sábado, 4 de novembro de 2017

AOS TEMPLOS DO AMANHECER

NOTA DE ESCLARECIMENTO AOS TEMPLOS DO AMANHECER
HASTA  PÚBLICA DE DIREITOS AQUISITIVOS  DA OSOEC

        Em 29.09.2014, a TIM CELULAR S.A, ingressou em Juízo com uma ação ordinária de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela, contra OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPIRITUALISTA CRISTÃ – OSOEC (TEMPLO-MÃE). O processo foi distribuído para 18ª Vara Cível de Brasília/DF (2014.01.1.149220-4).
        A TIM alegou em sua peça inicial que:
        1 – Em 01.03.2014, as partes celebraram “Contrato de Locação para Implantação de Estações de Telecomunicações”, por meio do qual a TIM locou da Ré uma área para “instalação de BTS e Torre com antenas para transmissão de telefonia celular”.
        2 – Na cláusula terceira do contrato, foi previsto que os primeiros cinco aluguéis seriam no valor de R$ 13.000,00 (treze mil reais) e os demais seriam no valor de R$ 700,00 (setecentos reais). Foi previsto também reajuste anual do valor do aluguel, razão pela qual este valor atualmente perfaz o montante de R$ 952,67 (novecentos e cinquenta e dois reais e sessenta e sete centavos).
        3 – Pois bem, desde a celebração do contrato, a TIM pagou à Ré regularmente o aluguel pactuado.
        4 – Ocorre que, em 05.03.2014, ao invés de pagar o valor de R$ 952,67, a TIM transferiu à Ré, por equívoco, o montante de R$ 581.294,95 (quinhentos e oitenta e um mil, duzentos e noventa e quatro reais e noventa e cinco centavos), o que restou comprovado através de comprovante dessa operação.
        5 – Tão logo constatado o equívoco, a TIM entrou em contato com a Ré, por telefone e por telegrama, para informar a ocorrência e requerer a devolução do valor depositado. A TIM também enviou o comprovante do referido depósito, que foi recebido pela Ré em 01.04.2014.
        6 – No entanto, apesar de informada da necessidade de restituir o valor de R$ 581.294,95, a Ré restituiu, de forma absolutamente injustificada, apenas R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), em 02.04.2014.
        7 – Tendo em vista a resistência da Ré em realizar a devolução do restante do valor indevidamente recebido, a TIM encaminhou Notificação Extrajudicial, por meio do qual requereu a devolução, em 24 horas, do montante de R$ 281.294,95 (duzentos e oitenta e um mil, duzentos e noventa e quatro reais e noventa e cinco centavos).
        A empresa de telefonia sustentou que seu pedido encontrava amparo nos artigos 876 e 884 do Código Civil, com o seguinte teor:
        Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido, fica obrigado a restituir, (...).
        Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
        Ao final de sua petição, a TIM postulou a procedência da Ação, a fim de condenar a Ré à restituição/devolução da quantia líquida de R$ 281.294,95, acrescida de correção monetária, a partir da constituição em mora e juros de 1% ao mês, a contar da citação, bem como, sua condenação ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e demais verbas de sucumbência.
        A OSOEC foi regularmente citada e apresentou contestação, alegando, em síntese, o seguinte:
        1 – A OSOEC – OBRAS SOCIAIS DA ORDEM ESPÍRITUALISTA CRISTÃ é uma entidade religiosa, sem fins econômicos;
        2 – Não possui fonte de renda, se mantendo exclusivamente de doações promovidas pelos seus componentes, seguidores e caridades realizadas por qualquer pessoa física ou jurídica;
        3 – Confirma que recebeu o valor expresso de R$ 581.294,95 e que depois de ser comunicada pela Requerente, devolveu R$ 300.000,00, sendo que os outros R$ 281.294,95, foram gastos pela Entidade, com reformas, benfeitorias e pagamentos de débitos que se encontravam em atraso pela Entidade, haja vista que a mesma, de boa-fé, acredita que o depósito fora feito como doação, pois a Entidade se mantém somente de doações.
        Alega em seu favor que a boa-fé está prevista em Lei (art. 113 do Código Civil).
        Ao final de sua contestação requer ao Juízo que ela seja conhecida e provida, bem como, lhe seja concedida os benefícios da justiça gratuita, bem assim, seja reconhecida sua boa-fé objetiva, para que o Juízo determine a devolução do valor de R$ 281.294,95, parceladamente, descontado do aluguel do contrato de locação e implantação de antenas.
        Em 16.04.2015, o MM. Juízo da 18ª. Vara Cível de Brasília apreciou a demanda e proferiu sentença, cujo resumo é o seguinte:
        “Ante o exposto, julgo procedente o pedido do Autor e condeno a Ré à devolução da quantia líquida de R$ 281.294,95, acrescida de correção monetária, a contar do depósito indevido e juros de mora de 1% a partir da citação.
        (...).
        Diante da sucumbência da Ré, condeno-a ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no valor de 10% (dez por cento) da condenação, a teor do disposto no art. 20, § 3º, do CPC. Suspendo a obrigação por conceder à parte requerida os benefícios da justiça gratuita".
        Contra a v. sentença favorável à TIM, a OSOEC interpôs recurso de Apelação, o qual, em 26 de junho de 2015, foi conhecido, porém, não provido, cujo acórdão proferido pela Colenda 2ª. Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, tem a seguinte ementa:
        CIVIL. OBRIGAÇÃO DE FAZER. APELAÇÃO CÍVEL. PAGAMENTO INDEVIDO. ERRO. RESTITUIÇÃO PARCELADA OU COMPENSAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DEVOLUÇÃO INTEGRAL E IMEDIATA. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E BOA-FÉ. SENTENÇA MANTIDA.
1.           Comprovado o erro no pagamento, nos termos dos artigos 876 e 877 do Código Civil, a quantia recebida de forma indevida deve ser restituída imediatamente, sob pena de enriquecimento ilícito, nos termos do art. 884 do mesmo diploma legal.
2.           Permitir o parcelamento ou a compensação da dívida com o aluguel pago pela autora implicaria na quitação do débito somente após quase vinte e cinco anos, situação que destoa da razoabilidade e da boa-fé, não sendo razoável supor que, reconhecido o erro no pagamento, a autora se veja prejudicada em receber o valor que lhe é devido somente após transcorrido um longo período de tempo.
3.           Recurso conhecido e não provido.

Esse acórdão transitou em julgado em 14.09.2015, razão pela qual os autos foram remetidos à 18ª. Vara Cível de Brasília/DF.
Em 02.10.2015, a TIM requereu o prosseguimento do feito, com a finalidade de intimar a OSOEC para efetuar o pagamento atualizado do débito, nessa data no valor de R$ 346.343,29 e hoje já se aproximando de R$ 700.000,00.
Deu-se início, assim, à fase de Cumprimento de Sentença. Porém, a partir dessa fase, a OSOEC se manifestou por diversas vezes nos autos, utilizando-se do contraditório à cada promoção da TIM nos autos, razão pela qual o Juízo, por diversas vezes foi instado pelas partes a proferir inúmeras decisões interlocutórias.
Contra uma dessas decisões, a OSOEC interpôs Agravo de Instrumento, o qual foi apreciado pela 2ª. Turma Cível do Egrégio TJDFT, cujo acórdão restou assim ementado:

PROCESSO CIVIL E DIREITO CONSTITUCIONAL. PENHORA. TEMPLO RELIGIOSO. POSSIBILIDADE COM LIMITAÇÕES.
1.           O STJ firmou o entendimento que, “ante a ausência de bens que garantam a execução, excepcionalmente, lícito é que a sua receita diária seja penhorada, em percentual que não a inviabilize, até a satisfação do crédito da exequente, procedendo-se na forma prevista no art. 678, parágrafo único, do CPC, nomeando-se administrador para a sua efetivação, observado o disposto no art. 728 do CPC.” (REsp 692.972/SP, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 16/12/2004, DJ 21/02/2005, p. 227).
2.           Destarte, é possível, em tese, penhorar bens de cultos religiosos, antes de se efetivar a penhora de valores percebidos por seus seguidores.
3.           Todavia, considerando que o art. 5º, VI, CRFB/88, preconiza que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”, a penhora sobre templos religiosos deve suportar certa limitação, a fim de assegurar o referido direito individual.
4.           Deu-se parcial provimento ao recurso para obstar, apenas, a penhora dos direitos aquisitivos do imóvel (templo religioso) que reúne os seus seguidores, autorizando, por conseguinte, a penhora dos direitos aquisitivos dos demais imóveis encravados no terreno indicado pelo credor.

        Preservado o Templo Religioso por força do acórdão ora colacionado o processo foi remetido, mais uma vez à Vara Cível, dando-se seguimento ao cumprimento da sentença, ocasião em que foram penhorados os direitos aquisitivos da OSOEC no que tange aos imóveis encravados nos Blocos B, C, D, E, F, G, H, I, J e o estacionamento que foram avaliados pelo Oficial de Justiça.
        Contra essa avaliação inicial a OSOEC ofertou impugnação, a qual foi decidida em 09.10.2017, cuja síntese é a seguinte:

        “Inicialmente, ressalto que a impugnação de fls. 453/593 não merece acolhimento, pois esvazia, por completo, a medida constritiva apreciada pelo acórdão de fls. 312/328, segundo o qual apenas os direitos aquisitivos do imóvel referente ao templo religioso estaria imune à penhora.
         A questão acerca da impenhorabilidade já foi devidamente enfrentada, inclusive em sede de agravo de instrumento, razão pela qual se encontra preclusa. No mesmo sentido é a discussão sobre a ausência de registro dos bens no cartório competente, conforme decisão preclusa de fls. 398.
        Quanto ao reconhecimento como patrimônio cultural brasileiro junto ao IPHAN, verifico que se mero pedido sem qualquer prova do reconhecimento. Não obstante isso, ainda que houvesse esse reconhecimento pelo IPHAN, de acordo com os documentos de fls. 592/593, ele recairia não sobre os bens penhorados, mas sim sobre as atividades realizadas pela Comunidade do Vale do Amanhecer, razão pela qual não seria suficiente a afastar medida constritiva.
        A alegação de excesso de penhora, igualmente, não merece prosperar, pois após o pagamento da dívida o valor remanescente é restituído ao executado.
        No tocante à citação dos ocupantes dos blocos, nada há a prover, na medida em que nenhum deles é parte legítima para eventual ajuizamento de embargos de terceiros, nos termos do art. 674, do CPC.
        Em verdade, a impugnação à avaliação deveria fundamentar-se na inobservância do art. 872 do CPC, todavia não foi o que ocorreu.
        Quanto à reavaliação em si, é de se ver que foi realizada nos estritos termos da decisão de fls. 398.
        Com relação à exclusão do bloco J, razão assiste ao executado, na medida em que o local do tempo encontra-se protegido da penhora, contudo a reavaliação de fls. 436/450 encontra-se com a descrição minuciosa do imóvel, não só em seu conjunto, mas também de cada bloco individualmente, não necessitando, pois, de nova avaliação.
        Assim, homologo a avaliação de fls. 435/450, excluindo dela apenas o bloco J, nos termos do acórdão de fls. 312/328.
        Preclusa a presente decisão, remeta-se a hasta pública. I.
        Brasília – DF, segunda-feira, 09/10/2017 às 20h50.”.

        Contra essa decisão a OSOEC ainda ofertou Embargos de Declaração, os quais foram acolhidos tão somente para indeferir o pedido por ela formulado de substituição de penhora por títulos da dívida pública, visto que estes encontravam-se prescritos e, portanto, sem liquidez. Essa decisão foi proferida no dia 31.10.2017.

        Esse é o relato fidedigno do que está acontecendo nos autos do processo judicial promovido pela TIM em desfavor da OSOEC, ora em fase de cumprimento de sentença, já com determinação do Juízo para que se proceda a hasta pública (leilão) dos direitos aquisitivos de seus imóveis, os quais são os seguintes:

        1 – Bloco B, com área aproximada de 500m², dividido em lojas com cobertura, avaliado em R$ 330.000,00;
        2 – Bloco C, com área aproximada de 300m², dividido em lojas, com cobertura, avaliado em R$ 198.000,00;
        3 – Bloco D, construção com área aproximada de 400m², dividida em lojas, com cobertura, avaliado em R$ 264.000,00;
      4 – Bloco E, construção com área aproximada de 400m², onde segundo o executado, encontra-se a sub-administração do Templo, avaliado em R$ 264.000,00;
          5 – Bloco F, residência de madeira, que é utilizada como museu do Templo, com aproximadamente 600m², avaliado em R$ 288.000,00;
          6 – Bloco G, construção com comércio, com aproximadamente 340m², avaliado em R$ 224.000,00;
          7 - Bloco H, construção com comércio medindo aproximadamente 230m², avaliado em R$ 151.000,00;
         8 – Bloco I, construção em forma de Castelo, com aproximadamente 35m², avaliado em R$ 21.000,00;
              9 – Bloco J, duas construções consistentes em Templo, para adoração dos fiéis, com metragem aproximada de 3.250m², avaliada em R$ 1.560.000,00;
        10 – ESTACIONAMENTO: terreno, sem construção, com aproximadamente 6.500m², avaliado em R$ 1.950.000,00.

        Dos direitos aquisitivos acima discriminados, o único que não será objeto de eventual leilão é o Bloco J, por se referir à área do Templo Religioso e o Turigano, visto que impenhorável por força do v. acórdão já referido.
        Assim, a Casa Grande onde hoje funciona o museu de nossa mãe mentora pode ser leiloado; bem como, podem ser leiloados o castelo de mensagem próximo ao Turigano, as lojinhas do Raul, Tia Lúcia, Vilela e a Lanchonete da Nancyara, a Lanchonete do Thomas, as lojas onde situam-se a sala do Presidente da Ordem e a sala dos Mestres Devas, o restaurante da Dália, as lojinha da Tia Vera e, por fim, toda a área do estacionamento. 
        Em virtude dos esclarecimentos ora prestados, que cada Mestre ou Ninfa da Doutrina do Amanhecer tirem suas conclusões quanto aos fatos ocorridos, os quais levaram ao processo judicial ora em curso.
        Cumpre informar, ainda, que qualquer pessoa física ou jurídica pode comparecer no dia da hasta pública designada (leilão) e oferecer seus lances para fins de arrematação dos direitos aquisitivos penhorados e avaliados. Em primeira hasta o direito é ofertado pelo valor de avaliação. Caso não haja licitantes na primeira hasta, na segunda hasta, a qual pode ocorrer no mesmo dia designado para a primeira, o valor de avaliação do direito é reduzido à metade, ou seja, a 50% (cinquenta por cento), como lance inicial e não pode ser arrematado por menos desse percentual.

        Eventual dúvida estarei à disposição dos interessados.
       
Atenciosamente.

        Adjunto Ogarian – Mestre Araujo.
         


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

UM REINO DIVIDIDO À LUZ DO EVANGELHO




UM REINO DIVIDIDO À LUZ DO EVANGELHO
         No Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo encontramos uma passagem de crucial importância para a subsistência dos países, dos grupos, das cidades, das comunidades, das famílias, dos sacerdócios, em outras palavras, dos governos neles existentes.
         Em Mateus, capítulo 12, versículo 25 está escrito: Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse: - O país que se divide em grupos que lutam entre si também será destruído. E a cidade ou a família que se divide em grupos que lutam entre si também será destruída.
         A advertência do Mestre Divino tem a autoridade do espírito da verdade, cujo teor e consistência não há como se refutar. Em qualquer circunstância, um reino dividido será um reino menor e, consequentemente não sobreviverá.  Ao contrário, um reino unido trará prosperidade ao povo que nele habita e, com certeza, subsistirá, pois todos estarão trabalhando em favor de sua perenidade e de sua sustentabilidade.
         O que durante a história da humanidade terrena provocou a ruína de países, cidades, reinos e impérios, foi sem dúvida, a divisão que se abateu entre seus integrantes. A comoção intestina tem o condão de desestabilizar qualquer grupo ou seguimento social, político, religioso ou doutrinário.
         Há cinquenta anos, um ser de extrema capacidade espiritual e com uma bagagem transcendental ímpar, foi designado por Nosso Senhor Jesus Cristo para implantar um sacerdócio evangélico e iniciático neste Planeta Terra.
         A missão que lhe coube nos altiplanos espirituais, de unificar uma tribo, cujos integrantes, em sua maioria, espíritos milenares, os quais, não obstante a rica experiência e bagagem transcendental neles existentes, estavam se perdendo e se distanciando de suas origens divinas, eis que não estavam aproveitando suas oportunidades reencarnatórias a contento dos Grandes Iniciados que os regiam e que, ainda, os regem.
         Essa tribo a conhecemos como a Tribo dos Jaguares, todos espíritos de grande bagagem transcendental, os quais há trinta e dois mil anos se encontram neste Planeta. Há dois mil e quinhentos anos essa tribo vêm sendo preparada para esta missão no limiar do Terceiro Milênio.
         A missão de Neiva Chaves Zelaya – Tia Neiva, por estes carreiros terrestres foi tão rápida como a passagem de um cometa. Aos trinta e três anos de idade, ao ficar viúva, foi despertada para sua grande missão. Em 1958 fundou a União Espiritualista Seta Branca – UESB. Num lapso temporal de vinte e sete anos dedicou-se  de corpo e alma à consolidação da Doutrina do Amanhecer. Em 15 de novembro de 1985 completa sua missão terrena com sessenta anos de idade.
         A UESB foi instalada na Serra do Ouro, uma área rural próxima a Alexânia, Goiás. Ali, com o auxílio de Mãe Nenen, ela permaneceu por cinco anos atendendo as pessoas necessitadas espiritualmente. Nesse período ela recebeu aulas de um monge tibetano, na época encarnado no Mosteiro de Lhasa, o qual teria sido designado por Seta Branca, para instrui-la e prepara-la para sua grande e honrosa missão.
         Na UESB, em companhia de seus filhos, familiares, amigos e médiuns que ingressavam nesse grupo, passou por diversas experiências de amor, tolerância e humildade, algumas alegres, outras tristes, porém, de grande importância em sua preparação mediúnica para fins de união da tribo dos Jaguares, sob a regência de seu principal líder, o Simiromba de Deus, Seta Branca, o grandioso espírito do poder iniciático.
         Terminado seu aprendizado na Serra do Ouro, Tia Neiva, com seu grupo dirigiu-se para Taguatinga (DF), ali permanecendo por cinco anos, vivendo os dias agitados que sobreveio à revolução de 1964.  Nessa cidade fundou a Ordem Espiritualista Cristã, para dar continuidade ao seu trabalho mediúnico.
         Em novembro de 1969, por orientação da espiritualidade, se estabeleceu na zona rural de Planaltina (DF), no local onde passou a ser denominado de Vale do Amanhecer. Nesse local ela consolidou a Doutrina do Amanhecer, trazendo todas as Leis e Chaves Ritualísticas e unificando a tribo de Jaguares, através de hercúleo trabalho doutrinário de conscientização e esclarecimento desses antigos personagens da história da civilização humana.
         Como dito, a clarividente conclui sua jornada missionária em 15 de novembro de 1985, deixando uma doutrina unificada e íntegra, com todas as condições para sua continuidade no Planeta, visto que segundo orientação de Seta Branca, a missão do Jaguar na Terra é para um período de aproximadamente trezentos (300) anos, destes já decorreram cinquenta (50).
         O desenlace de nossa mentora, porém, abalou bastante seus principais líderes imediatos, os Trinos Presidentes Triadas, os quais tiveram grandes dificuldades de manterem o entendimento e a harmonia na condução do sacerdócio implantado pela Clarividente.
         O grande desafio dos Trinos Presidentes Triadas, desde o início, foi estabelecer um clima de harmonia com os familiares da fundadora da Ordem, dentre eles o filho primogênito da Clarividente, cuja missão por ela outorgada, estava a Coordenação dos Templos do Amanhecer, nessa época denominados de Templos Externos.
         No Templo-Mãe, o sucessor de Tia Neiva de maior hierarquia doutrinária, Mestre Mário Sassi – Trino Tumuchy, juntamente com os Trinos Araken e Sumanã (Nestor Sabatovicz e Michael Hanna), mantêm a condução dos trabalhos mediúnicos, os quais, por força deles já estarem consolidados e ao alcance do corpo mediúnico, haveria de sustentar-se por si sós, independentemente de quaisquer orientações de seus líderes hierárquicos.
         No Templo-Mãe a Doutrina do Amanhecer por um período de dez (10) anos ficou completamente estagnada. Ao final desse período, em dezembro/95, sua maior hierarquia completa sua estadia terrena. Com o desencarne do Trino Tumuchy, o Trino Araken assume o comando da Doutrina do Amanhecer e por ter grande liderança perante o corpo mediúnico, mantem com certa tranquilidade as escalas de trabalho e a harmonia entre os Jaguares.
         O Trino Araken, por sua grande herança transcendental, teve que manipular muitos charmes com antigos e velhos contemporâneos do passado, os quais não perdiam a oportunidade de realizarem suas cobranças. Dentre esses, em sua maioria, estavam os Adjuntos Arcanos veteranos classificados por Tia Neiva, os quais se tornaram Adjuntos de Povos e procuravam exercer um poder doutrinário paralelo. Isso gerava dissabores, ressentimentos e constrangimentos de toda espécie, agravado sempre pela ação interventiva dos familiares da Clarividente.
         Nos Templos do Amanhecer, o Trino Presidente Triada Ajarã, seguia adiante sua jornada, com reuniões constantes com seus respectivos Presidentes, mantendo o comando dos Templos de maneira austera e inflexível. Apesar de suas limitações, procurou manter o respeito às Leis e Chaves Ritualísticas trazidas por sua mãe Clarividente e, na condição de Coordenador dos Templos do Amanhecer, pode levar a estes todos os rituais e consagrações existentes na Doutrina do Amanhecer, o que o transformou em breve lapso temporal na pessoa mais importante para os Templos do Amanhecer. Nos primeiros anos da partida de Tia Neiva deste plano, existiam pouco mais de 20 (vinte) Templos instalados no país. No entanto, num intervalo de 15 (quinze) anos, já se somavam mais de 300 (trezentos) Templos espalhados no país e alguns no exterior.
         Para tanto, aumentou-se a rigidez, o controle e, no mesmo passo, o poder do Coordenador dos Templos do Amanhecer. As reuniões com ele e os Presidentes de Templos, em sua maioria objetivava dar oportunidade a que um Adjunto Veterano do Amanhecer fosse ali compartilhar sua experiência ao lado da Clarividente.
         Em raríssimas ocasiões, abria-se espaço aos Presidentes de Templos para se manifestarem sobre as dificuldades encontradas na condução de seus Templos, matéria essa de interesse coletivo, o que contribuiu para o desinteresse de alguns ao comparecimento das reuniões promovidas pela Coordenação dos Templos.
         Em alguns anos de Coordenação, alguns Templos tiveram enorme crescimento na formação de seu corpo mediúnico, o que mereceu um nível de atenção mais elevado, visto que a cada consagração, dezenas e centenas de médiuns chegavam ao salão iniciático, faziam sua elevação de espada ou consagravam a centúria. Destarte, os Presidentes desses Templos passaram a receber da Coordenação um atendimento prioritário, razão pela qual, as datas de realizações de seus rituais e consagrações passaram, sistematicamente, a fazerem parte do Calendário Anual da Coordenação dos Templos do Amanhecer.
         Os presidentes de Templos com pouco efetivo mediúnico deviam conduzir seus parcos integrantes ao Templo do Amanhecer atendido pela Coordenação.
 O crescimento da quantidade de Templos do Amanhecer, sem sua correspondente organização no âmbito da Coordenação, certamente iria resultar em dificuldades na prestação de seus serviços, o que levou dezenas de Presidentes a se afastarem da Coordenação e procurarem auxílio do Templo-Mãe para o atendimento de seus respectivos componentes.  
         No Templo-Mãe, o Trino Araken, já cansado das ações nefastas de seus algozes, decidiu afastar-se da liderança doutrinária do Amanhecer entregando as Escalas de Trabalho nas mãos dos Adjuntos Arcanos Veteranos. Não obstante permanecer residindo no Vale do Amanhecer, por cerca de dois (2) anos manteve-se afastado dos rituais e consagrações, no período de 1997 a 1998. Em 1999 retorna ao comando da doutrina e, ao ensejo, promove o Curso de Sétimo, o qual seria o derradeiro. Nos anos subsequentes não ministrou mais esse Curso e em outubro de 2004 concluiu sua estadia terrena.
A partir do seu desenlace, a maior hierarquia na doutrina ficou na pessoa do Trino Presidente Triada Sumanã – Mestre Michael. Ele tentou dirigi-la com o auxílio dos Adjuntos Arcanos Veteranos, porém, suas primeiras decisões passaram a ser questionadas. Não tardou que ele abdicasse dessa liderança e, como fizera o Trino Araken, se afastasse, também, do Templo-Mãe. Na ocasião dirigiu-se à sua terra natal no oriente médio, o qual nessa época passava por conflitos bélicos. Ali permaneceu por curto período retornando ao Brasil e para sua residência no Vale do Amanhecer.
Com a ausência do Trino Sumanã da liderança principal da Doutrina do Amanhecer, seu sucessor hierárquico natural, o Trino Ajarã, deveria suceder-lhe. Porém, em que pese ter feito uma reunião com os Arcanos Veteranos para a realização da primeira escala sob sua regência, esta sequer restou a ser implementada, uma vez que tais Arcanos decidiram apoiar o Trino Herdeiro Ipoarã – Mestre Raul Zelaya e prestar-lhe obediência, com o assentimento de membros da Família Zelaya e dos Trinos Herdeiros e sem o consentimento de suas principais hierarquias, o Trino Sumanã e o Trino Ajarã.  
Ato contínuo, o Trino Ipoarã designou uma assembleia com o corpo mediúnico do Templo-Mãe e nessa assentada, ocorrida em 19/03/2009, modificou o Estatuto da OSOEC, tornando-se seu Presidente vitalício, com atribuições de dirigir, não somente a Entidade jurídica, mas também, a própria doutrina do amanhecer, afastando, por conseguinte, a hierarquia doutrinária deixada por sua mãe Clarividente e fundadora da respectiva Ordem, firmada na hierarquia deixada nas pessoas dos Trinos Presidentes Triadas.
Sabendo com antecedência dos objetivos do irmão, o Trino Ajarã, uma semana antes se reúne com um grupo de Adjuntos Presidentes de Templos e transformou a Coordenação Geral dos Templos do Amanhecer – CGTA, em uma entidade jurídica, com o objetivo de gerenciar os Templos do Amanhecer sob sua regência e afastá-los de sua subordinação ao Estatuto da OSOEC, o qual nele constava dispositivo que impunha que eles estariam na tutela do Templo-Mãe.
É nesse momento que o sacerdócio evangélico e iniciático trazido por Tia Neiva sofre seu maior golpe. A doutrina do amanhecer criada com o propósito de prestar assistência espiritual à humanidade terrena, firmada nos princípios de Nosso Senhor Jesus Cristo, cuja tônica vibracional se fazia na rigorosa observância dos princípios do amor, humildade e tolerância, vê-se, de repente, envolvida num litígio judicial entre duas entidades jurídicas, a OSOEC e a CGTA.  A OSOEC (TEMPLO-MÃE), representada judicialmente por seu Presidente e a segunda, a CGTA, representada judicialmente por seu Coordenador-Geral.
Esse litígio judicial levou cerca de dois (2) anos, onde restou vitoriosa a CGTA. Essa pendenga gerou uma divisão do reino doutrinário implantado pela Clarividente, com consequências irremediáveis, principalmente, para os Templos do Amanhecer, os quais tiverem seus próprios componentes se voltando contra seus próprios Adjuntos Presidentes, ou seja, contra as Raízes que os conduziram com amor, honestidade e extremado esforço até ao estágio evolutivo doutrinário no qual se encontravam.
Os dois dirigentes das Entidades Jurídicas em conflito, se não foram instrumentos da evolução de toda a tribo de Jaguares, certamente, não terão nesta encarnação como repararem os estragos que por força de suas ações provocaram nesta Doutrina do Amanhecer.
A grande indagação é a seguinte: - É possível a unificação do sacerdócio evangélico e iniciático implantado por Koatay 108, sob a égide do Grande Simiromba de Deus, Seta Branca? Para Deus Pai Todo Poderoso nada é impossível. No entanto, no atual estágio de desenvolvimento dos Templos do Amanhecer, a que finalidade se prestaria tal unificação?
A clarividente ensinou que tentar modificar ou alterar a natureza do ser humano é ter a pretensão de alterar ou modificar a própria natureza. Assim, a priori, não haverá alteração ou modificação nas naturezas dos dirigentes das Entidades. Eles continuarão presos em suas convicções e nos seus conceitos e crenças. Ambos defendem que estão preservando o sacerdócio deixados por sua mãe e os atos que praticam estariam por ela respaldados.
Não há como alterar ou modificar tais concepções, não obstante colidirem com as ações e concepções ensinadas e praticadas pela genitora de ambos. Destarte, o estágio atual implantado na Doutrina do Amanhecer, somente poderá ser alterado ou modificado, através das ações e atitudes das novas lideranças que assumirão em um futuro próximo o comando desta doutrina.
Até lá haveremos de conviver, de forma pacífica, com as orientações dos atuais líderes das Entidades, os quais não manifestam qualquer preocupação sobre o futuro desta doutrina implantada por sua mãe neste Planeta, muito menos demonstram estar propensos a uma eventual Unificação dos Templos do Amanhecer.
Nessa trilha, não é difícil concluir que cada Templo do Amanhecer terá, forçosamente, de alcançar sua independência como entidade jurídica e, também, como organização religiosa. Caberá ao Adjunto que o preside ser honesto consigo mesmo e não alterar ou modificar as Leis e Chaves Ritualísticas trazidas dos Planos Superiores por Tia Neiva, muito menos seus ensinamentos doutrinários constantes do seu acervo que foi legado, em caráter universal, a todos os integrantes desta Doutrina do Amanhecer.
Assim, os Templos do Amanhecer, dentro em breve, haverão de proporcionar todas as condições para que seus médiuns e pacientes recebam toda a assistência mediúnica e doutrinária, bastando, para tanto, apenas da autorização verbal ou escrita de seus respectivos Adjuntos Presidentes. Os filhos de Seta Branca em todos os Templos do Amanhecer terão igualdade de tratamento e de oportunidade em sua evolução mediúnica e doutrinária.
Para afastar-se a máxima do evangelho sobre a família ou reino que se divide, cujo destino seria sua completa destruição, a única alternativa que nos resta é a de admitir-se que o Reino Doutrinário do Amanhecer não se encontra nas mãos dos atuais dirigentes das Entidades e sim nas mãos dos Filhos de Seta Branca.
E como a imensa maioria dos médiuns do Amanhecer não comunga com o conflito que restou instaurado pelas entidades retro aludidas, e preza pela continuidade do sacerdócio evangélico e iniciático trazido pela Clarividente sob orientação do Grande Simiromba de Deus, Seta Branca nosso Pai, os Adjuntos de Povos (Arcanos ou não),  espalhados por todo o Brasil e no exterior, haverão de honrar o juramento que fizeram de joelhos perante Koatay 108, com as seguintes palavras: Juro seguir o teu roteiro nesta caminhada para um rico Terceiro Milênio, doutrinando, emanando e curando, transformando a dor no caminho de nossa evolução. Cuidarei com respeito desta Seta imaculada que cultivastes em teu seio, há vinte anos, para me fazer (ADJUNTO KOATAY 108).
Assim, tais Adjuntos de Povos haverão de continuar levando a esperança ao espírito encarnado e desencarnado e a hastearem em cada canto deste Planeta governado por Nosso Senhor Jesus Cristo, a bandeira rósea do amor incondicional. Os Jaguares são espíritos preparados na ciência e na fé para o cumprimento da missão a eles atribuída nos Altiplanos. Salve Deus!
Brasília, 15 de junho de 2017 (feriado de Corpus Christi).


Adjunto Ogarian – Mestre Araujo

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Primeira Página do Evangelho do Terceiro Milênio




PRIMEIRA PÁGINA DO EVANGELHO DO TERCEIRO MILÊNIO

CARTA ABERTA Nº 1, 04/09/1977 – TIA NEIVA


          Comentários do ADJUNTO OGARIAN – MESTRE ARAUJO
7º Raio Adjuração Arcanos Rama 2000

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Filho, partindo dessa missão absoluta que Jesus está nos enviando, me agrada dizer que tudo que temos parte da compreensão dos três reinos de nossa natureza: Humildade, Tolerância e Amor. Tia Neiva (18.09.1983)






06.10.2017




SUMÁRIO









1 INTRODUÇÃO                                                                           01


2 NOÇÕES GERAIS                                                                     03


3 INTEIRO TEOR DA CARTA ABERTA Nº 1                             03

3.1 DO SOL INTERIOR E DO PLEXO-FÍSICO                 04

3.2 DA ALMA OU MICRO-PLEXO                                    12

3.3 DO PERISPÍRITO OU MACRO-PLEXO                      15

3.4 EQUILÍBRIO FÍSICO-MORAL                                      19

3.5 LEI DE AUXÍLIO                                                           23

3.6 OS TRÊS REINOS DA NATUREZA                            28


4 CONCLUSÃO                                                                            34








PRIMEIRA PÁGINA DO EVANGELHO DO TERCEIRO MILÊNIO
CARTA ABERTA N˚ 1, DE  04/09/1977 (TIA NEIVA)


 INTRODUÇÃO


         Salve Deus!
         Mestres e Ninfas dos Templos do Amanhecer, comecei a estudar o conteúdo da Carta Aberta n° 1 de Tia Neiva no ano de 2005, isto é, após vinte anos da conclusão da missão terrena da Clarividente Neiva Chaves Zelaya, por nós conhecida carinhosamente por Tia Neiva[1].  Essa carta é rica em conteúdo e, talvez, levemos mais de século para a compreendermos. Estamos em 2016, ano em que decidi divulgar esses estudos na esperança de que eles sejam úteis ao Corpo Mediúnico dos Templos do Amanhecer.
         Após a partida de Tia Neiva para os mundos espirituais, a doutrina que ela nos legou, continuou a ser aplicada de forma gradual, ininterrupta e progressiva. A estrutura hierárquica por ela deixada permitiu que não houvesse solução de continuidade na aplicação dos conhecimentos doutrinários integrantes do seu acervo, nem tampouco se deixou de praticar o mediunismo[2] nos moldes por ela traçados.
         A doutrina do amanhecer, após sua partida, expandiu-se no território nacional[3] e alguns Templos do Amanhecer já foram instalados no exterior (Bolívia, Uruguai, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Trinidad Tobago, dentre outros países).
         O objetivo de se comentar a Carta Aberta n˚ 1 não tem como propósito dar qualquer tipo de interpretação ao seu conteúdo, visto que até o momento nenhum Mestre do Amanhecer se prestou a essa tarefa.
         Com efeito, o que se pretende alcançar ao final destes comentários é simplesmente o entendimento que este Doutrinador teve dos substanciosos ensinamentos contidos nessa missiva e que será complementado a cada instante com citações constantes de outras Cartas escritas pela Clarividente, Mensagens de Pai Seta Branca (dos anos de 1971 a 1984)[4], Livros editados por Mário Sassi e demais obras editadas pela Livraria e Editora Vale do Amanhecer.
         Se o entendimento deste Doutrinador tiver alguma valia para Mestres e Ninfas que compõem essa grandiosa corrente de missionários do Amanhecer, já se pode festejar o singelo propósito desta tarefa. No entanto, caso este artigo não desperte a curiosidade ou interesse dos que lidam no cotidiano da Doutrina do Amanhecer, de qualquer forma hei de sentir-me honrado em tratar de temas tão delicados e deles extrair algum entendimento para que eu consiga aumentar de forma gradativa meu conhecimento, e de elevá-lo, pouco a pouco, ao mais alto nível, a que a mediocridade de meu espírito e a breve duração de minha vida lhe permita alcançar[5].


2 NOÇÕES GERAIS

A Carta Aberta n˚ 1, conforme esclarece o Mestre Bálsamo Álvares[6], foi dita por Tia Neiva como a “PRIMEIRA PÁGINA DO EVANGELHO DO III MILÊNIO”, bem assim é integrante da primeira aula de Centúria.
Num primeiro exame do seu teor, encontram-se termos e expressões que merecem uma reflexão mais acurada, mormente por se referirem a temas doutrinários específicos. Assim tem-se, por exemplo, as seguintes expressões:  sol interior, grau de evolução, lei de auxílio, ciclo iniciático, três reinos desta natureza, equilíbrio físico-moral, força da inteligência, expressão vibratória, terra no coração, espírito conturbado pela subdivisão dos três sistemas do Reino Coronário, tua alma divina exige o teu bom comportamento e, reajuste de um débito.

3. INTEIRO TEOR DA CARTA ABERTA N° 1
         Vale do Amanhecer, 4 de setembro de 1977
            Carta Aberta n° 1
            Salve Deus!
            Meu filho jaguar: Todos nós temos um sol interior e pela força do seu pensamento tem como medida o grau de evolução. Este sol deverá ser desenvolvido, sempre com o objetivo de favorecer o bem acima de tudo, na lei de auxílio, completando sempre o ciclo iniciático nos três reinos desta natureza. Primeiro procurar o equilíbrio físico moral, individualizando-se em perfeita sintonia em Deus, para que a força da inteligência se torne perceptível por sua expressão vibratória.
            Além desta vibração, saber movimentar os poderes do seu sol interior. Meu filho: são fáceis os contatos físicos no plano físico, quando não temos muita terra no coração. Porém, com o coração pesado, só encontramos a dor, a angústia do Espírito conturbado pela subdivisão dos três sistemas no seu reino coronário, porque a tua alma divina exige o teu bom comportamento.
            Quando assumimos o compromisso de embarcamos nesta viagem, viemos equipados do bem, assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir, porém tão logo chegamos, pagamos centil por centil do que prometemos. Tenha esta cartinha como um despertar da mãe em Cristo.    Tia Neiva.

3.1 DO SOL INTERIOR E DO PLEXO-FÍSICO
         Para entender-se o que é o sol interior faz-se necessário, também, se compreender a atuação do plexo-físico, posto que ambos guardam uma estreita conexão. E do entendimento que deles se extraem é possível, igualmente, se ter uma assimilação mais profunda do que significa o charme ou herança transcendental e, também, maior domínio das expressões centelha divina, fagulha divina ou energia extra-etérica.
         Com efeito, afirma a clarividente que Todos nós temos um sol interior e pela força do seu pensamento tem como medida o grau de evolução. Este sol deverá ser desenvolvido, sempre com objetivo de favorecer o bem acima de tudo, na lei de auxílio, completando sempre o ciclo iniciático nos três reinos desta natureza.(...). Além desta vibração, saber movimentar os poderes do seu sol interior.
         Para se compreender o que é o sol interior são oportunas as considerações trazidas por Mário Sassi[7], quando assevera:  O homem na Terra tem o seu sol interior. A explicação dada por ele, nosso Mestre Tumuchy, parte do entendimento do orbe. Logo adiante transcreverei suas colocações.
A Clarividente, ao falar do sol interior por sua vez, faz uma consideração que deve ser compreendida como introdutória. Com propriedade diz:
No planeta terra temos duas vidas ou formas: Matéria e Espírito. A astrologia procura estabelecer as circunstâncias favoráveis e desfavoráveis para ver se facilita a “vida e a psique” do homem, pelo estudo dos Astros, assim encontrando algo de positivo do sol e da lua. O seu sistema de vibração é fundamental, há realmente uma interpretação: o homem é um poderoso centro de energia que se encontra com o sol, porque nele reina o átomo, podendo lançar sua mente no canal escolhido, projetando seu magnético animal ou força do jaguar, digo, projetando na horizontal, porque de átomos foi formado o nosso sol interior, no primeiro “ciclo”. Oxosse, nosso guarda, nosso guia, primeira Raiz protetora nativa desta Tribo Espartana, Raiz esta que influencia no misticismo da alma “micro plexo”, dando esta faculdade de desenvolver o nosso sol interior.[8]  

Como se vê, o sol interior do homem foi formado no primeiro ciclo[9], sob os cuidados de oxosse, raiz primeira e protetora desta tribo de jaguares. A terra encontra-se no seu quinto ciclo e se encaminhando para o seu sétimo ciclo[10]. Na 4ª. Carta dirigida à corporação dos Mestres Adjuntos, Tia Neiva ensina:
A Terra gerava muitos animais... mas ainda não sabia gerar o Homem, porém tudo era Deus! (...) até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus tripulantes se comprometeram... trazer... voltarem e formarem seus habitantes. (...). Voltaram, porém aqui não poderiam ficar. O aroma das matas frondosas, das rosas que Deus tão seguro já havia plantado, não poderiam, não conseguiriam respirar se não criassem o PLEXO-FÍSICO. Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura, e este Deus se fez homem, ficando esclarecido que o homem como espírito podia viver na Terra.[11]

Vê-se que o Planeta Terra em seus primórdios gerava muitos animais, porém o ser humano nele não habitava. A presença de seres de outra dimensão neste Planeta foi o ponto de partida para a formação do ser humano terreno. A Terra há 32000 mil anos recebeu um grupo de missionários que ficou conhecido como Equitumans. Eram espíritos oriundos do Planeta-Mãe, por nós conhecidos por Capela.[12]
Esse grupo desembarcou neste Planeta em seus veículos espaciais ou naves. Porém seus tripulantes neste Plano não conseguiriam respirar se não criassem o PLEXO-FÍSICO. Para a criação do plexo-físico ou plexo-vital, se utilizaram de substâncias existentes no próprio Planeta, encontradas em seus três reinos: animal, vegetal e mineral.
É o que se depreende de preciosa lição da Clarividente: O plexo-físico é que traz a vibração, forma o charme e inclusive liga o espírito ao feto. O plexo-físico é formado por energias do próprio planeta Terra, por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras.... É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...
Assim, o homem como espírito oriundo de Capela, aqui neste Planeta poderia viver. Em sua constituição orgânica, há o charme ou herança transcendental, também conhecida com centelha crística ou fagulha divina ou energia extra-etérica, a qual fica impregnada em seu plexo-físico. É essa energia que permite a ligação do espírito transcendental ao feto na encarnação terrena. Em seu desencarne, essa energia continua no Planeta Terra, vez que acompanha o corpo físico.  
Tem-se, portanto, que o sol interior tem íntima relação com a criação original do plexo-físico e ambos foram criados no primeiro ciclo, sob a proteção da Raiz Oxosse que, ao influenciar no misticismo da alma ou psique (micro-plexo), proporciona o desenvolvimento daquele e deste.
O charme protege o homem. É a força que sustenta o corpo. Se espalha no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele.[13] Esse charme pode ser parcial ou totalmente manipulado pelo ser encarnado. Ele é a presença divina na terra. Com efeito, ensina a Mentora:
O charme não volta, ou seja, as energias que compõem a sua formação, não tem retorno ao seu ponto de partida ou de sua origem. (...). Quando conseguimos “subir sem dívidas”, quando manipulamos todo este charme, é então levado pelos mentores para a cura daqueles que mais necessitam. (...). O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental. O mesmo que charme. Quando fazemos as consagrações, estamos justamente “buscando” as nossas heranças.[14]


Em uma de suas últimas cartas Tia Neiva esclarece:
 Filho, todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É também o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sivans. Poder absoluto que traz na Terra os poderes da encarnação e reencarnação. Poder também da reintegração e desintegração. (...). Sim filho, venho ensinando que o homem recebe de Deus para sua encarnação a Centelha Divina. Saindo de uma estufa onde faz sua cultura, ele é levado até a terra, escolhe a sua mãe, volta e recebe a Centelha Divina, que é uma energia extra-etérica que nos sustenta no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém. Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar na Terra e começa a receber para as curas de suas enfermidades, de seus entes queridos; isto quando o homem foi bom.[15]

Como se vê, o charme ou a herança transcendental (centelha divina, (...) energia extra-etérica que nos sustenta no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico) está estreitamente vinculada à formação do plexo-físico, à formação do sol interior e, como se viu, está presente no ser humano encarnado desde o primeiro ciclo sob a égide de Oxosse, raiz protetora nativa desta tribo espartana.
Um dos principais objetivos da missão da Clarividente era deixar bem esclarecido aos seus filhos o real significado do charme ou herança transcendental. A energia do charme é que leva o espírito transcendental a ter motivação para continuar na constante busca de seu aperfeiçoamento espiritual, razão pela qual ele como proprietário ou dono desse charme se propõe a retornar ao Plano Físico para reparar com amor o que destruiu por não saber amar. É a senda da reencarnação, administrada pela grande Sivans, como esclarece a Clarividente:
Filho, todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É também o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sivans. Poder absoluto que traz na Terra os poderes da encarnação e reencarnação. Poder também da reintegração e desintegração. É um poder perigoso para aqueles que não conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear.
Sivans, Harpasios e Taumantes já assumiram muitas dores pelos estudos e incompreensões dos cientistas. (...).
Sívans é uma grande estrela, mas que emite mil Amacês que trabalham em diversos lugares e em diversos outros planos. O maior trabalho é no seu próprio plano. (...) Sivans está a responder, com suas amacês, às heranças transcendentais, emitindo de uma vida para outra, afirmando que a constituição do Homem não resiste às descargas magnéticas cósmicas nucleares. (...) Lembra filho, que toda a minha ambição é querer ficar bem entendida sobre as heranças transcendentais. Sabemos que a reencarnação só agora está sendo chamada a atenção pela mente humana. Não tem nenhum esclarecimento que o homem não possa reencarnar. E os que conhecem a reencarnação, não falam no processo, como em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo eu conheço. A este respeito eu tenho um quadro belíssimo na grande Sívans, que traz a mensagem da reencarnação. Porque Sívans, meu filho, é uma das Estrelas mais desenvolvidas, mais esotéricas, que não se cansa de emitir sua grande projeção a nós, Jaguares. Nos atende todos os dias e já apareceu fisicamente a nós, no dia 16 de junho de 1982, às 22 horas.  (Tia Neiva, 28.1.85). Sim filho, venho ensinando que o homem recebe de Deus para sua encarnação a Centelha Divina. Saindo de uma estufa onde faz sua cultura, ele é levado até a Terra, escolhe a sua mãe, volta e recebe a Centelha Divina, que é uma energia Extra-Etérica que nos sustenta no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém.
Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar na Terra e começar a receber para as curas de suas enfermidades, de seus entes queridos; isto quando o homem foi bom.[16]

Ainda sobre o plexo-físico diz a Clarividente: É o plexo-físico a base principal de recepção e emissão das energias dos diversos planos, e é o plexo responsável pela redistribuição dessas mesmas forças ao micro e ao macro-plexos. (...). É o sol interior que emite para os plexos.[17]
Sobre a importância do plexo-físico, cabem, ainda, algumas observações. Com efeito, no que tange ao Reino Físico ensina a Clarividente: devemos estar sempre compreendendo os nossos instintos da carne[18].  
Compreender os instintos da carne é compreender as necessidades do nosso corpo físico, do nosso plexo-físico. Algumas dessas necessidades são essenciais, primárias ou básicas, outras secundárias ou supérfluas.
Por exemplo, no que tange às primárias ou básicas tem-se o alimento, fonte permanente de energia magnética. Todos os alimentos que ingerimos são transformados por nossos órgãos e sistemas, em vitaminas, proteínas, carboidratos, lipídios e minerais, que darão vitalidade ao corpo, permitindo que ele cumpra suas demais funções. A ingestão de alimentos, contudo, deve obedecer a critérios de temperança, isto é, a nutrição deve ser balanceada, equilibrada. Qualquer excesso ou falta é prejudicial para o organismo e o leva ao seu desequilíbrio.
A compreensão desses instintos alcança também outras necessidades orgânicas e básicas desse Reino da natureza. O corpo físico ou plexo-físico necessita de movimentar-se, de exercitar-se, de dar destinação à energia gerada pela ingestão dos alimentos.
O trabalho do médium na vida material, isto é, profissional, atende essa necessidade. Ao exercer sua atividade laboral, todo o seu corpo se exercita, seus órgãos e funções são ativados, bem assim todos os seus músculos. O seu Centro Coronário ou sistema nervoso central e espinhal se inflamam, produzindo, assim, todos os estímulos necessários ao perfeito funcionamento desse corpo.
Assim, o médium deve evitar a ociosidade, a desocupação.  Nesse particular, qualquer trabalho lícito proporciona dignidade, respeito e credibilidade ao médium. Para tanto Tia Neiva nós dá o seguinte alerta: diminua teus pensamentos e aumenta tuas atividades. A sabedoria popular nesse aspecto é precisa: uma mente desocupada é a oficina do diabo.
 Outro instinto da carne que deve ser compreendido é o instinto sexual. Este se opera, na maioria das vezes, por uma atividade sexual saudável e responsável. O corpo físico produz, a partir da adolescência, hormônios que serão responsáveis pelo desenvolvimento do seu órgão reprodutor. Esse órgão é responsável pela perpetuação da espécie humana.
O instinto sexual é um dos instintos da carne mais utilizado pelo ser encarnado. A compreensão desse instinto é fundamental para o equilíbrio do Reino Físico.
A incompreensão desse instinto, leva à sua utilização de forma bestial, doentia, obsessiva e desequilibrada, razão pela qual podem advir conseqüências físicas, morais, sociais e jurídicas.  No aspecto físico, são doenças e enfermidades variadas. No aspecto moral, são os escândalos, no aspecto social, as recriminações e julgamentos da sociedade e no aspecto jurídico, as condutas sexuais desvirtuadas, algumas tipificadas como crimes contra os costumes, sujeitando seus infratores às penas da lei.
Mestre Umahã traz preciosa lição sobre o sexo, que bem ilustra esse instituto da carne aqui tratado: - O sexo não é como o álcool que deteriora os poderes do nosso Sol Interior. Porém, conforme a sua conduta deforma e desmoraliza o destino do missionário.
Sabe-se, igualmente, que o plexo-físico ou corpo físico é formado por energias da Terra. A absorção destas energias deve, portanto, proporcionar saúde e vitalidade a esse plexo.
 Além disso, o corpo físico deve ser preservado de qualquer atentado à sua integridade, mormente o uso de substâncias alcoólicas e drogas que lhe causem dependência física e psíquica.
Portanto, a compreensão dos instintos da carne resulta sempre na harmonia do Reino Físico ou plexo físico, posto que este, no dizer da Clarividente é: a base principal de recepção e emissão das energias dos diversos planos, e é o plexo responsável pela redistribuição dessas mesmas forças ao micro e ao macro-plexos.
A desarmonia do plexo-físico forçosamente implicará na desagregação da alma ou micro-plexo, com reflexos na harmonia do plexo-etérico ou macro-plexo.

3.2 DA ALMA OU MICRO-PLEXO
Nesse particular, ensina a Clarividente:

A nossa alma ou micro-plexo, quando bem sintonizada, se desprende do corpo e parte em busca dos nossos desejos; se estamos em perfeita sintonia em Deus, ela vai até o cósmico, nos traz força e energia, formando o nosso sol interior. Tudo dependerá de nós sabermos harmonizar estes três reinos de nossa natureza: amor, humildade e tolerância.[19]

Viu-se que o micro-plexo pode desprender-se do plexo-físico e ir ao cósmico (plano espiritual) para trazer forças e energias essenciais à formação do sol interior. Tia esclarece que a alma ou micro-plexo é o pequeno corpo e assim está posicionada:

{...} em nosso corpo físico entre a cintura e a nuca. É a alma o corpo sangüíneo do espírito... se revela pelos nossos pensamentos; é quem recebe e emite as vibrações... É a alma a sede dos sentimentos. Este eu, o núcleo central das decisões é na alma; onde vive a minha individualidade transcendental, a emitir a minha personalidade transitória...[20].

Na Carta Aberta n˚ 2,   Tia Neiva ao falar da doutrina espírita, traz importantes esclarecimentos para a compreensão da alma ou micro-plexo.  Assim alude: “Na Doutrina Espírita a fé representa o dever de raciocinar, com a responsabilidade de viver, porém com amor no equilíbrio do seu sol interior[21].
O dever de raciocinar implica em discernir entre o que é importante e o que não é em sua vida. É importante que cada um de nós saiba como utilizar nossas faculdades mentais, sempre buscando uma lógica no que idealizamos, no que pensamos, no que raciocinamos.
A nossa mente deve irradiar bons pensamentos, pensamentos positivos, pensamentos que elevem nosso padrão vibracional. Uma mente iluminada se torna produtiva e proporciona harmonia para todos aqueles que se encontram ao seu redor. Em nossa mente reside a nossa “psiquê” ou alma ou micro-plexo.
O equilíbrio da mente ou da alma permite que esta se desprenda e vá até o cósmico, nos trazendo força e energia, para a formação do sol interior.  Raciocinar, pois, com a responsabilidade de viver, implica em nos colocarmos sempre numa atitude mental construtiva.
Devemos afastar quaisquer pensamentos destrutivos, mormente aqueles carregados de violência, ódio, revolta, mágoa, angústia, ciúmes, inveja. Uma mente conturbada só encontra a dor e a angústia. Um dos pensamentos mais perversos, mais destrutivos é o que decorre do sentimento de estar sendo vibrado. Este sentimento acaba por vibrar em quem nada tendo contra se isenta e a vibração retorna para quem o projetou.
Por isso que Tia Neiva nos diz: “(...) a forma de aprimorar-se ou degradar-se é de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos.[22] Além de instruir que Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Em outras palavras, o nosso padrão vibratória é a nossa sentença. O dever de raciocinar com a responsabilidade de viver implica também numa atitude de irmandade para com todos aqueles que nos cercam, sem falsos preconceitos, sem fanatismos, sem exigências descabidas, sem subterfúgios.
A doutrina espírita é, pois, a doutrina da vida. Para se viver em toda sua plenitude devemos equilibrar os três reinos de nossa natureza. Os reinos físico, psíquico e etérico.
Não esqueçamos, portanto, o que diz a Clarividente: a tua alma divina exige o teu bom comportamento. É, pois, uma exigência de nossa própria alma, a qual está sempre a acompanhar o espírito transcendental, desenvolver uma atitude de respeito ao próximo, o que a faz aproximar do mais importante dos mandamentos divinos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

3.3 DO PERISPÍRITO OU MACRO-PLEXO
Eis algumas colocações de Tia sobre o perispírito ou macro-plexo:
É o perispírito que emite a alma e, independente dela se movimenta, atrai, comunica. É o perispírito que retém, guarda, conserva, a modalidade adquirida durante a nossa vida na terra. O perispírito é a sede da evolução, ou seja, no perispírito fica o registro da evolução do espírito. (...). Quando o espírito desencarna, fica o plexo-físico, vão o micro-plexo e o macro-plexo, que vão se apurando... apurando, até que o espírito se torna divino e conquista o terceiro plexo: pai, filho e espírito santo. Santíssima Trindade ou Chave do Verbo Divino, falamos aqui no espírito fora da matéria, em sua vida além-física.[23]

O perispírito ou macro-plexo não pode ser confundido com a centelha divina ou charme. Aquele está ligado ao espírito transcendental. Esta ao corpo físico ou plexo-físico, de natureza transitória. A centelha divina ou charme é uma energia extra-etérica, a qual é enterrada junto com o corpo e fica ali aguardando, sempre zelada por alguém até que o responsável por ela retorne e a resgate. Nas consagrações, tem-se a oportunidade de resgatarem-se as heranças transcendentais ou charmes. Quando o espírito manipula todo seu charme, essa energia é direcionada a um hospital ou a qualquer outro lugar que se faça necessário.
O perispírito, como diz a Clarividente:
(...) essa forma é Deus, é energia luminosa de ação e reação... é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível; sua espécie é dolorosa. É o perispírito quem projeta a nossa roupagem, nossa indumentária, ou seja: pelo pensamento... por um conjunto de atrações provocadas e convergidas pela mente, pelo pensamento, emitem impulsos ao perispírito que molda, cria a sua roupagem, ou sua indumentária. Mesmo no caso do espírito sofredor que tem o perispírito apagado, tanto no invólucro terrestre, quanto no invólucro astral, temos a saber que o perispírito é o mais importante, o mais poderoso. Não é tocado pelos nossos desejos, está sempre presente e não se inflama, é o mais significativo em razão de suas células. É o perispírito que emite a alma e, independente dela se movimenta, atrai, comunica.[24]

Extrai-se dessa lição, que o perispírito é feito de energia divina, isto é, de uma forma inorgânica sensível. Essa forma é Deus em sua figura simples e hieroglífica. O canto do Cavaleiro no Randy bem retrata a realidade do ser espiritual: Oh! Jesus, esta é a hora precisa de nossa vida. Teu filho, um espírito te quer falar. Sou aquele que fala e cala quando deve, porque Senhor, tu me conheces como o oceano conhece a sua profundeza e o espaço sua extensão. Só Deus conhece Deus, em sua figura simples e hieroglífica[25].
 Depreende-se do texto enfatizado que o perispírito não é tocado pelos nossos desejos, sejam eles do corpo ou da alma. No entanto, ele se utiliza de ambos para atingir seus fins, seus propósitos, agindo de maneira autônoma e independente, quer moldando o corpo para determinada encarnação, quer se comunicando com a alma ou micro-plexo.
Daí a lição precisa da Clarividente:  
Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, às vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a linha de comando da VIDA e da MORTE. (...) Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói, acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, as estruturas, as funções biológicas e psicológicas dos vivos. É incrível as coisas que desagregam em virtude da mente conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade – a conservação ou reprodução da alma – depende da disposição afetiva, caráter, gostos; inclinações elevadas com amor e raciocínio. (...) Cada espírito se identifica na individualidade que o sustenta com seus fluídos. O homem sempre sabe o que tem ao seu redor. (...) porque é pela corrente magnética que o perispírito se comunica com a alma[26].

Restou claro que ter uma mente equilibrada, segura e sã, facilita o processo de comunicação do perispírito com o micro-plexo, o que se dá pela corrente magnética. A corrente magnética do perispírito, mesmo atrelada ao sistema nervoso do corpo físico (Reino Coronário ou Sistema Coronário) emite a alma e se põe em movimento, se atrai e se comunica.
Para entender-se esse mecanismo de ação do perispírito não se deve perder de vista o mecanismo de alimentação energética do ser humano encarnado, através das energias do sol e da lua, as quais se integram nos três reinos de sua natureza, na forma de ectolítrio, ectolítero e ectoplasma.
Todo o mecanismo do sol interior, como se viu no decorrer das citações doutrinárias da Clarividente, passa pelo estudo dos três reinos da natureza, dos três plexos: plexo-físico, micro-plexo e macro-plexo. Segundo Tia Neiva:
O plexo-físico é que traz a vibração, forma o charme e inclusive liga o espírito ao feto. O plexo-físico é formado por energias do próprio planeta Terra, por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares... Meu Filho Jaguar, somos a centelha divina do verbo encarnado. Verbo encarnado, verbo luminoso, Salve Deus![27]

O mestre Tumuchy denomina a centelha divina de fagulha divina e explica:
 A fagulha divina é uma energia que mantém a aderência do espírito ao corpo através do perispírito. No término da jornada o espírito volta ao plano alcançado, à dimensão que conquistou. A energia da fagulha divina, impregnada pelas características da vida que foi vivida por aquele Ser Humano, fica na Terra, geralmente junto ao local onde o corpo é desintegrado, não importando qual o processo, se enterramento, dissolução, cremação, etc. A partir desse ponto a fagulha divina se transformou em energia cármica e permanece nas proximidades onde o corpo ficou depois do desencarne. Ela irá passar por transformações lentas, em termos de localização, intensidade e mobilidade, dependendo de como o espírito que a deixou segue sua evolução. O sucesso ou insucesso de uma encarnação depende muito da maneira como um espírito manipula as energias cármicas.[28]

Como se enfatizou acima, o sol interior emite para os três plexos. Todavia, depende do equilíbrio desses três reinos, para melhor desenvolver-se. É o que restou enfatizado acima: a alma ou micro-plexo, quando bem sintonizada, se desprende do corpo e parte em busca dos nossos desejos; se estamos em perfeita sintonia em Deus, ela vai até o cósmico, nos traz força e energia, formando o nosso sol interior.

3.4 EQUILÍBRIO FÍSICO-MORAL
  O sol interior, como já restou acentuado, foi formado no primeiro ciclo, através da centelha divina ou charme que liga o espírito (macro-plexo e micro-plexo) ao plexo-físico.
O plexo-físico, por sua vez, é formado por energias do Planeta Terra. Para movimentar os poderes do sol interior, faz-se mister o equilíbrio físico-moral, ou seja, o equilíbrio do corpo e da alma.
Para que o corpo físico ou plexo-físico cumpra suas funções básicas e essenciais, o espírito encarnado se sujeita a um imenso desafio, visto que deve compreendê-lo na sua origem, função, forças que atuam sobre ele, bem assim, na correta assimilação de seus instintos da carne.
         Assim, num primeiro momento, esse espírito deve buscar o equilíbrio físico, o qual uma vez adquirido, o colocará a um passo da possibilidade real dele poder movimentar os poderes do seu sol interior.
Num segundo momento, exige-se dele, o equilíbrio moral, o qual decorre de um conjunto de atitudes, comportamentos e condutas, todas elas desenvolvidas durante sua efêmera estadia terrena.
Na verdade pode-se, sem prejuízo de sua compreensão, situar esse equilíbrio moral em duas fases. Numa primeira fase busca-se esse equilíbrio, a partir de uma atitude de respeito, atenção, compreensão e observância das leis que são fixadas para reger uma determinada sociedade, cidade, estado ou país.
O conjunto dessas leis denomina-se ordenamento jurídico, ao qual a ele todos se submetem. Eis porque Seta Branca, por conhecer em profundidade a natureza do homem terreno e sua relação estreita com as leis que lhe regem, afirma categoricamente:
Jaguares do Amanhecer, filhos queridos do meu coração, alertai-vos para não cairdes no padrão dos demais. As leis físicas que te chamam à razão são as mesmas que te conduzem à Deus. Nunca vos isenteis da culpa, aceitai-a nos vossos destinos cármicos. Sempre vos disse que a dor não vem do Céu e sim das vossas próprias falhas.[29]  

Essas leis físicas devem ser compreendidas no mais amplo sentido, pois elas influenciam a alma ou micro-plexo. Tais leis não são só aquelas criadas e fixadas pelos homens. A natureza, também, tem suas leis, suas regras, seu campo de incidência e de aplicação.  O homem deve viver em harmonia com a natureza, isto é, preservando-a de quaisquer atentados à sua integridade. A inobservância dessa preservação redunda em graves conseqüências para o ser encarnado. Veja-se a advertência de Pai Seta Branca, a esse respeito: 
Procurai, filhos, a natureza, buscai o aroma das matas frondosas e os frutos que caem e se perdem no solo deserto. Não deixeis que a natureza se canse e, não mais regando o seu solo, seco se rache, enquanto que os falsos profetas, sem penetrar nas leis de causa e efeito repitam: “É sinal dos tempos”.[30]

A segunda fase do equilíbrio moral tem a ver com o equilíbrio da mente ou da alma ou psiquê.  A tua alma divina exige o teu bom comportamento. É que a alma, ensina a Clarividente, dificilmente se realiza com os prazeres da Terra, ou melhor, com os prazeres do corpo físico. (...). É porque a alma permanece buscando sua verdadeira moradia ou sua verdadeira origem. [31]
 Em outras palavras, esse bom comportamento, na verdade refere-se àquele tipo de conduta que não se afasta do objetivo traçado pelo perispírito ou macro-plexo, visto que é este que emite a alma e, independente dela se movimenta, atrai, comunica.  O conflito existente entre a vontade do corpo e as exigências da alma provoca a dor e a angústia do espírito conturbado pela subdivisão dos três sistemas no seu Reino Coronário.
Esse desagregar de forças interage nos três plexos do Ser Humano, provocando a desarmonia, o desequilíbrio do sol interior. Todavia, é possível que essa desagregação de forças nos plexos dê-se mediante um processo de esclarecimento e conscientização da mediunidade desse ser.
Nesse caso, diz Tia Neiva: Há um desagregar de forças, cuja força pode ser boa ou não, dependendo do pensamento, dependendo da conduta doutrinária[32].  Noutra passagem ela ensina: Filho, tudo se renova e se opera pelo equilíbrio da mente. O acrisolamento de um espírito além da vida física, é tão terrível como as enfermidades do corpo.[33]
 Portanto, a conduta doutrinária é requisito básico para evolução do médium, do missionário, do espírito a caminho de Deus. Essa conduta consiste na observância das leis e ensinamentos do Amanhecer. Tanto é verdade que o médium que passa pelo Amanhecer e não observa suas leis e ensinamentos, não se cura nem tampouco cura ninguém.
É a conduta doutrinária que dá o gabarito de saber movimentar os poderes do sol interior, de discernir entre o que é importante e o que não é, de favorecer o bem acima de tudo, sempre na Lei de Auxílio.
O equilíbrio físico-moral, isto é, do corpo e da alma permite que a força da inteligência se torne perceptível por sua expressão vibratória. A força da inteligência é a força divina, é a manifestação do perispírito ou macro-plexo. O perispírito é a sede da evolução. Essa forma é Deus, é energia luminosa de ação e reação... é o invólucro do corpo, uma forma inorgânica sensível.[34]
O perispírito emite a tua alma divina e, independente dela, atrai, comunica. A alma é o corpo sangüíneo do espírito... se revela pelos nossos pensamentos; é quem recebe e emite vibrações... é a alma a sede dos sentimentos. Este eu, o núcleo central das decisões é na alma; onde vive a minha individualidade transcendental, a emitir a minha personalidade transitória...
Assim, é correto afirmar-se que a individualidade transcendental está para o espírito (macro-plexo e micro-plexo juntos)  assim como a personalidade transitória está para o corpo físico (plexo-físico).
Na verdade, se é a alma quem recebe e emite vibrações, é ela a própria expressão vibratória do espírito, é sua parte anímica ou psicológica. Ela opera pelo equilíbrio da mente ou psiquê.
Na carta aberta n˚ 10 Tia diz: Devemos saber que a forma de aprimorar-se ou degradar-se é de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos, pois somos preparados nos planos espirituais. Viemos cada um preparados ou instruídos com a sua lição.[35] Assim, a sintonia mental é crucial para o equilíbrio do sol interior.
 Como já foi ensinado alhures, o padrão vibratória do espírito é a sua sentença, ou seja, é o princípio e o fim de sua obra na Terra. Na carta aberta n˚ 3 Tia esclarece: o espírito na terra está sempre indeciso, entre as solicitações de duas potências: o sentimento e a razão. Para terminarmos este conflito é preciso que a luz se faça em nós. Sabemos que a alma revela-se por seu pensamento e também pelos seus atos.[36]

3.5 DA LEI DE AUXÍLIO
É o favorecimento do bem, na lei de auxílio, que proporciona o desenvolvimento do sol interior. Isso não se alcança sem amor, humildade e tolerância.
 A manifestação dessa luz opera-se pela harmonia dos três reinos desta natureza e isto só é possível através da perfeita sintonia em Deus, favorecendo-se o bem acima de tudo, na Lei de Auxílio.
Tem-se, pois, o homem com seu sol interior iluminado, capaz de produzir tudo de bom na evolução do seu espírito, na manipulação de suas energias cármicas, na busca de suas heranças transcendentais ou charme, enfim, tem-se a possibilidade real desse homem retornar à sua origem, ao seu mundo civilizado do contato e do amor, enfim, à sua Estrela ou Sanday.
Quanto à lei de auxílio, Seta Branca em mensagem dirigida aos Jaguares assim recomenda: O trabalho incessante vos livrará das dores, e melhor cumprireis esta missão simétrica. [37] Em outra mensagem de caráter geral, arremata: “Imantrai” filhos, com vosso trabalho, essa faixa que atravessais no peito. É a candeia viva e resplandecente nos caminhos que tereis que percorrer. [38]
Algumas lições de Umahã merecem ser transcritas: Entre o bem e o mal, o ocultismo não admite transigência; custe o que custar, é preciso fazer o bem e evitar o mal...[39]   Mais adiante adverte:   Fé sem conhecimento do bem, não evolui a mente. [40]  Em seguida recomenda: - Cria esperança e otimismo onde estiveres em favor dos outros, sem pedir remuneração. Auxilia muito, e espere pouco ou nada.[41] A lei de auxílio é a lei da caridade. É fazer o bem sem olhar a quem. Como diz Mestre Umahã: caridade sem pretensão.
Na doutrina do amanhecer, a lei de auxílio é a lei das leis. Por ela o médium se cura e, também, cura o seu próximo. A prática constante da mediunidade em favor daqueles que necessitam, sem pensar em retribuição, coloca o médium em situação de credibilidade perante os planos espirituais superiores.
Assim, nas horas precisas da vida desse médium, ou seja, no momento do reajuste de um velho débito, os mentores buscam os bônus por ele adquiridos e amenizam suas vidas cármicas.
Disso resulta a compreensão da orbe terrestre e suas particularidades renovadoras. Nesse ponto invoca-se a preciosa lição do Mestre Tumuchi:
A primeira parte do mecanismo do iniciado é a sua ORBE. Sua Orbe são canais que giram em torno de sua cabeça e que proporcionam a sua potencialidade.
          Cada ser humano tem a sua própria Orbe, girando em torno de sua cabeça; todos estes planos,  todos estes planetas. Estas informações lhe chegam à cabeça através do INTEROCEPTÍVEL. O interoceptível (todos somos livres para obter a força da razão; insinuando às vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu interoceptível. Sim, o Interoceptível é a linha de comando da VIDA  e da MORTE... Neiva), é o primeiro passo que o iniciado tem das forças de sua Orbe, dando-lhe suas inclinações básicas. Dependendo do seu equilíbrio no interoceptível, as forças entram de uma forma negativa  ou positiva; daí, ela desce pela coluna vertebral, se impregna no chacra cardíaco (quando harmonizados, é impregnado de amor – força básica da nossa Doutrina), chegando ao plexo entra em fusão com a força mediúnica...
          Com este curso, a pedido de Neiva e os Mentores, foi específico a Mestres já cursados através do 1º Mestre Jaguar – Trino Araken, por já disporem de uma estrutura a nível, transcrevo de um das Cartas de Neiva ensinamentos relacionados com plenas condições de atender aos Mestres mais exigentes:
          “... Faz-se preciso a maior concentração da alma sobre si mesma, a mais profunda introspecção, fazendo agir a percepção, nessa busca para encontrar os fatos, agindo à luz da razão, em todos os campos psíquicos. Ora, Filho, eu venho demonstrando e tenho certeza de havê-lo feito rigorosamente; a evolução da força, desde a polarização que produz as afinidades, congregadas e transfundidas, que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força cria no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, que também manipula o ECTOLÍTERO para ECTOLÍTRIO,  que é uma energia que, depois de manipulada, se faz desprender do plexo e se faz ECTOPLASMA. O ectoplasma é uma energia fluídica, de corpos fluídicos que podem materializar e só se ilumina pelas seguintes formas: “concentração e um ritual qualquer do condutor”.” (...) É sim, filho, o ECTOLÍTRIO vive entre os três reinos de nossa natureza, Ectoerezultante da Energia. Ectolítero energético (“litero”se movimenta para emitir o Ectoplasma). NEIVA (09.02.80).
          “Nós emitimos o ECTOPLASMA “na linha horizontal, na Lei de Auxílio”. A partir daí, este sistema vai produzir o equilíbrio do SOL INTERIOR de cada um. Se tivermos o equilíbrio da mente, se tivermos o controle da manipulação de energias, dos fatos que nos acontecem, então nós temos o equilíbrio do nosso Sol Interior. O nosso Sol Interior corresponde no Plano Espiritual ao Sol Simétrico.
          O Sol Interior está relacionado diretamente com as forças... Com todos estes mundos fantásticos espirituais, aos quais não alcançamos nem na imaginação. Ele é a força, é a reprodução, o ponto de contato mais ou menos dentro do mesmo sistema que é a organização dos Planos Espirituais...
Com o Sol Interior equilibrado, você começa a emitir suas forças na Lei de Auxílio vai depender de sua CONDUTA DOUTRINÁRIA, da maneira que você interpreta a Doutrina, como você a considera – AMOR, TOLERÂNCIA, HUMILDADE e, que vem da permanente ligação que você tem com os valores.[42]

O estudo do sol interior abre um leque de possibilidades de se conhecer o ser humano encarnado, desde sua constituição divina, passando por seu aspecto físico e psicológico, numa escalada progressiva ao seu retorno elíptico, ao seu mundo originário, ao seu Planeta-Mãe (Capela).
Ao referir-se sobre esse Homem, leciona Mário Sassi:
Uma das unidades de vida mais completa e mais complexa do Planeta Terra é o Homem. Nessa condição ele é também a condensação máxima de energias universais, das forças do Universo manifestadas na Terra, num ser consciente. Condensação, que pode também ser chamada de concentração, produz magnetismo e, isso significa capacidade de atração ou de repulsão, conforme as energias se colocam ou são colocadas. Assim, cada Homem, cada Ser Humano é uma potente usina de recepção e de emissão de energias. Receber e emitir é a função mais fundamental do Homem. Energias em movimento chamam-se forças. As forças universais da Terra se manifestam, são perceptíveis, em três posições diferentes: anion, cátion e nêutron. Anion é uma energia negativada, cátion uma energia positivada e nêutron uma energia neutra em movimento entre o anion e o cátion. Esse é o princípio básico do átomo o qual, naturalmente, é muito mais complicado que esta síntese singela.O importante para nosso entendimento doutrinário é a sua mecânica, isto é, a maneira como as energias operam, ou então, para maior clareza, como as forças se manifestam. Também, para sermos mais explícitos doutrinariamente, devemos saber que esses “impulsos”das energias partem de dois pólos conhecidos: o sol e a lua. (...). Com base nesses elementos para a formação da idéia vamos agora ao nosso “sol interior”. No íntimo de cada Ser humano, situado na região do Plexo Solar, na área do umbigo, existem três esferas, umas girando sobre as outras, que formam o Sistema Coronário ou Centro Coronário. Essas esferas não são físicas, isto é, não são formadas de tecidos ou de qualquer substância palpável. Desse Centro Coronário partem sete raios de energia ou sete forças que se distribuem pelo organismo. Cada um desses “raios” termina num ponto do corpo. Nesse ponto o “raio coronário” forma um centro de emissão e recepção de energias. Esse “centro” se chama “Chacra” e sua função é a recepção e distribuição de energias pelo corpo. [43]

Convém, ainda, para concluir o tema do sol interior invocar outra passagem do Mestre Tumuchy sobre o Sistema Coronário, quando assim diz:
O Sistema Coronário é o Centro Vital do Ser Humano, a estação receptora e emissora das energias. É composto de três esferas que funcionam umas sobre as outras: uma no plano físico, “plexo físico”, outra no plano psíquico, “micro plexo” e outra no plano etérico, “plexo etérico”. Essas três expressões representam o corpo, a alma e o espírito.[44]
       
3.6 OS TRÊS REINOS DA NATUREZA

O ser humano encarnado, como se viu, é detentor de três plexos principais: plexo-físico, micro-plexo e macro-plexo. Essa subdivisão é fundamental,  visto que cada plexo tem sua finalidade específica e cada um se movimenta no sentido de cumprir seus atributos.
         Essa tríade faz lembrar a célebre tríade cristã: Pai, Filho e Espírito Santo, isto é, a santíssima trindade ou chave do verbo divino.  Na doutrina do amanhecer a tríade se faz presente a todo instante.
Por exemplo, três grandes oráculos presidem os destinos do homem terreno, oráculo de obatalá, oráculo de simiromba e oráculo de olorum. Esses três oráculos têm suas raízes, todas elas com suas particularidades e especificidades e são presididas pelos Soberanos Arcanos.
         Assim, qual seria o mistério da Santíssima Trindade? Por que o trinômio: pai, filho e espírito santo? Que relação existe entre essa Trindade e os Três Reinos de Nossa Natureza? Qual o sentido da expressão “E o verbo encarnou”, ou melhor dizendo:  verbo encarnado? Por que o trinômio: corpo, alma, espírito (plexo-físico, micro-plexo e macro-plexo)?
         Suscitadas essas indagações, tentar-se-á de forma clara e objetiva, desenvolver esses temas, os quais têm sido objetos de grandes estudos e de poucos resultados.
         Desde os primórdios da civilização deste Planeta, que os conhecimentos do mundo espiritual, foram cobertos pelo manto do segredo, do mistério, da ocultação.  A transmissão de parcos ensinamentos nesse campo deu-se através de símbolos, sinais, parábolas e através da linguagem quase sempre usada no sentido figurado.
         No Egito, o culto aos mortos foi levado ao seu mais alto estágio; a dinastia dos faraós, através de técnicas científicas desenvolveu a preservação do corpo físico, objetivando a imortalidade da alma se supunha ali existir.  Na Grécia antiga, as pessoas consultavam os Oráculos. Para acessá-los, tinham que se submeter aos rituais ali fixados, normalmente do conhecimento de poucos. Em Roma, a multiplicidade de Deuses, submetia seus habitantes a cultivarem cultos de toda ordem, uma vez que para cada situação terrena do ser humano, um determinado Deus se responsabilizava.
         Sob o domínio do império romano, estava os hebreus, povo semita da antiguidade, do qual descendem os atuais judeus. Ali habitavam nas proximidades do Mar Morto e do Mar Mediterrâneo, as cidades de Samaria, Galiléia, Belém, Hebrom, Nazaré, Cafarnaum, Jericó, Betânia, Betsaida e outras que estão registradas nos Evangelhos.
         Esses povos aguardavam, com ansiedade a chegada do “Messias”, uma espécie de “enviado divino” que iria libertá-los do jugo que lhes impunha o império romano. Os profetas, magos e adivinhos da época já tinham feito tal previsão e não tardaria o dia por todos esperados.
         Nasceu, então, Jesus, nos arredores da pequena cidade de Belém. Posteriormente reconhecido como “o enviado”, veio trazer a esperança para aquele povo sofrido e já incrédulo. A obscuridade e cegueira que os atingia era tanta que não tiveram nem a sensibilidade de perceber a presença desse ser luminoso, senão depois de sua partida desta vida terrena.
         Jesus veio com missões específicas. Uma delas foi a criação de um sistema que permitisse aos espíritos em trânsito tão logo se libertasse do jugo terreno, se acomodarem em local mais adequado, visto que em sua grande maioria não estavam conseguindo ultrapassar a forte corrente magnética que nessa época circundava o plano físico. Assim, Jesus criou o Sistema Crístico, para nós conhecido como Canal Vermelho, ou seja, um plano intermediário entre a Terra e os Planos Superiores, no qual se encontram departamentos, divisões, setores, todos, destinados à recuperação de espíritos em trânsito e com destinos às suas origens.
         Além disso, Jesus introduziu novos ensinamentos doutrinários, os quais em sua maioria desafiavam aqueles provenientes dos sacerdotes e profetas que os antecederam, gerando perseguições de toda natureza por parte dos rabinos e autoridades religiosas locais.
         A grande chave trazida por Jesus está relacionada com a tríade pai, filho e espírito santo.  Essa é a Chave do Evangelho.
         Pai, a primeira pessoa da Trindade. Aquele responsável pela criação. A origem de todos nós. Aquele sem o qual não é possível a perpetuação da espécie humana. Esse Pai seria Deus Todo Poderoso, o criador de todo este universo? Ou seria apenas uma forma de referência sobre a existência de Deus? Seria correto afirmar-se que Deus está em cada um de nós, uma vez que por Ele fomos criados à sua imagem e semelhança? Todas essas indagações podem ser respondidas positivamente. Por Deus Pai Todo Poderoso todos nós fomos um dia criados à sua imagem e semelhança e um dia cada um terá de retornar à morada celestial.
 Como diz Seta Branca: O homem é uma entidade espiritual, que só pode ser feliz conhecendo o caminho de volta ao seu lar espiritual, de sua origem, do seu reino, da sua personalidade em Deus. [45] Essa forma divina é o macro-plexo ou perispírito. Deus, em sua infinita sabedoria, através da substância divina, centelha divina ou charme, centelha extra-etérica, permite sua presença na Terra ao unir-se ao plexo-físico ou corpo.
  Destarte, esse raio de luz que se projeta além do nosso invólucro corporal é, portanto, o Pai ou o Macro-Plexo ou Plexo Etérico, formado de uma substância não terrena, imaterial, espiritual ou incorpórea, em suma, um Reino da Natureza.
         O Filho, segunda pessoa da Trindade. É o fruto da criação. É o produto da concepção. É o resultado da perpetuação da espécie humana. É obra e orgulho do Pai. Conduz em seu íntimo, a substância que o originou, a centelha divina emanada do seu criador, o Pai. É, portanto, o Corpo Físico ou Plexo-Físico, mais um Reino da nossa Natureza.
         O Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade. É a expressão vibratória do espírito. É, também, pura expressão de vida. Executa sua tarefa através da Alma ou Micro-Plexo. A alma divina exige o bom comportamento do espírito.
A alma está sempre em busca de sua origem. E sua origem é divina. É tal a sua importância como um dos Reinos de Nossa Natureza, que sua ausência inviabiliza completamente a trajetória de um espírito encarnado, haja vista que um Corpo sem Alma é como se não tivesse vida.
Uma característica impar da Alma é que ela pode desprender-se do Corpo, ir ao cósmico por sua livre expressão vibratória, porém não se desprende do perispírito, dando prosseguimento ao processo evolutivo deste, para que santificado o seja algum dia. Alma, assim compreendendo, é sinônimo de vibração, de vida. E somente Deus Pai Todo Poderoso dá vida, vibração e movimento aos seres vivos.
         Eis, portanto, em resumo, a Chave do Verbo Divino: o conhecimento da Trindade. E ao dizer-se “E o verbo encarnou”, ou “verbo encarnado”, é o mesmo que afirmar-se que a presença divina, a substância divina, o “prana”, se fez presente no homem encarnado, no Filho do Pai Celestial. O verbo no sentido figurado é a palavra, a expressão. Em outras palavras, o verbo encerra um acontecimento. Este não se realiza sem uma ação, sem animação, sem movimentação. Em havendo ação, ânimo, movimento, há a manifestação do Espírito Santo, da alma em sua expressão vibratória.
Portanto, há “verbo encarnado”, se houver O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Não existiria o Filho sem o Pai (o corpo físico, sem o perispírito ou macro-plexo), nem o Espírito Santo, sem o Pai (o micro-plexo sem o perispírito ou macro-plexo). A trindade só está presente no verbo encarnado, pela unificação dos Três Reinos de Nossa Natureza.           
         Essa tríade é fundamental para a compreensão do conhecimento, da sabedoria e da inteligência. O conhecimento emana de tudo aquilo que é apreendido pelos nossos sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato. Assim, todas as formas físicas, materiais, sensíveis, dimensionais, nos trazem de alguma forma, por menor que seja, um raio desse conhecimento.
Por essa luz transitória o filho adquire o conhecimento. Destarte, pode-se afirmar que o conhecimento é passível de transmissão. O conhecimento é atributo do filho. A transmissão do conhecimento ocorre de forma lenta, gradual e ininterrupta. A cada dia que passa adquire-se um novo conhecimento.
Daí porque a chave para a aquisição do conhecimento é a tolerância. Tolerância como capacidade de conviver harmoniosamente com todos os semelhantes, os quais têm muito a ensinar, a transmitir. Portanto, o não exercício da tolerância pode conduzir o espírito à falta de esclarecimento, de conhecimento, de luz transitória.
         A sabedoria, diferente do conhecimento, não se transmite. Ela é inerente à alma, ao micro-plexo. Está na sua própria expressão vibratória. Na própria manifestação do Espírito Santo. É fruto de um aperfeiçoamento. Para se ter sabedoria há uma presunção de que se tenha chegado primeiro ao conhecimento. 
Para tornar-se um sábio, além da tolerância, a humildade é condição sine qua non. Quanto maior a humildade, maior a sabedoria que emana do ser. Ser sábio, pois, é saber discernir entre o que é importante e o que não é. É não ter dúvida quando tiver que decidir por uma dessas duas grandezas: o sentimento e a razão, pois sabe que aquele emana do físico e esta do espírito. Um provém do Filho, a outra do Pai.
         Por fim a inteligência, a sede do conhecimento e da sabedoria. A inteligência só pode emanar do Pai Celestial. Assim, provém do Macro-Plexo ou Perispírito. Essa forma é Deus em sua figura simples e hieroglífica. Eu (perispírito) sou nascido de Deus Puro dos Puros. Portanto, sou puro, pois criado à sua imagem e semelhança. Se Deus Pai é a Suprema Inteligência, sendo eu seu filho espiritual, posso dizer que sou um ser inteligente.  A inteligência, tal qual a sabedoria, não se transmite. Já se nasce com ela. Ela faz parte do ser. Para que a inteligência seja exteriorizada, há uma presunção natural de que esse espírito tenha conhecimento e sabedoria, ou seja, tolerância e humildade. Em havendo esses atributos, pode-se afirmar que existe o amor, a substância mais próxima da perfeição, forma purificada da essência divina, fonte de inteligência. Assim pode-se afirmar: a vida de Deus é a vida do ser humano, e com Ele vibra-se em harmonia e integridade.

4. CONCLUSÃO
         As considerações aqui encetadas não esgotam os temas aqui tratados. Ainda haveremos de nos aprofundar em cada um deles, permitindo-nos, cada vez mais, compreendê-los em seus significados e conteúdos, para, assim, termos uma pequena idéia do que representa essa PRIMEIRA PÁGINA DO EVANGELHO DO III MILÊNIO, como dizia a Clarividente Neiva Chaves Zelaya – TIA NEIVA, ao referir-se sobre a Carta Aberta ora comentada.

ADJUNTO OGARIAN – MESTRE ARAUJO
           




[1] Tia Neiva desencarnou no dia 15 de novembro de 1985.
[2] Mediunismo é o conjunto técnico-doutrinário que estabelece as maneiras de manipulação da mediunidade. (SASSI, Mário.  No limiar do Terceiro Milênio, 2ª.ed. Brasília: Editora Vale do Amanhecer, 1974. p. 20.
[3] A Coordenação dos Templos do Amanhecer – CGTA, já tem cadastrado em seus arquivos  mais de 800 (oitocentos) Templos; já passam de 100 (cem)  Templos do Amanhecer que estão sob a coordenação da OSOEC (Templo-Mãe); aproximadamente 30 (trinta) Templos do Amanhecer estão sendo coordenador pela SETA – Sociedade Espiritualista dos Templos do Amanhecer; e cerca de outros 20 (vinte) Templos do Amanhecer estão sendo auxiliados pelo Trino Sumanã, Mestre Michael Hanna; um pequeno número de Templos não estão vinculados a quaisquer das siglas, porém seguem rigorosamente o Livro de Leis e Chaves Ritualísticas  para o funcionamento dos trabalhos mediúnicos.  
[4] Nestas mensagens,  Pai Seta Branca teve como médium de incorporação Tia Neiva.
[5] Descartes, René. Os pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultura, 1999. p. 36.
[6] TIA NEIVA. Cartas Abertas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 2002. p. X.
[7] SASSI, Mário. Curso de Estrelas – 1ª. aula (colaboração do Trino Amuruã, Mestre Lisboa extraiu esta aula de fitas cassetes que gravou durante o Curso).
[8] TIA NEIVA. Cartas Abertas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 2002. p. 55.
[9] “Cada CICLO da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário. Isto explica os signos. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos originais evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõe as leis do perdão, do amor e da tolerância. (...) Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. O signo seguinte, que irá predominar sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mas etérica, mais permeável para as coisas espirituais. ” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no livro “2000 – a Conjunção de Dois Planos”.
[10] Op. cit., p. 235-237.
[11] Idem, p. 217.
[12] ZELAYA, Carmem Lúcia. Símbolos na doutrina do vale do amanhecer. Planaltina: Tia Neiva Publicações Ltda, 2009. p. 19.
[13] Ibid., p. 221.
[14] Ibid., p. 221.
[15] Ibid. p. 229-230.
[16] Ibid. p. 228-231.
[17] Ibid. p. 222-223.
[18] Op. cit. p. 83.
[19] Ibid., p. 83.
[20] Ibid., p. 222.
[21] ZELAYA, Neiva Chaves. Cartas Abertas. Planaltina:  Editora e Livraria Vale do Amanhecer, 2002, p. 83.
[22] Op. cit. p. 89.
[23] Ibid., p. 224.
[24] Ibid. p. 222-223.
[25] NEIVA, Tia. Leis e chaves ritualísticas. 3ª. ed. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1977, p. 67.
[26] TIA NEIVA. Cartas Abertas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 2002, p. 160-161.
[27] Ibid., p. 218.
[28] SASSI, Mário. Instruções práticas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1999. p. 41.
[29] NEIVA, Tia. Mensagens de Pai Seta Branca. 4a. ed. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1991. p. 21.
[30] Idem.
[31] TIA NEIVA. Leis e Chaves Ritualística. 3ª. edição.  Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1977. p. 260.
[32] TIA NEIVA. Cartas Abertas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 2002. p. 220.
[33] TIA NEIVA. Leis e chaves ritualísitcas.3ª. edição. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1977. p. 261.
[34] TIA NEIVA. Cartas abertas. Op. cit., p. 222.
[35] Op. cit., p. 89.
[36] Ibid., p. 85.
[37] NEIVA, Tia. Mensagens de Pai Seta Branca. 4a. ed. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1991. p. 18.
[38] Ibid. p. 19.
[39] NEIVA, Tia. Autobiografia missionária. 1a. ed. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1992. p. 66.
[40] Idem. p. 70.
[41] Ibid. p. 71.
[42] SASSI, Mário. Curso de Estrelas (1ª. aula).
[43] SASSI, Mário. Instruções práticas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1999. p. 14-16.
[44] Op.cit., p. 16.
[45] NEIVA, Tia. Mensagens de Pai Seta Branca. 4a. ed. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 1991. p. 27.