaram ao Trino Ajarã quem seria seu substituto como Coordenador-Geral, ele respondeu que seria o Templo que tivesse com Deus, Jesus e de acordo com as Leis do Amanhecer.
Em conclusão, o Adjunto Maior ou de Povo é esse doutrinador que Tia Neiva afirmou que a substituiria. O substituto do Coordenador-Geral Mestre Gilberto Zelaya – Trino Ajarã é o Templo regido por esse Adjunto Maior que segue o sacerdócio na forma já delineada neste texto. Para que esse Mestre Adjunto cumpra seu papel na plenitude da confiança que a Clarividente e o Trino Ajarã lhe outorgaram, deve ele se guiar com autonomia doutrinária, administrativa, financeira e acima de tudo, com respeito às leis, normas, chaves ritualísticas e ensinamentos do Amanhecer, sem prejuízo do essencial: - muito amor em seu coração. Salve Deus!
Brasília, 26 de março de 2018.

                                      Adjunto Ogarian – Mestre Araujo