quinta-feira, 3 de julho de 2014

Mensagem dirigida ao Povo Ogarian em 31.09.2009

Salve Deus!
Mestres e Ninfas deste Amanhecer,

            Estamos hoje encerrando mais um ano de jornada missionária, a qual cada um de nós se comprometeu trilhar, assumindo os compromissos individuais. Diz nossa Mentora e fundadora desta Corrente (Tia Neiva):  Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados do bem, assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir, porém tão logo chegamos, pagamos centil por centil do que prometemos.[1]  Dessa forma, estamos dando seguimento ao processo evolutivo, objetivando retornar um dia à nossa origem.
            Nunca devemos esquecer que átomo por átomo um dia – não sabemos onde, quando e como -  fomos criados por Deus Pai Todo Poderoso, que nos fez à sua imagem e semelhança.
            Pelo pouco que entendemos e que nos foi ensinado pelo 1º. Mestre Sol Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi, somos oriundos do Planeta Capela, por nós apelidado de  Planeta-Mãe ou Planeta-Monstro – não porque seja parecido com um animal, mas devido ao seu tamanho em relação à  Terra. Seus habitantes são gente como nós, espíritos ocupando corpos físicos. São moleculares, mas sua composição é diferente da nossa[2].
            O objetivo de todos nós que encarnamos neste Planeta Terra é retornarmos para nossa morada de origem, o Planeta Capela. É ele que preside os destinos da Terra desde o princípio e seu contato com os terráqueos se faz de muitas maneiras.

Eles agora virão, como já vieram no passado, fisicamente. Virão para nos ajudar na difícil e catastrófica passagem deste Milênio para o próximo. (...). Seus aparelhos irão causar assombro e boa porção da humanidade vai se apavorar, mas isso faz parte da sua didática. Muitas vezes é preciso ao ser humano se assombrar e se apavorar para poder enxergar a própria realidade.
Basta imaginar, por exemplo, um imenso aparelho metálico sulcando os céus em velocidade fantástica, com resultados danosos para as aerovias, as comunicações e o equilíbrio da atmosfera, para termos uma idéia do que pode acontecer.
 Se quisermos estar realmente preparados para esse e outros acontecimentos fora do comum, devemos desde já ampliar nosso campo consciencional. Os pólos da Terra se aquecerão e o gelo neles contido irá se derreter.
 A imensa quantidade de água resultante irá se derramar pelos Continentes e com isso os mares mudarão de posição. Terras emergirão e outras serão submergidas. Montanhas se tornarão pequenas ilhas e rachaduras abissais cortarão a Terra em todos os sentidos. Os climas sofrerão grandes transformações e a água e o fogo se alternarão no fazimento da nova superfície da Terra.[3]

            Salve Deus! Mestres e Ninfas que pela benção de Deus escolheram este Município para seguir o roteiro de suas jornadas, sob a regência da RAIZ OGARIAN. Segundo nossa Mãe Clarividente, no mundo dos espíritos, onde as visões se encontram sem paixões, sem teorias, há uma só filosofia: SER OU NÃO SER. (...). O homem só se liga a outro como amigo e como irmão quando descendem de uma  só evolução.[4]

            Agradeço a Deus, Jesus, Pai Seta Branca, a rica e feliz oportunidade de ser escolhido para esta missão junto a vocês. O que nos liga é a força dos nossos transcendentes. O Pai Seta Branca nos colocou frente à frente. Lembremos do que ele nos disse, na Mensagem do dia 31/12/1972: Filhos, voltemos a 1959, quando geograficamente distribuí vossa jornada às árduas estradas, que os conduziram até 1972 e os conduzirão a 1984, onde as grandes dores só encontrarão alívio nos simples olhares extraídos dos vossos corações.
           
            A nossa missão foi distribuída por Pai Seta Branca de forma geográfica. Em cada cidade onde se ergueu um Templo do Amanhecer, há a projeção desse Grandioso Espírito do Poder Iniciático, irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

            Portanto, meus irmãos e irmãs, mestres e ninfas. Não vamos permitir que os reajustes entre dirigentes da Doutrina do Amanhecer, tenham o condão de modificar a missão que nos foi confiada de sermos o socorro final desta Nova Era.

            Não vamos cair no padrão do julgamento. Lembremos, mais uma vez, o que nos ensina nossa Mãe Clarividente: Hoje meu filho, te parece difícil, no entanto eu te garanto que é tão fácil amar a todos no Amor Incondicional, vendo nas coisas feias um bom sentido. Um missionário não luta contra seu irmão mesmo quando caminha em desatino, mesmo sem saber para onde vai, sem conhecer seu destino. Onde não é desejado procure ser afável, procure ser bom. Um homem sempre precisa do outro. Ensine o Amor a quem não souber amar[5].

            Tenho envidado todos os esforços para que nosso Povo se mantenha unido e dentro de uma coerência doutrinária, respeitando as leis, chaves,  rituais e ensinamentos do Amanhecer.

            Tenho buscado as forças que precisamos para seguirmos adiante. Não se preocupem que nada de mal nos atingirá, mormente se permanecermos coesos e na mesma sintonia.  Tudo que precisamos para o cumprimento de nosso sacerdócio é estarmos em paz e com o nosso sol interior iluminado. Uma mente equilibrada é a presença divina na Terra. Que nenhum de nós venha a trair nossa tribo. Aquele que trair chorará copiosamente e por ocasião do seu desembarque será chamado a prestar contas de sua jornada.

            Que estas poucas palavras possam despertar a consciência da grandiosidade da Missão   que nos foi confiada neste limiar do Terceiro Milênio. Se estivermos com nossas mentes em harmonia nada nos impedirá de sermos vitoriosos nesta empreitada missionária. Tudo dependerá da atitude honesta de cada um de nós.

            Que todos tenham um bem aventurado 2010. E que nesse ano nossas forças se multipliquem para que em nenhum momento sejamos atingidos pelas correntes negativas que emanam dos Vales Negros da Incompreensão.

Salve Deus! E boa sorte a todos.

Adjunto Ogarian, Mestre Araujo



[1] Zelaya, Neiva Chaves. Cartas Abertas. Planaltina: Ed. Vale do Amanhecer, 2002. p. 54. e
[2] SASSI, Mario. 2000. Conjunção dos Dois Planos. Brasília: Editora Vale do Amanhecer, 1976. p. 31.
[3] Op. cit. p. 32-33.
[4]  ZELAYA, Neiva Chaves. Cartas Abertas. Planaltina: Editora Vale do Amanhecer, 2002. p. 159.
[5] Op. cit. p. 233.

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